sábado, 22 de junho de 2013

A Caipirinha

     Festa Caipira da creche, na sexta á tarde. Recebemos o recado na agenda na quarta feira.  Comentei com o Bruno que seria legal incumbirmos as vovós de procurar a roupa característica da época pra Laura. Na quinta, chovendo canivetes, vovó Lulu não pode ajudar a vovó Marilu a escolher o modelito. Mas a roupa e o chapéu caipira foram comprados pela vovó Marilu.

     No dia da festa, a belezinha dormiu até ás 10:00, matando a aula pela manhã. Na hora de vesti-la para o grande evento, choradeira, birra e gritaria. Pra fazer as pintinhas nas bochechas, o escândalo foi grande. Depois de pronta, a Laura se acalmou e até desfilou pra Angélica e pra vó Lulu, que veio vê-la vestida de caipira. Não conseguimos fazer xucas nos cabelos nem enfeitar mais a neninha. 

     Deixei-a na creche ás 13:30 e fui buscá-la ás 17:30. A tia Elaine disse que ela fez sucesso no berçário, que trabalhou como monitora dos pequenininhos. Virou a atração dos menores pela performance na dança e pelas conversas.  Voltou pra casa com três xucas nos cabelos e o registro de fotos da tia Keka, já que a mamãe e o papai tentaram em vão tirar fotos da nossa caipirinha (todas as que tiramos saíram tremidas). 

     Segue abaixo duas fotos do mês de junho, do ano passado e deste. Prometo postar uma foto da nossa caipira na festa.

Laura com 7 meses, junho de 2012.


Laura com 1 ano e 7 meses, junho de 2013.


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Ommmmm

     Sou praticante de Yoga há um bom tempo. Pratiquei assiduamente dos 15 aos 17, depois só voltei  com meus 29 anos. Durante a gravidez da Laura, mesmo com a barriga pesando e tendo que chupar Magnésia Bisurada durante as aulas, só parei de frequentar as aulas no último mês. Retornei assim que o Dr. Juarez me liberou pra volta das atividades. Tive que parar de novo por causa dos meus joelhos. 

     Há um ano e pouco que sinto muita falta das aulas da Cissa (Cirene), minha profe de Yoga desde sempre. Pois no inicio de junho, num dia que definitivamente seria melhor se eu tivesse ficado deitada na cama, de tão estressante e louco, me deparei com o folder da XXIII JORNADA DE AUTOCONHECIMENTO E GERENCIAMENTO DE STRESS.

     Como meus joelhos estão sob controle (fisioterapia semanal com a Vivi, desde novembro...), me inscrevi, avisei o Bruno que ele ficaria coma Laura  de sexta, dia 14, a partir das 18:00 até domingo, 16, por volta das 17:00. Saí do consultório da sexta, arrumei minha pequena mala, dei tchau aos meus amores, desliguei o celular e fui rumo ao Mosteiro da Transfiguração, aqui em Santa Rosa mesmo, sem conhecer ninguém além da Cissa e do Jorge, o casal responsável pela Jornada.

     O resultado? 97% de aproveitamento. 3% foram desperdiçados devido ao sono que me limitou em algumas práticas no último dia, mas nada que não possa ser recuperado na próxima Jornada. 

     Acessei uma parte de mim que estava escondida pela correria do dia a dia, pelos problemas e por muitas vezes deixar a preguiça tomar conta do meu ser. 

     Voltei a praticar o Yoga e quero que essa filosofia de vida faça parte da minha vida. Não vou contar detalhadamente tudo o que se faz num final de semana longe da família e da nossa casa, pois isso é uma experiência pessoal e indescritível, ao meu ver. Só faço o convite aos que querem investir em si próprios e na sua qualidade de vida: desacelerem, respirem e cuidem de si. Já é um início e uma grande coisa a se fazer.
Namastê!




segunda-feira, 10 de junho de 2013

A mesma.

     Volta e meia, graças ao advento do Facebook, tenho notícias de alguns colegas do tempo de faculdade.  Cito duas figuras que infelizmente nunca mais vi ao vivo e a cores. A Mérupe, que mora na Itália e o Adelar, que foi meu colega de turma e se formou comigo. Vai ver eles nem se lembram um do outro, mas certamente se cruzaram pelos corredores e na clínica da Ulbra.

     A Mérupe me disse que se lembra até hoje de um episódio meu da faculdade. Algo do tipo enrolar a caneta de alta rotaçào na touca... nào me lembro disso. Mas ela me escreveu esses tempos contando que ainda dá muita risada se lembrando de como eu contei a história num almoço do pessoal.

     O Adelar, esses dias comentou uma publicação minha no Face, dizendo que eu não devo ter mudado nada do tempo de faculdade pra cá.

     Fiz toda essa introdução pra contar que que me lembrei dessas duas figuras semana passada no consultório. Adentremos então ao maravilhoso mundo odontológico. Um dos itens de biossegurança  aqui do consultório são os saquinhos de sacolé, colocados sob as canetas e a tríplice ( ao pessoal que não é da área: o instrumento que faz o barulho que vocês detestam e a mangueirinha que sai água e ar...). Quando preciso utilizar algum deles, furo a ponta do saco pronto. 

     Vamos ao fato: Estava fazendo a manutenção mensal de um paciente de orto quando achei que tivesse furado a ponta do sacolé da caneta de alta rotação (a que faz o pior barulho...). Quando acionei o pedal, o saco estourou, o paciente deu um pulo da cadeira por causa do estouro, e eu, assustada também, mas com o intuito de relaxar o clima, dei um grito a là gauderiês: "Ihuu!!" (entenderam o "Ihuu!!"?? Pena que não tem um dispositivo pra eu gravar esse meu grito gaudério e reproduzir aqui no blog.)

     Quando olhei pro paciente, ele estava rindo, a Fabi (fiel secretária) rindo também, e eu rindo mais ainda. Pedi desculpa ao paciente pelo "descontrole", olhei de ladial pra Fabi e segui rindo, mas eles não viram por causa da máscara.  

     Aí me lembrei da Mérupe e do Adelar. É pessoal, não mudei muito do tempo de faculdade pra cá. Continuo tendo meus rompantes que fazem muita gente rir, mesmo em momentos que minha seriedade deve prevalecer. 

     Em tempo: sou uma profissional responsável, trabalho sério e procuro proporcionar tratamentos resolutivos aos pacientes que me procuram. Mas bem sei que não é todo mundo que curte sentar na cadeira de um dentista, por isso uma gracinha de vez em quando vai bem. Ou não?

A ONG da Veruska

     Segunda feira atípica. Fui a Santo Ângelo e deixei a Laura em casa, aos cuidados do papai e da Angélica. Tudo porque a vó Mari e o vô G foram viajar.

     Assim, tive um tempo livre antes do almoço e do trabalho da tarde. Fui visitar e Veruska e o fofo Beni.
Adoro conversar com ela. A gente se diverte, dá altas risadas, fala sobre tudo, coisas sérias, outras nem tanto... muito bom.

     No meio do papo, surgiu uma idéia da Veruska que eu adorei. "Bem que a gente podia criar uma ONG ou algo assim pra ajudar as mães, né??". Taí! Baita idéia. Não se sejamos as melhores mães do mundo, mas que uma ajudinha sempre vai bem, isso é verdade.

     Verdade, verdade mesmo é que a maternidade transforma a mulher e cada uma reage a ela de uma forma. Tem as que esquecem se já tomaram banho ou se escovaram os dentes no dia. Existem outras que permanecem no salto, maquiadas e com as unhas feitas independente de quantas noites passaram em claro na semana. Outras largam tudo e somem no  mundo (já contei uma história aqui no blog sobre esse fato...). 

     As que ficam e assumem a bronca, querem sempre fazer o melhor pelos rebentos. Mas ás vezes erramos. Nunca por maldade, má vontade ou negligência, mas sim por estarmos cansadas, com sono, desatentas, estressadas, bravas. Erramos porque somos humanas! Mais um agravante nessa parte: erramos porque não sabemos como é ser mãe. O que é certo e o que é errado? Dizem que o segundo filho se tira de letra. E dizem também que nunca uma criança é igual á outra, mesmo sendo irmãos.

     Surgem as dúvidas: sendo a Laura esse amor de querida, irei eu me aventurar a ter outro filho que seja o oposto dela e puxe por mim (uma sarga galega, chorona, chata, etc, etc até os 3 anos de idade??)?
E a Veruska, tendo o Beni fofo largando o bico com um ano e pouco e ainda mamando no peito na madruga, terá coragem de aumentar a família e trabalhar fora? O que vale mais a pena: colocar na creche ou ter babá (táta) em casa?

     Se a resposta das perguntas acima forem sim, seria de bom grado reunirmos mais opiniões maternas daquelas que já tem mais filhos, das que trabalham fora, das que decidiram se dedicar exclusivamente aos filhos até uma certa altura da vida deles...

      Existem uma infinidade de livros, sites, pomadas, marca de fralda e demais utensílios que a gente descobre falando com amigas que tem filhos e tal. Por isso achei a idéia da Veruska muito boa. Quanto mais informação de qualidade, melhor.

     Está lançada a idéia. Só falta achar um nome de fundamento e começar a reunir as interessadas. Assunto não vai faltar!


sexta-feira, 7 de junho de 2013

1 ano e 7 meses. A vez das conversas.

     As crises de manha e de fúria da Laura estão sendo controladas com sucesso. Isso faz com que os momentos bons sejam bem aproveitados por todos lá em casa. Ela está cada dia mais falante, carinhosa e atenta á tudo o que se passa ao seu redor.

     A chupeta, que até um tempo atrás era chamada de "biti" passou pra "bito" e agora é chamado de bico, como sempre chamamos o acessório. A Angélica era chamada de "Chéca" até semana retrasada. "Géica" é como a tata tão querida é chamada desde então. Baita progresso, diga-se de passagem!
Pra dizer Laura e Bella, a neninha enrola a língua, pondo ela pra fora até pronunciar o "L" bem certinho.

     Continua adorando o "Papati" e sabe cantar várias músicas deles (Patati Patata). Na hora de dormir, o "Menino" é a canção predileta. Detalhe que essa música é do meu tempo ("O bom menino não faz xixi na cama..."). Aliás, o DVD do Patati Patata que temos em casa só tem música das antigas, do Balão Mágico, Carequinha e demais pérolas. Ótimo!!

     Ela gosta muito olhar as fotos e quadros que estão espalhados pela casa. Comenta os detalhes e volta e meia nos chama pra nos mostrar os "retratos". Há muitos anos atrás, dei de Dia dos Namorados pro Bruno um quadro com várias fotos nossas. Numa delas ele está se preparando pra me dar uma mordida na bochecha. Essa foto, em especial, povoa os pensamentos da neninha. Sempre que passa pelo corredor onde o quadro está pendurado, ela fala: "Papai, checha mamãe" e suas variações. 

     Outra coisa que ela adora fazer é falar no telefone. Pode ser celular, controle remoto... o que se assemelhar ao aparelho tá valendo. Já falou com um celular em cada orelha. E o papo vai longe! Ela caminha, gesticula, ergue o tom de voz, ri e termina a conversa com: "Beijo, tchau!" Já filmamos ela fazendo isso várias vezes. Muito engraçado!

     Há tempos que a Laura pega o pingente com a bonequinha que ganhei do Bruno quando ela nasceu. e que coloquei na gargantilha. Sempre explico que aquela é a Laura pequenininha e que ela está perto do coração da mamãe. Agora, o discurso da Laura pequenininha perto do coração da mamãe é ela que faz. E enquanto explica, coloca a mãozinha no peito. Aí se lembra que ali também tem "titi" e mais pra baixo o "bigo" e vai descendo até encontrara "pita"marrom que tem na perna esquerda.

     O vocabulário dela se expande a cada dia, e é uma diversão acompanhar as novas palavras. A mais recente: Estava dando banho nela e o Bruno entrou no banheiro, deu um oi, falou alguma coisa e saiu, deixando a porta aberta. Gritei: 
- Fecha a porta do banheiro, Bruno!
E a Laura:
- Paiê, fecha pota, favoi!
Caímos na gargalhada, claro.