quinta-feira, 24 de abril de 2014

Angélica e Fabi

     Na metade de março, a Angélica (que cuida muito bem da Laura desde os 4 meses dela) nos comunicou que iria trabalhar em outro lugar; em frente a sua casa, ganhando mais... sendo uma guria nova como é, dei a maior força, mesmo ficando muito triste com a notícia, torço pra que ela se dê bem. Seu último dia de trabalho foi na sexta feira dia 4 de abril, antes de sairmos de férias.  

     Ela é uma pessoa maravilhosa. Querida com a Laura, cozinha maravilhosamente bem, sempre deixou a casa em ordem, é responsável, prestativa, de total confiança. Todos lá em casa a adoram. 

     Em conversa com outras mães que tem pessoas de confiança cuidando de seus filhos durante pelo menos um turno no dia, senti a aflição e a cara de "putz, mas que saco!!" delas quando tocamos no assunto da saída da Angélica. Uma delas, que tem a Têre como funcionária desde que o filho nasceu, chegou a me dizer:

- Que me levem o marido, mas não a Têre!!

     Brincadeiras à parte, a verdade é que quando temos alguém que gosta dos nossos filhos e que cuidam deles como se fossem seus próprios, ficamos em paz, tranquilas. Sabemos que eles estão bem cuidados e que gostam demais das Têres e Angélicas que tão bem cuidam deles e de nós.

     Quando estava me acostumando com a ideia de ficar sem a Angélica, no final das férias, fiquei sabendo que a Fabi, nossa secretária do consultório, que nos acompanha há um tempão, também vai tomar outro rumo. Arrumou um emprego no laboratório do hospital, aqui perto do consultório. O mesmo caso da Angélica: guria nova, merece crescer. 

     Ela é uma secretária de mão cheia. Simpática com os pacientes, super eficiente (exemplo: quando eu pensava numa coisa, parecia que ela lia meus pensamentos), conhece tudo, todas as pecinhas das minhas gavetas de ortodontia nos mínimos detalhes, controla o estoque...  Seu último dia de trabalho será no final do mês.

     Duas grandes pessoas que eu tive o privilégio de conviver e aprender. Quero que ambas cresçam cada dia mais.  Estou triste em perdê-las de vista, mas feliz em poder ter feito parte da vida delas. 

     Sorte, meninas! E se precisarem de mim, estarei sempre à postos.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

O cereal

     Esses dias, assim que a Laura acordou, propus que ela trocasse o tradicional mamá matinal por uma tijela de sucrilhos. Como nunca tinha comido isso na vida, achou o  máximo a novidade. Colocei-a no cadeirão, colherinha à postos e nchi a tijela de Nascau Cereal, depois coloquei  um pouco de leite. Eu e o Bruno comemos algumas bolinhas do cereal pra mostrar o barulinho que elas faziam.

     Antes de experimentar tal iguaria, ela me encarou com um olhar de desconfiada, mas ao mesmo tempo curiosa, e perguntou:

- Isso é ração, mamãe??

     Depois de cairmos na gargalhada, respondi, juntamente com o Bruno:

- Não filha! É cereal!

     E pra fechar com chave de ouro ela concluiu:

- Parece a ração da Bella! Hahaha!!!

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Historinha de Páscoa

     Visitamos os amigos Caio, Neida e Haradia (faltou a Thanaia...) em Torres, alguns dias antes da semana da Páscoa. A tia Neida puxou o arsenal de brinquedos da casa pra Laura poder aproveitar.
 
     Havia um coelhinho, muito semelhante a um coelho de verdade. branco, olhos vermelhos, pelo branquinho... que a Neida colocava sobre um cinzeiro. O cinzeiro era preenchido com ovinhos de chocolate deliciosos. 
 
     Ela os colocava dentro do cinzeiro, o coelho branco sobre ele e chamava a Laura pra ver o que o coelhinho tinha feito. Era uma festa!!! O coelho diariamente colocava os ovinhos de chocolate e a Laura, feliz da vida, se esbaldava comendo os ovinhos.
 
     No dia em que fomos embora, o coelhinho estava no mesmo lugar (sobre o cinzeiro) e a Laura foi correndo pra ver se ele já tinha colocado os ovinhos. Vendo que nada tinha naquele dia, correu em direção á Neida com o coelho no colo, dizendo:
 
- Tia Neida! Não saiu ovo da perereca do coelhinho hoje! Ahhh, que pena!!

terça-feira, 8 de abril de 2014

Que dia!!!

     Por ser o nosso segundo dia de férias, a Laura extrapolou na chatice e nos "não", "não quero", "não vou". Acordou tri bem disposta, e logo em seguida começou a reinar com a história da comida. Não queria nada, "só mamá". Tranquei o pé com o mamá. Fomos até a Redenção pra passearmos. Birra e choradeira na hora de irmos almoçar. Consegui que ela comesse alguns pedaços de pastel no carro. Cena linda: eu com ela no colo, aos berros, com a mochila á tira colo, contando até 150, a Camila ao lado tentando acalmá-la, sem sucesso.

       O almoço foi um desastre. Encontramos o Dani no restaurante, e consegui comer a muito custo, pois ela estava impossível. Respondona, chorona, gritona...  na saída, avistou 3 escolinhas infantis do outro lado da rua e queria porque queria "ir na aula". Ficamos paradas em frente a uma das escolas por uns 10 minutos, e a Laura irredutível, tinha por objetivo maior do dia entrar na sala de aula mais próxima.

     Choradeira pra entrar no carro, acomodá-la no cadeirão e colocar o cinto de segurança. À caminho de casa, dormiu. Chegando no apartamento, outra briga pra colocar a fralda pra sestia da tarde, que não aconteceu. Tomou um mamá (pra seguir dormindo) e ficou correndo do quarto pra sala até ás 4 da tarde. Eu estava exausta, com os olhos fechando, mas não consegui dormir nem 10 minutos. A Camila tampouco, já que a Laura passava o tempo todo chamando a dinda pra conversar. Nem a Bella e a Olívia escaparam do furacão Laura hoje. Se esconderam embaixo do sofá pra fugir das investidas da crespa. Todos na rua, que  arriscavam um "oi, lindinha", "que bonitinha", "que fofa", levavam um olhar de fuzilamento e um "NÃÃÃO!!!". Só me restava dar aquele sorriso amarelo me desculpando e escutar os comentários posteriores ao grito: "Nossa, mas a pequena é braba, né? Hehehe!!"

     O Dani chegou a me chamar a atenção, dizendo que eu estava sendo muito bruta com ela. Admito que perdi as estribeiras. Me sentei na frente da Laura e expliquei o porque eu estava brava com ela. Pedi encarecidamente que ela parasse de fazer manha e chorar por nada, e que deveria começar a comer pra ter força pra brincar com a Martina. 

     Ás 6 da tarde, a Camila conseguiu que ela comesse uma banana. De lá até agora, consegui dar banho sem o dramalhão mexicano, e agora ela está brincando. Espero que nos demais dias o comportamento e o apetite da Laura dêem uma melhorada, pro bem das nossas férias.



segunda-feira, 7 de abril de 2014

Laura e a tesoura

     Quinta feira passada. Pela primeira vez em casa, a Laura teve autorização pra brincar com uma tesoura. Mostrei como ela deveria cortar o papel e ... passamos uns 20 minutos sentados no sofá da sala, observando o desenrolar da atividade.

     Cada vez que ela abria os dedos afim de abrir a tesoura, a boca abria na mesma proporção. Se o corte era grande, a abertura da boca ficava maior ainda. Quando avisávamos que ela estava de boca aberta, ela cerrava os lábios  e depois dava uma gargalhada.

     A atividade foi adotada como entretenimento na nossa casa. A Laura fica super concentrada cortando as folhas de rascunho que temos na sala. Tudo supervisionado, pois não queremos que o sofá, a cortina nem os cachos dela fiquem picotados.

      Não sei se as fotos conseguem passar o quão engraçado foi vê-la abrindo a boca conforme movimentava a tesoura, mas o registro foi feito. 




Aaaaabre a tesoura, e a boca também.

Férias

     Mesmo sendo totalmente avessa às comemorações natalinas, no último Natal presenteei o Bruno com uma passagem pra ver a Luiza agora em abril.  A correria do dia a dia, o trabalho durante os finais de semana e feriados e por vezes a grana curta, há 4 anos, faz com que uma visita à primogênita sempre seja adiada.

     Em conversa por e-mail com a Luciana, mãe da Luiza, em dezembro último, percebi que esse adiamento tinha que acabar.A Luiza é uma dolescente (já!!!) e precisa daquela atenção que todos nessa fase tem que ter, além de mais contato com o Bruno. Por isso comprei a passagem pra presentear o pai das nossas meninas. A data foi escolhida juntamente com a Lu, pra que o Bruno pudesse passar o aniversário da Luiza junto dela e aproveitar as mini férias de primavera, comuns nessa época do ano.

     De dezembro pra cá, muitas coisas aconteceram: grana apertada da nossa parte, que nos impossibilitou de tirar férias nos meses de praxe, minhas idas ao hospital, que me atrasaram a vida no consultório, uma nevasca imensa deixando a Luiza sem o spring break... mas a viagem do Bruno ficou de pé. Infelizmente eu e a Laura não poderemos acompanhá-lo dessa vez. Ficaremos uns dias aqui em Porto Alegre e vamos dar um pulo até Torres, de férias. A Laura ja´sabe que o papai vai visitar a Mana Luiza, e repete sempre que é indagada à respeito desses dias.

     Ontem fomos até Novo Hamburgo, na casa da mãe, do padrasto  e das irmãs da Lu, que está passando uns dias aqui no Brasil. Fomos muito bem recepcionados por todos. A Laura se encantou com a casinha de bonecas das gurias (dois andares, sacada... até eu queria ficar lá brincando!), com as pitangas, o balanço e o escorregador do pátio.

     Férias diferentes. Cada um pra um lado, mas certamente aproveitaremos, cada um à sua maneira. Cedo da manhã, o Bruno tomou o rumo do aeroporto. Assim que ele saiu, antes das 8 da manhã, a Laura despertou com a pilha recarregada em 100%. Achei que ela fosse dormir até mais tarde, pois pegou no sono ontem meia noite passada. Ledo engano. Acabamos de voltar do passeio matinal, recheado de corridas, risadas e conversas.

     Espero que o Bruno aproveite bastante a viagem pra descansar, rever os amigos que fez por lá e principalmente, ficar mais tempo com a Luiza, curti-la o máximo que der. Enquanto isso, ficaremos por aqui, desacelerando e curtindo uns dias de folga.