Então tá, poderia ser um menino. Mas o engraçado é que aquilo não me parecia confiável, havia algo que não encaixava, para o meu gosto. Mas enfim, resolvemos não contar para a Luiza, a filha do Bruno, de que o bebê já era 90% menino. Queríamos que ela participasse da confirmação da notícia estando presente na ecografia.
Com hipótese do menino, resolvemos pelo nome de Marcelo. E o Bruno começou com seus devaneios: "Déia, tu já pensou se o Marcelo resolver correr de motocross? Eu vou dar o maior apoio!!", e mais: "Vou guardar o Fusca pra ele e ensiná-lo a dirigir logo, pra ficar bom no volante...". Ai, meus sais!!!! Eu só acariciava a barriga e dizia: "Marcelo, meu filho, tu não vais gostar de moto, isso é muito perigoso!" Já não me basta o pai loquiando de moto e lidando naquele maldito fusca, agora quer levar o guri para o mal caminho??
Num belo dia, o Bruno me disse que queria que o nome do bebê fosse Pedro, e não Marcelo. Estávamos na casa dos nossos vizinhos e amigos Vânia e Paulo. Eu discordei, disse que seria Marcelo e ponto final. O Paulo, muito espirituoso, começou com uma história mais ou menos assim:
- Imagina daqui uns 14, 15 anos, as gurias dizendo pras mães: "Mãe, vou estudar na casa do Pedro, do Pedro Piça..."! Pronto!!! O Bruno adorou a idéia e o guri já tinha inclusive o segundo nome: Pedro Piça.
Para evitar o pior, decidimos mesmo que quem iria decidir entre Marcelo e Pedro (sem o Piça), seria a Luiza, quando chegasse no Brasil dali há alguns meses para passar as férias.
Nena! Ri muito com a história do Pedro! Tu é mara contando histórias...beijão, sucesso com o blog.
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