sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Enquanto isso, com a Laura...

     No domingo, dia 29 de dezembro, quando vim pra Santo Angelo a fim de trabalhar na segunda feira, decidi que aquele seria o dia de tirar o bico da Laura. Não quis associar o evento ao Papai Noel, e nem estava a fim de esperar até a vinda do coelhinho da Páscoa pra isso.  Mas daí , pouco antes da hora de dormir, a pequena resolveu esmagar uma abelha que se aproximou do seu cacho de uvas. Que dó!! Sei como dói uma ferroada de abelha. e o dedão da mãozinha esquerda ficou inchado, ela chorou sem parar por intermináveis quinze minutos... e eu dei o bico pra ela se acalmar. Depois que constatei que ela não é alérgica a ferroadas de abelha como o Dindo Dani e pelo próprio relato dela: "Já passou, mamãe. O dedo da Laula não tem mais dodói." , deixei pra tirar o bico na próxima noite.

     Na noite que se seguiu, já dormi no hospital e a operação "adeus bico" ficou engavetada até segunda ordem. Como citei no post anterior, na noite passada obtive total êxito na operação. Hoje de manhã ela acordou e disse: "A Laula dumiu sem bico! Viu, mamãe?!" E agora há pouco, me deu boa noite, virou pro lado e dormiu agarradita ao nana, mas sem o bico.

     Na quarta feira, queria ver a Laura, mas devido a regras do hospital, só deixam crianças visitarem pacientes nas terças, quintas e sábados, das 18:00 às 19:00. Então eu e o Bruno combinamos que a Vó Mari dormiria com a Laura na nossa casa, ele passaria a noite comigo no hospital e o Vô G voltaria pra Santo Angelo.   Eu no quarto do hospital, o Bruno entregando a chave da nossa casa pra mãe e o pai na pracinha perto do Hospital brincando com a Laura. Aquelas brincadeiras de segurar os braços das crianças e voar como avião, roda roda... até que a Laura ficou com a mãozinha caída, chorando e reclamando de dor. Já que estavam a menos de uma quadra do hospital, os avós e o pai da neninha resolveram consultar pra ver o que tinha acontecido. Na espera pela consulta, o Bruno puxou a mãozinha com todo jeito, escutou um "creck" e a Laura voltou a mexê-la normalmente. Fiquei sabendo do ocorrido quando tudo já tinha sido resolvido. O pai que ficou aflito, mas depois que tudo se ajeitou, o Bruno e a  mãe o acalmaram. 


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Debutando no rivotril

     Tenho que escrever rápido pois acabei de estrear no tal do Rivotril, e acho que pelo jeito não vou muito longe nas minhas divagações.

     Primeira noite do ano novo que eu passo em uma cama conhecida, perto da Laura, porém longe do Bruno (ossos do ofício de um casal moderno...). Saí do hospital hoje de manhã e vim pra Santo Angelo porque quero o colo da minha mãe e do meu pai. Até porque fiquei mais furada que peneira (soro, medicação nas mínimas veias que eu tenho me deixam parecendo que tomei uma tunda de laço, toda roxa) e com os miúdos sensíveis, depois de dias "baixada", e desse jeito fica complicado trabalhar. 

     As boas novas: Operação "adeus bico" obteve êxito. Sem traumas nem choradeiras homéricas. ela dorme como um anjo no berço, feliz e sem chupar o bico tão almejado.

     Chove torrencialmente na região. Isso faz com que a chapadeira do rivotril se potencialize mode on totalmente ( sinto que já não escrevo como quando em sã consiência...)

     Meu irmão foi passar a virada de ano numas praias hoots do Uruguai e me ligou agora, dizendo que se lembrou de mim lá, que eu iria adorar o lugar. Fiquei bem feliz. Mais feliz ainda por estarmos descobrindo coisas legais que temos em comum e que podemos fazer juntos (esse rivotril tá me fazendo viajar cada vez mais, que medo).

     Pedi um sossega leão porque nas duas últimas noites que passei no hospital pouco dormi. Minha uretra deu sinais de ter um halls preto nela e me sentia enjoada por causa dos antibióticos (mais enjoada do que já sou, huahuahua!!!). 

     Nunca tomei essas coisas, mas confesso que estou curtindo a doideira. Certeza que essa noite vou virar as patas e babar no travesseiro. 

Se achei deprê, triste ou se fiquei maguary em ficar o final de ano no hospital? Não. Chega de dramalhão mexicano. Mas isso é conversa pra outro post, pois agora definitivamente vou capotar o jipe.