quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Peitos: antes e depois

     Não amamento mais a Laura no peito desde o dia 29 de novembro. Ou seja, chegou ao fim a era titão. Sem traumas, choradeira nem outro sentimento ruim, simplesmente e gradativamente aconteceu. Há tempos que as mamadas já não matavam a fome da Laura, pois as mamadeiras com leite em pó e as comidas se encarregavam disso. O peito era um momento de aconchego, carinho, que agora foi substituído pelo fato da Laura entender que aconchego e carinho podem ser dados em forma de beijo, abraço e um colinho gostoso.
Já estou com saudades dos nossos momentos, da mãozinha dela no meu rosto, mexendo na gargantilha com a bonequinha pendurada, nos meus cabelos, dos olhinhos castanhos me fitando enquanto ela mamava... mas o bebezinho frágil foi-se, juntamente com os peitos da mamãe.

     Já escrevi aqui que adorava meus cabelos loiros e meus peitos. Sobre os loiros já deliberei, hoje o post será dedicado aos peitos. Eles começaram a se manisfestar quando eu ainda era muito nova. Com 12 anos, já tinham o tamanho da minha idade adulta. Analisem a cena: adolescente , se achando gente, com uns peitos grandes, usando duas camisetas pra esconder o sutiã dos colegas que faziam bulling com as gurias que já usavam tal acessório (sim, o bulling não é modinha, já tinha isso no meu tempo), sendo que a maioria das colegas de aula e amigas ainda não tinham os peitos crescidos.

     Quando me perguntavam o que eu queria ganhar de 15 anos, dizia com uma certeza absoluta: "Uma plástica pra diminuir os peitos". E o tempo passou, todas as gurias criaram peitos e meu trauma dissipou-se. Passei a adorá-los. Eram do tamanho ideal, nem muito grandes, nem muito pequenos, empinadinhos, ficavam lindos em biquinis e com qualquer roupa que eu usasse.

     Falo no tempo passado, porque hoje, a realidade é outra. Eles ainda "dão um caldo", mas estão caidinhos e bem menores. Não pensei ainda na possibilidade de ter outro (s) filho (s), meus pensamentos no momento estão voltados seriamente em investir num silicone. Enquanto não tomo a decisão se aumento a prole ou as peitiolas, dou uma disfarçada boa com os sutiãs com bojo que salvam os modelitos.

     Saber que eu nutri a Laura do nascimento aos seis meses de vida exclusivamente com a minha produção leiteira e ver todo o carinho e amor que envolve o ato de amamentar me faz ter certeza que valeu a pena cada mamada  e algumas mordidas da pequena.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Graduada e Pós Graduada



O primeiro quadro de formatura da Laura.

Essa semana foi cheia de acontecimentos na família TurraSala. A Laura "graduou-se" no Berçário I na creche. Como comentei no post anterior, a febre nos impediu de comparecermos à colação de grau. Qual a minha surpresa na quarta feira (quando levei ela pra creche) quando vi que ganhamos um quadro dos formandos do Berçário I e II, todos de toga e chapéu com plumas, uma coisa de linda!!! Faz parte do pacote uma mochila (a "muchi"), com a foto da Belezinha estampada na frente. Luxo.

    Comentário do Bruno á noite, depois que a Laura caiu em sono profundo: "Tu vês... depois de 1 mês de aula a Laura já se graduou.". Então complementei o comentário dizendo que ela se formou com honras, pois o objetivo que nos levou a colocá-la na creche foi alcançado. Em 1 mês tivemos um excelente resultado: nossa formanda está pesando agora 8,00 Kg, redondinho e medindo 0,71 cm.

     Na consulta com a Dra. Maria Antônia, depois da alegria da pesagem (santa creche!!), constatou-se a virose que andava provocando febre na Laura. Outros sinais do vírus do bem (assim chamado pela Dra.) são bolinhas vermelhas pelo corpo todo e placas na garganta, semelhantes á bolinhas de sagu. Começamos a dar a medicação prescrita e ela já está bem melhor. 

     Agora não há comida que a Laura refugue. Tudo é bom, tudo ela come. Claro que faz aquela cara de esquifoza logo que colocamos a primeira colherada de comida na boca, mas depois recebe bem todos os tipos de alimento. Ela e o Eduardo, filho da Fabi e do Everton, fazem uma dupla em se tratando de cara feia pra comida. E a fase que ela está é uma delícia. Entende tudo o que a gente fala, quer falar também (mesmo em bebenês) e responde balançando a cabeça pra sim ou não quando indagada sobre algo. 

     A mamãe Déia também se graduou essa semana. Depois de 6 anos, recebi finalmente o título de Especialista em Saúde da Família. Pós graduação que fiz em 2005 e 2006 em Santa Maria, e que por faltar algumas aluas, não recebia o diploma nunca. Me propus a assistir as aulas que faltei, mas por falta de turma, tive que fazer trabalhos pra recuperar as aulas. Mas a ladainha não acaba aí, ainda faltavam algumas horas/aula pra recuperar, e os abobados da enchente do IBPEX queriam que eu assistisse aulas em Porto Alegre, mas dos temas dos trabalhos que eu já tinha feito. Depois de meses de troca de e-mails e explicações esdruxulas e via sacra de um setor á outro da coordenação, essa semana chegou meu certificado.Não que isso vá fazer alguma diferença na minha vida aqui no consultório (o que me ajuda aqui é o título de especialista em Ortodontia, que por incrível que pareça, comecei depois do de Saúde da Família e terminei bem antes). Mas se algum dia eu precisar de pontos em currículo, posso me dar bem apresentando esse título.

Adicionar legenda



segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A febre

     Laura com febre desde sexta feira. Hoje teríamos a festa de final de ano da creche. Achamos por bem deixar a pequena quieta e tranquila. Não é uma coisa desesperadora, mas chega aos 38 e pouco e volta e meia ela fica enjoadinha e amuada.

     Pediatra amanhã pra ver a causa da febre que não passa.

     Fiquei sentida em perdermos a comemoração, mas são coisas que acontecem.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Esse cara sou eu... Rá!

     Estava num evento esses dias com algumas amigas, e um cantor local muito legal deu uma palhinha depois da atração principal. Repertório musical variado e  divertido. Como a maioria do pessoal era do gênero feminino, lá pelas tantas ele começa a cantar a última música do Roberto Carlos, intitulada "Esse cara sou Eu".

     Reação de algumas mulheres: Gritinhos e palmas.
- Aiiii!!!! Adooooro essa música!

     Reação da maioria das mulheres :Gargalhadas, muitas gargalhadas.
- Esse cara não existe!! É como Papai Noel e coelhinho da Páscoa! Huahuahua!!!

     A pergunta que não quer calar:
Se você estivesse nesse evento, daria gritinhos ou soltaria uma gargalhada em alto e bom som?

Folga do papai

     Final de semana de folga do Bruno é sinônimo de viagem em família.
     Fomos até Panambi pra conhecer os gêmeos do Everton e da Fabi "Creuza", minha colega de especialização e amiga, Eduardo e Valentina. Gafe minha não tirar foto das figuras. Eles são uns amores, se parecem muito com a Laura no gênio, são calmos e muito queridos. O problema é que são dois. É tudo em dobro. Naquela ocasião, especialmente, eram 3. Os dois ainda não caminham, mas a Laura estava por conta. Todos os locais limitados por eles por causa do andador, eram explorados á exaustão pela Belezinha.
Bueno, ótimo rever a Fabi e o Everton e maravilhoso conhecer os filhos deles. Esperamos visitá-los novamente em breve.

     Á tarde, seguimos viagem até Formigueiro, onde moram o tio Eduardo e a Tia Dione, os dindos do Bruno. Estive com eles só duas vezes, uma no nosso casamento e outra o ano passado, quando eles vieram á Santa Rosa e ficaram só um dia aqui. Mesmo convivendo pouco, gostei muito deles. Depois desse final de semana, passei a gostar mais ainda.

     Eles forma um casal muito especial. Parceiros, engraçados, simples e muito gente boa. Moram num lugar lindo e tranquilo, perfeito pras andanças da Laura. Nos sentimos muito bem acolhidos e queridos lá. O tio Eduardo, saudoso do neto, se esbaldou com a Laura.  Fez ela dormir, levou ela pra andar de trator, brincou bastante com a pequena. A tia Dione nos recebeu com um quitute melhor que o outro e também se envolveu com a Neninha. Mostrou as galinhas, os patos, passarinhos e as ovelhas pra Laura. Diversão total!  A Bella aproveitou também, explorou todos os cantos do sítio e até tocou as ovelhas junto com a Coleira, a cadela ovelheira de lá.   Certamente voltaremos a passar as folgas do Bruno com eles.

Apresentação às ovelhas, ao fundo a Bella e a tia Dione

Ti Eduardo, Tia Dione e nós.

Naninha no colo do "vô Eduardo". 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Tudo acaba em pizza

     Eu e o Bruno passamos a semana toda tentando conhecer a nova pizzaria de Santa Rosa. Ainda mais que tem espaço Kid's e recreacionista. Pois bem, nossos amigos Fer e Kéko efetuaram a reserva e lá fomos nós seis, os casais e seus rebentos, Laurinha e Artur.

     Tudo lindo, tudo maravilhoso, a recreacionista muito atenciosa e querida com os pimpolhos. A Laura dava umas fugidas pra correr por entre as mesas da pizzaria e lá ia eu atras dela. O lugar estava cheio de conhecidos e o clima estava muito bom. Só que o Artur ficou "maguary"com um piazinho um pouco mala que estava no espaço kid's  e como já havia jantado (ficou sastisfeito com as entradas que foram servidas antes da pizza) o ambiente perdeu a graça e ele começou a ficar com sono.

     Resumo da ópera: embalamos a pizza e fomos comê-la na casa da Fer e do Kéko. Lá chegando (loucos de fome), a Laura resolveu dar um baile pra dormir. Depois de 1 hora de naninha, caminhadas pela casa e acomodação, ela pegou no sono e conseguimos finalmente jantar.

     Sair com criança sempre é uma surpresa. Mas a nossa sexta á noite com as crianças foi legal e pretendemos repetir o programa.

Dando nome aos bois

     O cobertor cinza, amigo inseparável da Laura, era simplesmente chamado por nós de "cobertor". Esses dias, a vó Lulu comentou que tínhamos que colocar um nome no dito cujo. Sugeriu "gotoso", mas ficou por isso mesmo. 

     Dali uns dias, o Bruno estava acomodando a Belezinha pra dormir, quando ela olhou pro cobertor, apontou pra ele e disse: "Nana" (ou Nãna, ou ainda Nâna.. fiquei na dúvida de como acentuar o cobertor. Se bem que agora resolveram extinguir todos os acentos que a gente levou uma vida toda pra aprender. Devo ter escrito certo na primeira tentativa.)

     Pronto, definido o nome do cobertor amigo.

     Pra se referir a mim, (mamãe), só sai um "mamama" quando o sono bate e ela começa com aquele choro falso. Quando a gente pede: 'Fala "mamãe" , Laura.'. Ela prontamente diz: "Dei, Dei".

     "Papai", com todas as letras ainda não saiu, mas tá quase.