terça-feira, 3 de janeiro de 2012

É um menino!

     Com 12 ou 13 semanas, as gestantes fazem um exame chamado de translucência nucal. É uma ecografia onde se mede a distância da nuca do bebezinho, uma curvatura que tem ali ou algo do gênero. Dependendo da medida, pode-se fazer exames mais específicos para diagnosticar possíveis anomalias do feto. Enfim, quando cheguei na 12ª semana, o Bruno me acompanhou até a médica para a realização do tal exame. Medidas ok, veio a pergunta que eu queria fazer desde sempre: "E aí, Dra., já dá pra ver  se é menino ou menina"? Ela disse que pela protuberância que poderia se ver, 90% de chance que seria um menino. Mas que era muito cedo pra dar 100% de certeza e teríamos que fazer outra ecografia dali há um tempo para podermos ver melhor e confirmar ou não a suspeita.

     Mas aí o estrago já estava feito! O Bruno saiu do consultório eufórico! Disse que no tempo de colégio, se ele tirasse 9 passava por média! E a notícia de que tínhamos um menino a caminho se espalhou. O pai do Bruno disse que finalmente a família teria sequência, o meu pai já estava providenciando uma forquilha para fazer um bodoque pro guri (mesmo que desconfiando dos tais 90%... ele disse que tínhamos que ter certeza absoluta antes de contarmos para Deus e o mundo que teríamos um menino). 

     Para quem não sabe, o Bruno tem uma teoria que ele aplica para adivinhar o gênero dos herdeiros (as) dos casais de amigos. Se o pai da criança era muito "formigão" quando mais novo, o primeiro filho é sempre mulher. Lê-se "formigão" aquele cidadão que pegava todo mundo, namorava  meia dúzia por vez e não era fiel a nenhuma. O popular galinha. Segundo ele, o pai da menininha em questão passa de consumidor à fornecedor (aquela velha piada machista...). A teoria se aplica só para o (a)  primeiro (a) filho (a), segundo quem a desenvolveu (meu excelentíssimo marido), já que a maioria dos nossos amigos estão providenciando os (as) primogênitos (as). A margem de erro é sempre de 10%, e verdade seja dita, ele quase sempre acerta mesmo.  Já que o nosso bebê era um menino, era prova mais do que concreta de que o Bruno estava quieto. Ahã... sei! Aguardem cenas dos próximos capítulos.



    

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