quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Peitos: antes e depois

     Não amamento mais a Laura no peito desde o dia 29 de novembro. Ou seja, chegou ao fim a era titão. Sem traumas, choradeira nem outro sentimento ruim, simplesmente e gradativamente aconteceu. Há tempos que as mamadas já não matavam a fome da Laura, pois as mamadeiras com leite em pó e as comidas se encarregavam disso. O peito era um momento de aconchego, carinho, que agora foi substituído pelo fato da Laura entender que aconchego e carinho podem ser dados em forma de beijo, abraço e um colinho gostoso.
Já estou com saudades dos nossos momentos, da mãozinha dela no meu rosto, mexendo na gargantilha com a bonequinha pendurada, nos meus cabelos, dos olhinhos castanhos me fitando enquanto ela mamava... mas o bebezinho frágil foi-se, juntamente com os peitos da mamãe.

     Já escrevi aqui que adorava meus cabelos loiros e meus peitos. Sobre os loiros já deliberei, hoje o post será dedicado aos peitos. Eles começaram a se manisfestar quando eu ainda era muito nova. Com 12 anos, já tinham o tamanho da minha idade adulta. Analisem a cena: adolescente , se achando gente, com uns peitos grandes, usando duas camisetas pra esconder o sutiã dos colegas que faziam bulling com as gurias que já usavam tal acessório (sim, o bulling não é modinha, já tinha isso no meu tempo), sendo que a maioria das colegas de aula e amigas ainda não tinham os peitos crescidos.

     Quando me perguntavam o que eu queria ganhar de 15 anos, dizia com uma certeza absoluta: "Uma plástica pra diminuir os peitos". E o tempo passou, todas as gurias criaram peitos e meu trauma dissipou-se. Passei a adorá-los. Eram do tamanho ideal, nem muito grandes, nem muito pequenos, empinadinhos, ficavam lindos em biquinis e com qualquer roupa que eu usasse.

     Falo no tempo passado, porque hoje, a realidade é outra. Eles ainda "dão um caldo", mas estão caidinhos e bem menores. Não pensei ainda na possibilidade de ter outro (s) filho (s), meus pensamentos no momento estão voltados seriamente em investir num silicone. Enquanto não tomo a decisão se aumento a prole ou as peitiolas, dou uma disfarçada boa com os sutiãs com bojo que salvam os modelitos.

     Saber que eu nutri a Laura do nascimento aos seis meses de vida exclusivamente com a minha produção leiteira e ver todo o carinho e amor que envolve o ato de amamentar me faz ter certeza que valeu a pena cada mamada  e algumas mordidas da pequena.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Graduada e Pós Graduada



O primeiro quadro de formatura da Laura.

Essa semana foi cheia de acontecimentos na família TurraSala. A Laura "graduou-se" no Berçário I na creche. Como comentei no post anterior, a febre nos impediu de comparecermos à colação de grau. Qual a minha surpresa na quarta feira (quando levei ela pra creche) quando vi que ganhamos um quadro dos formandos do Berçário I e II, todos de toga e chapéu com plumas, uma coisa de linda!!! Faz parte do pacote uma mochila (a "muchi"), com a foto da Belezinha estampada na frente. Luxo.

    Comentário do Bruno á noite, depois que a Laura caiu em sono profundo: "Tu vês... depois de 1 mês de aula a Laura já se graduou.". Então complementei o comentário dizendo que ela se formou com honras, pois o objetivo que nos levou a colocá-la na creche foi alcançado. Em 1 mês tivemos um excelente resultado: nossa formanda está pesando agora 8,00 Kg, redondinho e medindo 0,71 cm.

     Na consulta com a Dra. Maria Antônia, depois da alegria da pesagem (santa creche!!), constatou-se a virose que andava provocando febre na Laura. Outros sinais do vírus do bem (assim chamado pela Dra.) são bolinhas vermelhas pelo corpo todo e placas na garganta, semelhantes á bolinhas de sagu. Começamos a dar a medicação prescrita e ela já está bem melhor. 

     Agora não há comida que a Laura refugue. Tudo é bom, tudo ela come. Claro que faz aquela cara de esquifoza logo que colocamos a primeira colherada de comida na boca, mas depois recebe bem todos os tipos de alimento. Ela e o Eduardo, filho da Fabi e do Everton, fazem uma dupla em se tratando de cara feia pra comida. E a fase que ela está é uma delícia. Entende tudo o que a gente fala, quer falar também (mesmo em bebenês) e responde balançando a cabeça pra sim ou não quando indagada sobre algo. 

     A mamãe Déia também se graduou essa semana. Depois de 6 anos, recebi finalmente o título de Especialista em Saúde da Família. Pós graduação que fiz em 2005 e 2006 em Santa Maria, e que por faltar algumas aluas, não recebia o diploma nunca. Me propus a assistir as aulas que faltei, mas por falta de turma, tive que fazer trabalhos pra recuperar as aulas. Mas a ladainha não acaba aí, ainda faltavam algumas horas/aula pra recuperar, e os abobados da enchente do IBPEX queriam que eu assistisse aulas em Porto Alegre, mas dos temas dos trabalhos que eu já tinha feito. Depois de meses de troca de e-mails e explicações esdruxulas e via sacra de um setor á outro da coordenação, essa semana chegou meu certificado.Não que isso vá fazer alguma diferença na minha vida aqui no consultório (o que me ajuda aqui é o título de especialista em Ortodontia, que por incrível que pareça, comecei depois do de Saúde da Família e terminei bem antes). Mas se algum dia eu precisar de pontos em currículo, posso me dar bem apresentando esse título.

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A febre

     Laura com febre desde sexta feira. Hoje teríamos a festa de final de ano da creche. Achamos por bem deixar a pequena quieta e tranquila. Não é uma coisa desesperadora, mas chega aos 38 e pouco e volta e meia ela fica enjoadinha e amuada.

     Pediatra amanhã pra ver a causa da febre que não passa.

     Fiquei sentida em perdermos a comemoração, mas são coisas que acontecem.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Esse cara sou eu... Rá!

     Estava num evento esses dias com algumas amigas, e um cantor local muito legal deu uma palhinha depois da atração principal. Repertório musical variado e  divertido. Como a maioria do pessoal era do gênero feminino, lá pelas tantas ele começa a cantar a última música do Roberto Carlos, intitulada "Esse cara sou Eu".

     Reação de algumas mulheres: Gritinhos e palmas.
- Aiiii!!!! Adooooro essa música!

     Reação da maioria das mulheres :Gargalhadas, muitas gargalhadas.
- Esse cara não existe!! É como Papai Noel e coelhinho da Páscoa! Huahuahua!!!

     A pergunta que não quer calar:
Se você estivesse nesse evento, daria gritinhos ou soltaria uma gargalhada em alto e bom som?

Folga do papai

     Final de semana de folga do Bruno é sinônimo de viagem em família.
     Fomos até Panambi pra conhecer os gêmeos do Everton e da Fabi "Creuza", minha colega de especialização e amiga, Eduardo e Valentina. Gafe minha não tirar foto das figuras. Eles são uns amores, se parecem muito com a Laura no gênio, são calmos e muito queridos. O problema é que são dois. É tudo em dobro. Naquela ocasião, especialmente, eram 3. Os dois ainda não caminham, mas a Laura estava por conta. Todos os locais limitados por eles por causa do andador, eram explorados á exaustão pela Belezinha.
Bueno, ótimo rever a Fabi e o Everton e maravilhoso conhecer os filhos deles. Esperamos visitá-los novamente em breve.

     Á tarde, seguimos viagem até Formigueiro, onde moram o tio Eduardo e a Tia Dione, os dindos do Bruno. Estive com eles só duas vezes, uma no nosso casamento e outra o ano passado, quando eles vieram á Santa Rosa e ficaram só um dia aqui. Mesmo convivendo pouco, gostei muito deles. Depois desse final de semana, passei a gostar mais ainda.

     Eles forma um casal muito especial. Parceiros, engraçados, simples e muito gente boa. Moram num lugar lindo e tranquilo, perfeito pras andanças da Laura. Nos sentimos muito bem acolhidos e queridos lá. O tio Eduardo, saudoso do neto, se esbaldou com a Laura.  Fez ela dormir, levou ela pra andar de trator, brincou bastante com a pequena. A tia Dione nos recebeu com um quitute melhor que o outro e também se envolveu com a Neninha. Mostrou as galinhas, os patos, passarinhos e as ovelhas pra Laura. Diversão total!  A Bella aproveitou também, explorou todos os cantos do sítio e até tocou as ovelhas junto com a Coleira, a cadela ovelheira de lá.   Certamente voltaremos a passar as folgas do Bruno com eles.

Apresentação às ovelhas, ao fundo a Bella e a tia Dione

Ti Eduardo, Tia Dione e nós.

Naninha no colo do "vô Eduardo". 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Tudo acaba em pizza

     Eu e o Bruno passamos a semana toda tentando conhecer a nova pizzaria de Santa Rosa. Ainda mais que tem espaço Kid's e recreacionista. Pois bem, nossos amigos Fer e Kéko efetuaram a reserva e lá fomos nós seis, os casais e seus rebentos, Laurinha e Artur.

     Tudo lindo, tudo maravilhoso, a recreacionista muito atenciosa e querida com os pimpolhos. A Laura dava umas fugidas pra correr por entre as mesas da pizzaria e lá ia eu atras dela. O lugar estava cheio de conhecidos e o clima estava muito bom. Só que o Artur ficou "maguary"com um piazinho um pouco mala que estava no espaço kid's  e como já havia jantado (ficou sastisfeito com as entradas que foram servidas antes da pizza) o ambiente perdeu a graça e ele começou a ficar com sono.

     Resumo da ópera: embalamos a pizza e fomos comê-la na casa da Fer e do Kéko. Lá chegando (loucos de fome), a Laura resolveu dar um baile pra dormir. Depois de 1 hora de naninha, caminhadas pela casa e acomodação, ela pegou no sono e conseguimos finalmente jantar.

     Sair com criança sempre é uma surpresa. Mas a nossa sexta á noite com as crianças foi legal e pretendemos repetir o programa.

Dando nome aos bois

     O cobertor cinza, amigo inseparável da Laura, era simplesmente chamado por nós de "cobertor". Esses dias, a vó Lulu comentou que tínhamos que colocar um nome no dito cujo. Sugeriu "gotoso", mas ficou por isso mesmo. 

     Dali uns dias, o Bruno estava acomodando a Belezinha pra dormir, quando ela olhou pro cobertor, apontou pra ele e disse: "Nana" (ou Nãna, ou ainda Nâna.. fiquei na dúvida de como acentuar o cobertor. Se bem que agora resolveram extinguir todos os acentos que a gente levou uma vida toda pra aprender. Devo ter escrito certo na primeira tentativa.)

     Pronto, definido o nome do cobertor amigo.

     Pra se referir a mim, (mamãe), só sai um "mamama" quando o sono bate e ela começa com aquele choro falso. Quando a gente pede: 'Fala "mamãe" , Laura.'. Ela prontamente diz: "Dei, Dei".

     "Papai", com todas as letras ainda não saiu, mas tá quase.    

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Medo

     Agora de manhã, saí de casa pra vir pro consultório e deixei a Laura aos cuidados da Angélica e do Bruno, que assim que terminasse o seu café, rumaria com a neninha até a creche.

     Pra "animar" o dia, ele colocou um sertanojo no Ipad (me apavorei com a potência sonora daquela bostica...). A letra dizia mais ou menos assim:  "'As mina pira' quando a gente chega com um balde de pinga na balada..."

     E a Laura dançando, pulando e com os olhos vidrados no clip do sertanojo. O Bruno ria, achando o máximo a dança da Belezinha. 

     Meu receio é que ela tome gosto por essas bobagens e queira escutá-las diariamente. Amanhã vou providenciar uma música bem dançante, da faixa etária dela no nosso café da manhã.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Semelhantes

     Que engraçado, nas últimas semanas tenho descoberto pessoas com pensamentos semelhantes aos meus. E o mais engraçado ainda, é que são pessoas que eu me relaciono há um bom tempo já.

     Minha profe de pilates me comentou que é difícil ela fazer a unha em salão de beleza, uma por falta de tempo, e e outra por achar um investimento perdido, digamos assim. Bingo! Penso igual. Não que eu e ela saiamos por aí com as unhas descascadas, a lá china pobre, mas preferimos fazê-las em casa ou pagar um preço justo pelo serviço.

     Me identifiquei muito com as gurias que trabalham comigo na prefeitura, em Santo Ângelo. São elas: duas auxiliares e uma dentista. Comentávamos sobre a velhice, o que acontecerá conosco quando chegarmos na terceira idade. Opinião unânime: Achamos casa de repouso uma ótima alternativa (desde que sejam de qualidade) e queremos morrer cedo pra não estorvar a vida dos outros. Perguntei a elas se por pensarmos assim somos consideradas pessoas más, sem coração. Resposta da que mais se parece comigo: "Não somos más, somos práticas e realistas."

     Então tá. Bom saber que não estou sozinha nesse mundo, tanto em assuntos de manicure quanto de terceira idade.

Novidades da Laura

- Mais um: O quarto elemento deu o ar da graça na boquinha da pequena Laura. Veio em seguidinha, logo que o terceiro dentinho apareceu. 4 dentes compõem a dentição na neninha no momento.

- Em consulta na pediatra pra conferir o peso da Laura, ganho mais na altura. 2 cm mais alta e 0,50 gramas de peso, totalizando 7,650 Kg. I importante é que engordou alguma coisa.

- Apetite: Há alguns dias a Laura vem comendo tri bem. Mamadeiras cheias de leite de manhã e à noite, lanchinho de manhã, almoço (sim, almoço!!!), lanche na tarde e janta (sim, janta!!!!). Hoje, na creche, foi a primeira vez que ela aceitou o almoço de bom grado. Felicidade e alegria pra mim e pro Bruno.

- Bebenês: Pra quem não sabe, o bebenês é a língua oficial das crianças com até dois anos e pouco, três anos. É composto por palavras incompreensíveis, mas ditas com muita convicção. A Laura encontra-se nessa fase. Fala, fala, gesticula, aponta e segue no monólogo do bebenês. Muito engraçada! 

-Banheira: Aposentamos a banheira e o suporte dela, que estavam no quarto da Laura. Acessório muito útil, mas que ocupava um baita lugar no aposento pequeno. Agora somos 3 os usuários assíduos do box do banheiro. Os banhos de verão da Belezinha são dados na banheira inflável ou no balde de ofurô.

- Aniversário: 1 ano e 1 mês completados essa semana. Cada dia mais esperta, mais atenta e mais amada. Ah! E com os cabelos cada vez mais claros (alguma herança genética eu tinha que deixar!).

domingo, 25 de novembro de 2012

O terceiro elemento.

     Há tempos que os dentes superiores da Laura estão restes a erupcionar, mas só ficavam no quase. Assim, ela ia se virando com os únicos dois dentinhos que possuía. Isso até hoje. Ao tirar uma pedra que a neninha havia colocado na boca, a vó Mari descobriu o primeiro dentinho superior da Laura. Em termos técnicos, é o 51.

     Pelo estado da gengiva e babança, logo logo teremos mais elementos dentários vindo aí.

sábado, 24 de novembro de 2012

Apetrechos natalinos

     Quem me conhece sabe da minha ojeriza pela época do ano a qual estamos adentrando. Não gosto de Natal. Acho esse período extremamente depressivo e apelativo. Aos primeiros indícios dos laços vermelhos e pinheirinhos enfeitados, murcho completamente. Quando era criança, nunca entendia porque o Papai Noel se vestia daquele jeito, se no Natal sempre faz calor. Quando fiquei sabendo que importamos uma cultura criada pela Coca Cola (sim, meus amigos, o Bom velhinho foi criação da Coca Cola) e investiguei a verdadeira história do Natal, me decepcionei de vez. Isso é assunto pra um post à parte, mas só pra instigar a curiosidade de vocês: alguém aí sabe que mês que Jesus Cristo nasceu? Não, meus queridos, 25 de dezembro é história da carochinha. Março é a resposta certa.

     Ano passado, a Laura era bem pequena, e pelo menos aqui em casa, o Natal passou em branco. Até porque nunca comprei nada que fizesse alusão ao evento. Teve ceia, troca de presentes e aquele ritual todo na casa dos parentes de ambos os lados, os quais nos revezamos todos os anos.

     Mas este ano, não tive como escapar. Vários amigos já haviam me indagado se o pinheirinho já tinha sido montado aqui em casa e me olhavam com aquela cara de: " E aí... o que será que ela vai responder? Sim, porque que ela não goste de Natal, tudo bem, mas agora tem a Laura!" 

     Ontem, num momento de lazer com a Fer Gudini (mulher do Kéko, que tem um sobrenome comprido e difícil de escrever...), a pergunta foi feita novamente. Como sempre, respondi que ainda não tinha providenciado nada e que não estava com pressa. Pois a Fer me respondeu prontamente: " Então vem comigo que eu preciso comprar uns arranjos de Natal novos lá pra casa, vai que tu te entusiasme?!". Revirei os olhos e fui, meio a contra gosto, mais pela parceria do que pela vontade de comprar algo.

     Lá chegando, a Fer foi pra um lado pra procurar as coisas que ela queria, e eu fiquei vagando pela loja, achando aquela bando de pinheirinhos, bolinhas e bonecos vestidos de lã um saco. Perguntei pra vendedora se ela tinha um Papai Noel de bermuda e camiseta, mais condizente com o nosso clima. Pra minha surpresa, ela respondeu que sim. Quando vi o bom velhinho do tamanho da Laura, de bermuda vermelha, camiseta floreada, chinelos de dedo e segurando uma prancha de surf, comprei na hora e entreguei pro Bruno, num pacote de presente bem lindo e grande. 

     Ele achou o máximo o Papai Noel, comentou que era a minha cara a vestimenta dele. Respondi que sim, que se temos que ter itens natalinos em casa, que sejam segundo o nosso clima, no mínimo. Brinquei que se ele me liberasse uma verba, compraria guirlanda, pinheirinho e demais apetrechos natalinos. Resultado: recebi o cartão de crédito dele  e a instrução: "Compra uma guirlanda bem bacana pra porta do nosso apartamento."

     Experiência no mínimo diferente, porque não sou nada consumista e não sei como montar uma guirlanda. No final, deixei a tarefa ao encargo da dona da loja, a Leti, entendida em montagem de guirlandas e pinheirinhos. Ah! Acabei comprando um pinheiro também. Nada convencional, pra seguir o estilo do papai noel dos trópicos, mas bem bonita.  

     A Laura adorou o Papai Noel. Sai caminhando com ele pela casa e põe o guizo da touca dele na boca. Está devidamente instruída a não mexer na árvore e nas suas luzinhas. A guirlanda ficou bonita (não tem nada em dourado e vermelho) e já está pendurada na porta do apê.

     Tudo isso pela Laura, que por ser criança, passará muitos anos acreditando que se ela se comportar bem durante o ano, o Papai Noel vai trazer um presente pra ela, tirado de dentro do seu saco vermelho, bla, bla, bla... A experiência nem doeu, achei que seria mais difícil, mas o espírito natalino ainda demora a me pegar, disso eu tenho certeza.

O Papai Noel Tropical. Esse sim é de fundamento ao meu ver!

A nossa guirlanda diferente.

Pinheirinho estilizado...

... e suas luzes.

domingo, 18 de novembro de 2012

"De um tudo"


     Primeira vez que a mamãe Déia viaja sem a Laura. Tudo tranquilo, apesar da saudade. Passeamos com ela de manhã cedo com a motoca e depois a deixamos aos cuidados da Vó Mari e do vô G. Viajei a tarde toda de ônibus. Aproveitei pra colocar a leitura em dia. Estou lendo um livro do Osho, que á primeira vista me pareceu uma baita viagem, mas que no final das contas faz todo o sentido.

     Confusão e muvuca na chegada. Quem já passou pela rodoviária de Porto Alegre em volta de feriadão sabe do que estou falando. A alma caridosa que atende pelo nome de Daniel (meu querido "ermão") foi me buscar na rodô.

     O combinado foi enchermos o pandulho com algo muito bom, pois os três (eu, Camila e Dani) estávamos varados de fome. Dito e feito. Comemos tri bem no Al Nur, restaurante árabe que tem aqui perto do ap deles. Coruja de acompanhamento, depois veio o Tiago pra completar a companhia. Tinha um monte de crianças no restaurante, de 3 anos a 3 meses. Que saudades da Laurinha!!! Mudando de saco pra mala,  comentei que vim de bus executivo por causa dos meu joelhos. O Daniel se matou rindo, disse que eu estou  na capa da gaita, etc, etc. Não tirei a razão dele, e já avisei o garotão que quando ele passar dos trinta, o papo vai ser outro. Quando se tem vinte e poucos, se faz "de um tudo", até passar frio debaixo de chuva, dormir em barraca molhada e escalar 6 horas de montanhas, como ele (se bem que eu nunca fiz uma indiada dessas, nem pretendo!!).

     Notícias da Laura: foi na festinha de dois anos da Luzia, dançou muito e comeu docinho (comida que é bom, neca de pitibiriba...). Está em Santo Ângelo com o pai e a mãe.

    O Bruno ainda está viajando. A Bella ficou na casa da D. Lurdinha e do Seu Bruno.
   
     Amanhã tenho aula o dia todo e vou direto do curso pra rodoviária. Tenho saudades da pequena e do marido, mas quarta (ou quinta...dependendo de quando ele voltar de viagem) tudo volta ao normal.


sábado, 17 de novembro de 2012

Sábado legal

Manhã: Logo cedo fomos comprar os presentes de aniversário das festas que a Laura tem nesse final e semana. A do Fernando hoje e da Luzia amanhã. Passeio de motoca pela cidade e visita á obra da tia Márcia e do tio Temi. A Laura se encantou com uma mangueira de led e foi muito simpática com os eletricistas da obra.

Almoço: Muito diver. Brincadeiras com os amigos Santiago e Domenico no restaurante. Dois queridos que interagem tri bem com a pequena. Ela comeu legumes refogados e várias ervilhas (prato predileto dela). Cós as mãos, mas comeu. Tomou suco e água  e depois foi com o papai Bruno no sítio do nosso amigo Beto, dar os parábéns pelo aniversário dele. Enquanto isso fui trabalhar e depois descansar um pouco.

Tarde: sestia e a festa do Fernando. Acho que foi a primeira festa que ela realmente aproveitou. Pulou na cama elástica com as amigas Jô, Camila e Maria. Pena não te levado a máquina fotográfica pra registrar o quarteto fantástico. Dançou muito com a Galinha Pintadinha, brincou com as cadeirinhas infantis, com os balões e o mais surpreendente de tudo: comeu. Claro qu e nada saudável,mas vibrei ao vê-la abrir a boca pros pastéis, cachorrinhos quentes , docinhos e gelatinas.

Noite: fomos dar um abraço no Estefano, meu conterrâneo de Tuparendi e amigo de longa data do Bruno. A Traudi, mãe dele e do nosso querido compadre Gabriel, também está na área, e  eles curtiram muito d Laura. Mas quem mais aproveitou a neninha foi o tio Jairo, tio do Estefano. fomos até a casa dele encontrá-los, e o Jairo se derreteu todo com a Laura. Brincou, pegou-a no colo e Té ninou a pequen quando o sono começou a chegar. Ela, claro, adorou a atenção. Ainda conseguimos dar um upa no Renê e na Ju, que chegaram lá pouco antes de voltarmos pra casa.


Amanhã será um dia atípico na família TurraSala. Eu viajo à Porto Alegre e o Bruno vai á Balneário Camboriú. A Laura vai ficar aos cuidados da vó Mari até Terça, quando volto pra Santo Ângelo. Vou deixar a mala dela pronta e tenho certeza que ela vai se comportar.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Mazelas

     Prometi à minha amigona do peito, Joana, que quando meu nariz parasse de pingar escreveria um post no blog em honra ao comentário que ela fez esses dias no Facebook. Vou transcrever o trecho onde ela relata brevemente o saco que é quando a gente fica doente.

'A pessoa vai pro pronto atendimento se babando, com uma puta dor de garganta, começa a chorar (sim, qdo adoeço eu choro) e assusta a enfermeira e a médica. Recebo uma injeção e saio de lá ainda por cima renga. Não sei qual foi a parte do "se babando"que a médica não entendeu, porque me deu um supositório oral de remédio. Inferno astral, seja bem-vindo.'


     Comentei que eu também estava "podre". Ela respondeu que eu ainda tinha a Laura pra cuidar, e que se hoje ela tivesse um filho, doente do jeito que estava,  ela dava o rebento. Ri muito com o comentário, porque assim como ela, fico imprestável quando estou doente.

Claro que nem penso em dar a Laura, mas emprestar ela para os dindos e avós por algumas horas pra poder me recompor, isso sim.


     Mas hoje me dedicarei a escrever sobre as minhas mazelas, que não têm sido poucas. 

Citando-as: Rinite alérgica: fiel companheira há anos, em 2012 resolveu não de dar trégua. Ando sempre com um descongestionante nasal junto, se não, fica impossível respirar pelo nariz. E se te coisa na vida que eu não consigo é respirar pela boca. 
                  Labirintite. Moderada, mas tonteio legal. Tive duas crises desde que a Laura nasceu. Elas duram cerca de duas semanas. Parte do tratamento consiste em tomar Dramin. Já deu pra imaginar como eu fico: sonolenta, com cara de paisagem e sem conseguir prestar atenção em nada.
                 Gripe: tenho lá de vez em quando, mas quando ela vem me visitar, me derruba. Estou com aquela gripe "dilícia" de verão. Foi aí que comentei com a Joana que ando podre. Podre de gripe.
               Joelhos: doem desde que a Laura tinha uns 3, 4 meses. Consegui consultar e diagnosticar o problema só recentemente. Resumindo: não sei dizer o nome da patologia, mas tenho um deslocamento das patelas (sim, de ambos os joelhos). Isso gera dor. Não é o caso de cirurgia, mas de fisioterapia e medicação pra repor cartilagem (coisa de nona...). Tratamento longo, segundo o médico e as fisioterapeutas que me tratam. Essa função dos joelhos meio anda me incomodando. Não posso mais fazer yoga, nem brincar com a Laura sentada no chão com as pernas cruzadas, dói pra subir e descer escadas... 

     Fora que sinto que cada vez fica mais difícil perder peso, andam surgindo manchas no rosto, pés de galinhas que não me pertenciam... Mas que coisa! Ando me esfarelando! Imagine quando ficar mais e mais velha. 

     Não pretendo me esticar igual couro de pandeiro, mas ficar pra maracujá de gaveta também não! Quero ter saúde, isso sim. Espero que essas encrencas passem logo. No mais, vou mudar a faixa etária dos cremes anti sinais (+ 35 daqui uns anos - ai...).
                    

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A creche

     A lida diária pra alimentar a Laura continua. Ontem, depois que cheguei de Santo Ângelo com ela, fui com o Bruno até a creche da tia Miti, pra bater um papo com o pessoal de lá sobre a Laura. Decidimos por fazer uma experiência pra ver como a Belezinha se sai vendo outras crianças na hora do lanche e do almoço. A tia Elaine nos disse pra mandarmos junto com a Laura o objeto que ela mais gosta, no caso de ela querer dormir ou se sentir segura, o objeto em questão é o cobertor amigo. Portanto, pelos próximos meses não teremos mais a companhia dela ao meio dia. Corte no coração da mamãe. Senti muito essa decisão, mas sei que tudo é para o bem dela.

     Conheço bem o trabalho da equipe da Micheli (tia Miti), pois volta e meia eu e a Daia vamos até lá pra fazermos palestras para os pais e para os pequenos. É sempre muito divertido e prazeroso estar naquele ambiente. Não dormi muito bem na noite passada por causa da gripe, mas nas horas que o sono vinha, meus sonhos eram povoados com a escolinha da Miti e a Laura, brincando por lá.

     Hoje, bem cedo, arrumei o lanche da manhã dela, o suco, a bolsa com fraldas, lencinho úmido e tal. Deixei a roupa reserva e a que ela deveria usar no dia prontas. Não acompanhei ela até a creche, pois tinha fisioterapia ás 8:00 e mais uma série de compromissos depois disso. Incumbi o Bruno da missão.  Acho que se eu fosse junto, deixaria a pequena insegura, pois fiquei um tanto apreensiva com a decisão que tomamos. Ele achou por bem levar a Angélica junto, caso ela estranhasse o ambiente.

     Que nada!! Chegou e já começou a brincar com as crianças. Com isso, a Angélica seguiu pra casa.  Lá pelas 10:30 fomos avisados que ela estava com sono e não estava conseguindo dormir. Erro de principiantes: esquecemos de mandar o cobertor amigo. 

     Fui buscá-la perto das 11 horas, e o ranço estava grande. Fora o detalhe do sono, a neninha se comportou exemplarmente no seu primeiro dia de aula. Comeu bem pouco do lanchinho da manhã, verdade seja dita, mas estamos no início da caminhada. Dormiu no carro e acordou só na hora do almoço, em casa. Se alimentou razoavelmente bem, espalhando comida na Angélica, na mesa, no chão... mas faz parte.

     Agora a Laura tem uma agenda da escola, onde são anotadas todas as trocas de fralda, se comeu ou não, quantas vezes fez xixi ou cocô, como se comportou durante o dia e demais atividades dela. O orgulho da mãe e do pai ao lemos o diário de classe. Não me lembro exatamente das palavras, mas o pessoal da escola desejou boas vindas e escreveram que ela "arrasou" no seu primeiro dia de escola.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Meus loiros

    Se tem duas coisa que eu gosto em mim são os meus peitos e o meu cabelo. Mais especificamente a cor dos cabelos. A pauta de hoje serão meus fios, que não são mais tão dourados assim desde que engravidei da Laura.  

     Pra quem ainda não sabe, sempre tive cabelos loiros. Nunca pintei, nunca fiz luzes, nem reflexo, nem nada dessas coisas pra clarear os fios.  Na adolescência (ute fasezinha desgraçada...), até passei aqueles tonalizantes sem amônia pra escurecer os cabelos. Fiquei com a cabeça de uma cor de burro quando foge, e ainda bem que o efeito durou pouco. Tá certo, confesso que queria que os fios fossem ondulados ou crespos, mas paciência. Adoro a cor deles.  Por ter eles finos, lisos e dessa cor legal, pouco frequento salões de beleza. Vou a cada 3, 4 meses, aparo as pontas e deu pros côcos. Como comentei no parágrafo acima, noto que desde que engravidei da Laura, meus cabelos escureceram bastante. É nítida a mudança de cor. Perguntei aos entendidos do assunto o que aconteceu e se a cor natural dos fios volta algum dia. Resposta: os culpados são os hormônios. Não se sabe se os loiros voltarão, quem sabe quando eu parar de amamentar. Como ainda amamento, o jeito é esperar.

     Uma vez, há uns 10, 11 anos atrás, encontrei a mãe no salão onde ela retoca as luzes. Por anos quem fazia as tais luzes era uma mulher muito mas muito chata. Mal amada, feia em quantia,  com um cabelo feio, reclamona, fofoqueira, com cara de cu com cãibra... enfim, tudo o que uma mulher pode ter de pior.  Eu já tinha perguntado pra mãe porque ela continuava cliente dela, e a resposta foi essa: "É uma baita chata sim, mas faz as luzes como ninguém." Voltando á minha historinha. Cheguei no salão, dei oi pra todas as mulheres que lá estavam, e essa cara de cu com cãibra me olhou de cima a baixo e a mãe me apresentou pra ela: "Essa é a Déia, minha filha mais velha.". Sorri pra ela, disse "Tudo bem, fulana?". Recebi um olhar de desdém em troca do meu sorriso simpático. Me sentei bem quieta, comecei a ler uma revista e nem puxei assunto com a mal amada.  Aí ela começou:

- Tu pinta teu cabelo, né?
-  Não, nunca pintei.
- Ah! Então espera tu começar a tomar anticoncepcional pra ti ver. Teu cabelo vai escurecer assim que tu começar a tomar. Isso se já não escureceu quando tu menstruou. (Com cara de nojo e de sabichona ao mesmo tempo, sabe como é?)
- Engraçado... tomo anticoncepcional há anos já, e o cabelo continua assim...
- Então espera tu engravidar! Teu cabelo vai escurecer. Tenho certeza. Escuta o que eu tô te dizendo!!

     Me olho no espelho e quando penso nos meus cabelos loiros que já não são tão loiros assim, lembro da cara de sabichona daquela chata. Teria a mala me rogado uma praga de mulher com cabelo ruim?



O feriado

     Dois feriados em Santa Rosa na mesma semana: Dia da Reforma Protestante, 31 de outubro, depois Finados, como no resto do país, 2 de novembro. Matou a semana. Aproveitamos a folga forçada pra irmos a Porto Alegre no show do Maná na quinta feira (último dia útil da semana santarosense). 

     A Laura ficou aos cuidados da Tani, com vasta experiência em crianças de idades diferentes. Eu, o Bruno mais o casal de vizinhos e amigos Vania e Paulo nos esbaldamos no Pespi on Stage. Encontramos um povo de Santa Rosa lá e foi muito legal. Show maravilhoso, fiquei mais fã ainda do Maná.

     Nesse meio tempo, a Laura só se alimentou de bolacha, tomatinho uva, iogurte Grego e leite. Nada de comida. Os dias que se seguiram foram bem difíceis no quesito alimentação.  Tentamos de tudo, e a guria nada de comer.  Provavelmente tudo o que ela anda comendo não é recomendado pelos pediatras e nutricionistas, mas azar. Não sei mais o que fazer. Eu, o Bruno, a Tani, o Fábio, a Camila... todos envolvidos, preparando pratos diversos, dando palpites ("dá leite", "não, não dá leite ainda, ela vai ficar com fome uma hora dessas", "vamos levar ela pra piscina, água sempre dá fome nas crianças"...). Perdi a paciência.

     Pra piorar, ela começou com uma tosse na quarta feira e o nariz trancado. Comecei a dar um xarope e a limpar o nariz. No sábado liguei pra pediatra, pois a tosse piorou consideravelmente e ela mandou eu fazer exatamente o que já estava fazendo. Comentei a falta de apetite, mesmo com o remedinho. Aprendi mais uma coisa: Catarro alimenta. Sim. Me caiu "os butiá" do bolso com essa. Solução: dar bastante líquido e esperar o ciclo da gripe terminar. Também me pestiei, tosse e gripão. Engraçado que o meu apetite não diminuiu. Que digam as muitas "ribs" consumidas na tarde e noite de sexta. Rolou o reconhecimento da Laura com os motivos natalinos no shopping. O urso falante deu ibope, assim como as bolinhas dos pinheiros.

     O Bruno voltou pra Santa Rosa na sexta a noite pois tinha que trabalhar no sábado. Fiquei em Porto Alegre pra passear na Feira do Livro. Mesmo dormindo pouco por causa da tosse da Laura na madrugada e já sem paciência com o fato da neninha não querer comer nada (até que ela quis porque quis o iogurte Grego), fomos dar umas bandas com ela na capital.

     Parcão no sábado de manhã. Descoberta do turno: a areia e as pedrinhas dos caminhos entre as árvores. Saldo: unhas encardidas, vestido sujo e a alegria estampada no rosto da Laura. Tinha um certo preconceito com o Parcão. A única vez que fui lá, me impressionei com a quantidade de "pati" por metro quadrado. Gente metida e arrumada demais pra um passeio num domingo à tarde. Aos sábados de manhã, o público é outro. Pessoal caminhando e com crianças pequenas, curtindo um solzinho. 

      Almoço num restaurante indiano muito legal. Depois da sestia da tarde, fomos pra Feira do Livro. A Laura fez sucesso lá. Abanava e mandava beijos pra todos que sorriam pra ela. Mesmo ranhentinha, espirrando muito e com tosse, estava bem faceira.

     Voltamos ambas de carona com o Paulo e a Vania. Cheguei entregue. Não conseguia nem falar de tão cansada. A Belezinha ficou aos cuidados do papai Bruno e a mamãe tomou um remédio pra gripe e capotou o jipe.

     Ainda tenho dor de cabeça, muita tosse, espirros de 300 Km por hora e o nariz mais do que entupido. Espero que esse resfriado da Laura passe logo, e que ela não sinta tanto os efeitos dele como eu. 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Dia de consulta e Halloween

     Por orientação da pediatra, parei de dar o remédio pra abrir o apetite pra Laura dia 29, ontem. Então, desde ontem, a reinação na hora das refeições impera novamente. Hoje tínhamos consulta mensal. Choradeira costumeira, com lágrimas e gritaria. Vamos aos dados: 7,600 Kg e 70 cm.

     Vamos continuar dando o santo remedinho do apetite por mais um mês. Metade da dose de agora. Se mesmo assim a situação continuar difícil, a sugestão da Dra. é colocar a Laura na creche, pra ver como ela se comporta diante de outras crianças comendo. No mais, tudo tri. Mesmo com esse problema da alimentação, os exames estão ótimos.

      Depois da consulta, fomos até a TAO, onde estava rolando uma festa de Halloween. Pena que não levei a máquina fotográfica junto. A Laura ficou em extase. Meio desconfiada com aquele monte de crianças com roupas pretas, máscaras e demais apetrechos, gostou mesmo das luzes e da música. Dançou em cima do balcão, não soltando o pescoço do Bruno. Não quis caminhar na pista, mas adorou os balões que formavam aranhas e as teias nas paredes. O comentário do pessoal da TAO ao ver a Laura se requebrar toda dançando foi que seria muito estranho filho de tigre não nascer pintado.

     As crianças estavam se divertindo muito. Todas à carater. Encontrei até uma paciente minha, a Marina, lindamente fantasiada de abóbora. O máximo! Os pais entravam com seus filhos, todos cuidadosos com os rebentos. Depois de averiguar tudo, deixavam os pequenos aos cuidados das profes do Yazigi, e eles curtindo tudo. Me vi assim daqui há alguns anos.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Coisa que só a Déia faz por você - parte VI

- Volta de Porto Alegre, 23 de outubro. Vó Mari dirigindo, eu e a Laura no banco de trás. A neninha cansada de ficar no cadeirão, queria sair dali a qualquer custo. A mamãe então, cantou, brincou e fez o possível pra mantê-la sentada. Uma hora cocei meu nariz com a palma da mão, e a laura deu altas gargalhadas. Continuei com a brincadeira, e ela rindo muito. Até que finquei o dedo dentro da narina esquerda com toda a força. Doeu tanto que cheguei a lacrimejar. E a Laura sem ar, de tanto que ria de mim. Passado alguns segundos, senti o nariz sangrando. Aí comecei a procurar um lencinho de papel dentro da bolsa, e o nariz pingando. Estanquei o sangramento enfiando uma bucha de papel na narina. E a Laura sem ar, de tanto que ria de mim. Acho que ela está tendo consciência das coisas absurdas que eu consigo fazer na vida.

- Chegamos em Santo Ângelo pra deixar a mãe em casa. O Bruno foi ao nosso encontro e acabamos dormindo por lá. Eu estava muito cansada, e foi melhor não seguirmos viagem até Santa Rosa. Na hora do banho da Laura, enchi a banheirinha inflável dela no box do banheiro da mãe e do pai. Como tenho um sério problema em acertar a temperatura da água no chuveiro deles, a água da banheira ficou pelando de quente. Coloquei água fria e fui conferir a temperatura. Puxei a calça pra cima e coloquei o pé esquerdo dentro da banheira. "Água quentinha, que delícia", pensei. Como estava com frio e os pés gelados, coloquei o outro pé dentro da banheira, mas esqueci de levantar a barra da calça. Quando me dei por conta, estava com uma perna da calça molhada, aí fui levantar a calça do lado direito e soltei a outra, que ainda estava seca. Final da história: fiquei com os pés quentinhos, mas a calça molhada até as canelas. Tirei as calças, me enrolei na toalha e fui buscar a Laura na sala, pro banho. Não conseguia contar pra mãe e pro pai o motivo de eu estar enrolada na toalha, de tanto que eu ria. Eles, consequentemente, também começaram a rir e imaginar a razão da vestimenta inusitada. Quando consegui contar, as gargalhadas aumentaram consideravelmente.


- Véspera do aniversário da Laura. Primeiro banho de chuveiro em família. No início, a Laura ficou desconfiada, com medo e tal. Depois tudo virou festa. Saí do banho em trio, me sequei, coloquei o roupão, peguei a máquina fotográfica para registrar os momentos da nossa pequena no chuveiro. Feito  isso, busquei a toalha dela e fim de banho. Aí o Bruno me pediu a toalha de banho "dos adultos". Ah é, a toalha! Já te alcanço!". Saí de roupão, com a Laura no colo em busca da toalha pela casa. Procurei no quarto dela, no nosso quarto, na sala... e nada. Aí o Bruno viu que eu estava andando de um lado pro outro da casa à procura da toalha. Me chamou e disse: "Déia, na tua cabeça.". A toalha de banho estava enrolada na cabeça, e eu procurando a dita cuja pelo apartamento todo.

Lidas

     Desde a véspera do seu aniversário, a Laura anda dormindo bem tarde. Pra voltar ao horário habitual de sono e se acostumar de vez com o horário de verão (que eu particularmente não simpatizo) a lida teve início hoje, e foi das grandes.

     Volta e meia se instala um parque de diversões bem pertinho da casa da mãe e do pai aqui em Santo Ângelo. E os vovôs apresentaram à Laura as milhares de luzinhas, os brinquedos e todo o movimento do lugar. Pois bem, sempre que passamos pelo dito parque, temos que dar uma chegada pra ela apagar as luzes coloridas e olhar atentamente os brinquedos e as crianças se divertindo.

     Hoje, depois de um passeio na rua (e aquela chegadinha básica no parque...) e uma soneca rápida lá pelas 7 da noite, a Laura ainda estava com sono. Deixei a pequena brincando no banho, pra ela se cansar bem e capotar logo. Dei o leitão e o cobertor amigo e ela quase, quase dormiu (não sem antes se virar de um lado pra outro umas vinte vezes, mais ou menos). Mas aí escutou as músicas vindas do parque e resolveu que precisava ver as luzinhas antes de dormir. 

     Apontava pra porta do quarto, choramingava e dançava, quase dormindo. Fui até a escada do pátio onde se vê as luzes de alguns brinquedos. Alegria total. Ela erguia os bracinhos, vibrava, dava gritinhos de excitação, dançava no meu colo e apagava as luzinhas, torcendo o narizinho pra um lado e pra outro (modo que ela apaga as luzes). Intercalando com os gestos de alegria, vinham bocejos, coçadinhas nos cachos e mãozinhas nos olhos, acusando o sono que já estava instalado há tempo.

     Depois de dar tchau pras luzinhas, voltei com ela pro quarto revoltada, obviamente. Chorava, querendo voltar pra porta. Expliquei de novo que as luzinhas foram dormir e que era hora da Laura dormir também e tal... Peguei o cobertor amigo no colo, ela de deitou no meu ombro e dormiu instantaneamente. Coloquei-a no berço e estava ajeitando o quarto quando a Belezinha se lentou lépida e faceira, se rindo toda pra mim. 

     Bom, pelos meus cálculos já tinha se passado mais ou menos uma hora e meia de lida. Fui até ela, dei um beijo de boa noite, deitei na minha cama, ela me abanou, me mandou um beijo e torceu o nariz pra apagar a luz. Desliguei o interruptor e ficamos no escuro. Depois de 15 minutos de choramingos e tentativas de me fazer tirá-la do berço, finalmente ela se deitou, enrolada no cobertor amigo, rolou por mais algum tempo e dormiu.

     Fico pensando na função quando ela puder andar no minhocão, nos carrinhos e cavalinhos do parque. Ainda bem que ele fica perto da casa dos nônos...

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Doze meses


Laura, querida.

Logo que tu nasceste, agradeci ao Papai do Céu por tu seres essa menina querida, abençoada e cheia de saúde; e pedi a Ele que fizesse o tempo passar mais devagar, pra que eu e o teu papai pudéssemos curtir ao máximo todos os momentos contigo. Acho que Ele não entendeu essa parte, pois esse primeiro ano na tua adorável companhia passou muito, muito rápido.

Obrigada por fazer das nossas vidas "essa Coca Cola toda". Desejamos muitos anos de vida pra ti, pequena. Que tu tenhas saúde, pois estará sempre cercada de pessoas que te amam demais. 


Demais agradecimentos pelos últimos 365 dias.
Dr. Juarez Formolo: obstetra nota 10. A Laura veio ao mundo por ótimas mãos.
Dra. Maria Antônia: pediatra nota 10. Muito obrigada por ser tão solícita quando precisamos da senhora. 
Bruno: graças a ti me tornei mãe. Obrigada por ser meu parceiro e o melhor pai que eu poderia desejar pra Laura.
Família em geral, dindas, dindos, tias, tios e primos: obrigada pela mão sempre que precisamos.
Mãe: pelos inícios de semana em Santo Angelo, sempre tão cheios de carinho, cuidados e brincadeiras com a pequena.
Táta Angélica: Obrigada por cuidar tão bem da Laura quanto da tua filha.

Viva a \Laura!!!





sábado, 20 de outubro de 2012

As novidades dos 11 meses

     As novidades nessa fase aparecem todos os dias. Esses dias, a Laura encontrou um bebéis na mesa da sala. Ao invés de colocar na boca, pegou o tictac e tentou colocar nos cabelos. Quando está sendo vestida, pega a sandália e tenta calçá-la no pezinho.
 
     Há poucos dias não queria caminhar, agora está no controle das pernocas. Caminha menos afoita do que antes, mas as marcas dos tombos ainda são visíveis. Está com uma canela e uma bochecha roxa.
 
     Faz "ginástica" quando sentada e dança ao som de alguma música que a agrade. A loucura pelo Kuduro foi diminuíndo gradativamente (graças a Deus...) e agora ela dá só uma dançadinha de nada na abertura da novela. Aproveitou o último capítulo ontem.
 
     Me divirto muito quando levo a Laura e a Bella na praça perto de casa. A Laura aponta pra todos os passarinhos e pombas que encontra. Quer também levar a guia da peluda. Essa, por sua vez, sai correndo pra grama pra fazer seu xixi e cheirar os arredores. O que acontece é a reclamatória da Laura diante do afastamento da Bella. Na sua linguagem, bate as mãozinhas nas pernas, como se dissesse: "Bella!! Volta aqui!! Vem, Bella!!"
 
 
     A neninha descobriu que tomatinho cereja é uma delícia e continua mandando bem na bóia.
Daqui uns dias teremos certa pessoinha de aniversário e o post será especialíssimo.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

"Vai com fé!"

     Retrocesso da Laura. Depois que querer voar as tranças caminhando e correndo, o negócio agora é engatinhar, muito calmamente.  Quando instigada a ir até alguém, senta e engatinha até a pessoa. Desde que começou a se soltar, ela não queria saber de brincar sentada.

     Acho que a causa de diminuir o ritmo alucinante foram as quedas. As marcas mais visíveis são os roxos nas cochas e nas bochechas. Nada de sério, mas creio que ela tenha se assustado e se travou. Os intensivos de caminhada sozinha, comigo e o Bruno, ou com a vó Mari não estão mais tendo ibope. Até pra brincar com Bella ela fica sentadinha ou engatinha atrás da peluda.

     Numa das tentativas frustradas de fazer ela se soltar, a mãe largou essa: "Vai com fé, Laura, vai com fé!!". Se eu não estivesse sentada no chão, certamente cairia, de tanto rir.

     O lado bom é que agora ela senta e brinca tranquila. Mas quando quer caminhar, o dedo amigo é obrigatório.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Boa nova

     Desde o dia 29 de setembro estou seguindo as orientações da Dra. Maria Antônia, dando uma medicação pra abrir o apetite da Laura e o complemento alimentar, pra ver se ela ganha peso. Nesses quase 15 dias (13, mas especificamente) tivemos um bom progresso. Ela está se alimentando super bem. Aceitou bem o complemento e não reclama quando tem que tomar o remédio. A ecografia da tireóide foi feita pela metade por causa da choradeira da moça, normal pra uma criança pequena como ela. Mesmo assim não foi detectada nenhuma disfunção na glândula. O exame de sangue ainda não foi providenciado (função essa destinada ao papai Bruno, já que é bem capaz da mãe Déia chorar mais que a Laura durante a coleta do sengue).

     Hoje era o dia marcado pra irmos na pediatra tirar a prova dos nove. Resultado: ganho de 300 g, chegando a 7, 400 Kg. A vó Mari nos acompanhou à consulta.  A  Dra. comentou que a Laura só poderia ter saído pequenina mesmo, com as duas avós, um avô  e os pais pequenos... 
Ah! Em 13 dias, ela cresceu mais um cm. Quem sabe se ela puxar ao vô Roque e passa de todo mundo na altura?

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O Eleito

     Uma boa parte das crianças gosta de dormir com algum objeto. Seja segurando, abraçando, cheirando, mexendo... e esses objetos podem variar bastante.  A Greici, minha prima, tinha o "Ciapo", que eu me lembre era um cobertor que ela levava pra onde quer que fosse e não deixava que fosse lavado. Eu tinha o "pano", uma simples fralda de algodão que fazia minha alegria. A Renata, minha amiga de infância, dormia mexendo na ponta da fronha do travesseiro. O Vicente, outro primo, hoje com quase 7 anos, ainda dorme com o amigo  Lúcio, seu boneco de pano que já está com a perna encardida e fininha, de tantos afagos. Já ouvi relatos de gente que gostava de dormir mexendo em uma gola de camisa velha e, pasmem, tem até que não dormia sem abraçar uma peruca velha. 

     Logo que a Laura nasceu, sempre colocava uma fraldinha de algodão nas suas mãozinhas pra que ela se acostumasse a dormir assim. Não rolou fraldinha. Depois de um tempo, lá pelos 6, 7 meses, ela gostava de brincar com o porquinho rosa (já comentado aqui no blog) e com os demais bichinhos de pelúcia que ela tem no quarto. Mas pra dormir mesmo, ela não dava a menor bola pra nenhum deles. Não rolou bichinho de pelúcia.

     Há algumas semanas, ela elegeu um cobertor como fiel escudeiro das suas noites de sono. É um cobertor daqueles modernos, que não são de lã, acho que o material é sintético mesmo, mas muito macio e uma gostosura de segurar. É só abraçar o cobertor que os olhinhos vão fechando, fechando...  Comprado especialmente pra ela, por ser pequeno, foi também eleito por nós pra levarmos pra todos os lugares onde pode-se precisar de algo quentinho pra aquecer a Laura.  Depois que ela "se achou" com o cobertor, ele virou item de primeira necessidade na bolsa da neninha.

     A dúvida que não quer calar é como vai ser a relação do amigo cobertor e da Laura no auge do verão. Cenas para os próximos capítulos.


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Ensinamentos

     Incrível como a Laura sabe no que pode ou não mexer. Quando ela chega perto de uma tomada, já sacode a cabeça imitando o "não, não" que ensinamos. A mesma coisa acontece com o prato de ração da Bella. Mas a balançada de cabeça às vezes não impede uma tentiada no buraquinho da tomada ou uma bolinha de ração em direção à boca. Não se pode tirar os olhos dela nem por um instante. 

     Domingo passado levamos a Laura na praça 10 de agosto, praça essa que por vezes fez parte da minha infância, e mais ainda do Bruno. Caminhando ao nosso lado, segurando o dedo amigo do papai (sim, porque ela não dá as duas mãozinhas quando estamos em três caminhando) ela adorou o trajeto até a entrada da praça, olhava e ria pra todas as crianças que passavam por ela, queria segurar a guia da Bella, nos mostrava os passarinhos nas árvores. Oportunamente, o Bruno achou por bem ensinar algo que ela vai levar pro resto da vida:

- Filha, sempre que a gente caminha, se olha pro chão, pra não tropeçar, cair e se machucar como a mamãe.

Espero que ela tenha entendido o recado.

Sonho

     A Laura caiu uns bons tombos e retrocedeu um pouco nas caminhadas. Até vai sozinha, mas depois de muito reclamar e revindicar o dedo amigo da gente. Mesmo assim, está com a pilha toda. Funciona o dia inteiro, e nem a hora de dormir ela se acalma. Se vira de um lado pro outro, vida de bruços e empina o bumbum, se vira de novo... até dormir. Lá pelas tantas da madrugada se senta no berço, dorme pro outro lado, levanta as pernocas pro ar. 

     Ela já caiu da nossa cama, há mais ou menos um mês. Mas muito, muito antes disso, eu sonho basicamente a mesma coisa quase todas as noites. Que ela está entre nós, na cama e que de tanto saracotear ela cai. E o que vem a seguir também se repete há longos meses. Eu acordo no susto, me sento na cama, sacudo o Bruno  perguntando: "Cadê a Laura, cadê a Laura??!" e continuo procurando ela na cama, até que me acordo mesmo e me dou conta de que tudo não passou de um sonho, pela enésima vez.  

     As reações dele e as respostas variam conforme o estado de sono. Mas geralmente ele se acorda com as minhas sacudidas e responde, calmamente: "Ela tá na cama dela, dormindo, Déia." ou só liga a TV da babá eletrônica e me mostra a neninha no quinto sono, mesmo que a gente só enxergue os pezinhos dela.

domingo, 30 de setembro de 2012

Onze meses

     O décimo primeiro mês da Laura chegou, e junto com ele uma preocupação. A falta de apetite da moça. Já comentei aqui que as horas das refeições têm nos deixado um pouco tensos, pois na grande maioria das vezes a Laura cerra a boca e não come por nada no mundo.

     Ligamos pra Dra. Maria Antônia há uns 20 dias atrás pedindo socorro. Muito atenciosa, nos deu algumas dicas e nos emprestou um livro sobre alimentação infantil. Deu resultado. Paramos de forçar e a Laura começou a pegar a comida com as mãos e comer sozinha. Aceitava melhor os alimentos em pedaços, dados por nós com as mãos (colher nem pensar). Mesmo comendo com vontade, a quantidade era pouca, fora os dias que ela não comia quase nada.

     Resultado:  67,5 (crescimento de 2 cm em comparação ao mês passado) e 7,100 Kg, ou seja, perda de 200 g que ela havia ganho nos 10 meses. Não é por falta de tentativa que ela não come. Nos esmeramos ao máximo pra tornar a hora das refeições prazerosa e tal, mas sempre acaba em choradeira e frustração. Escrevi aqui sobre o circo que eu e o Bruno fizemos pra que ela comesse. Agora, a cada colherada que ela engole, bate palminhas esperando a exclamação: "Viva a Laura!". 

     Entramos ontem com um medicamento que aumenta o apetite e um complemento alimentar. Pelo visto na janta, acho que vai funcionar. Ainda faremos uma ecografia da tireóide e um exame de sangue, pra descartar qualquer distúrbio que possa causar a inapetência.

      Segundo a Dra., o mais provável é que tenha um fator genético envolvido, já que eu era uma sarna galega na hora de comer quando pequena. A mãe conta que eu só comia ao som de Cabocla ("Cabocla... seu olhar tá me dizendo que você tá me querendo..."). 

     Tá aí então. Laura Turra Sala: é a cara do pai e puxou à mãe no stress da nora das refeições. Se ela puxou mesmo por mim neste aspecto, essa inapetência está com os dias contados, porque a mamãe aqui é boa de garfo.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Bodas de trigo

     Há 3 anos atrás eu e o Bruno estávamos "contraíndo matrimônio". Foi um dia mágico, especial e inesquecível.

      Inevitável comparar essa data no ano passado. Eu estava no final da gestação e comemoramos o segundo aniversário com muita parcimônia, já que a Laura chutava o tempo todo e eu tinha muitas contrações. Este ano o dia 26 de setembro iniciou com um problema doméstico. Nossa táta, a Angélica, está com o pai bem doente e pediu uns dias de folga do trabalho pra cuidar dele. Então o negócio foi botar a cabeça funcionar pra ver quem poderia ficar com a Laura nesses dias.

     Santa tia Ete, a aposentada e viajante mor! Mora um pouco em Porto Alegre um pouco em Santa Rosa. Vai nos acudir durante a folga da Angélica, pois está na cidade no momento.  Com as coisas da neninha prontas (sacola com fraldas, mamadeira, brinquedos, carrinho), rumamos para a casa da tia Ete pra deixarmos a Laura aos seus cuidados. Mãozinha providencial no dia da nona Sibylla e da vó Mari. Participação diária da Greici e do Rafa.

     De tarde, recebi um buque de flores maravilhoso
 §~m aqui no consultório, com um cartão contendo poucas mas lindas palavras. Na minha meia hora de folga, corri pra retribuir o carinho do Bruno, e como ele correu o dia todo também, não conseguiu pegar o presente que deixei no escritório da TAO.

     De noite, deixamos a Laura com a tia Márcia e o tio Temi, pra que papai e mamãe pudessem comemorar as bodas de trigo (ou couro, como queiram).

Que dia mais lindo. Parece que foi ontem!

     Surpreendentemente, conseguimos ficar juntos por um tempo razoável, buscar a Laura na Márcia, seguir a rotina diária dela (banho, titão, cama) e ainda sentamos no sofá e assistimos a TV derradeira antes de caírmos no sono, tudo antes da meia noite. 

    Tinha planejado uma viagem pra comemorarmos a data, mas a grana da viagem encontra-se em poder da Receita Federal (vide post sobre o felino). Comemoramos mesmo assim, com as agruras domésticas, correria do dia a dia e rotina da Laura. Felizes. E que venham muitos e muitos aniversários de casamento.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O casal mais animado

     No último final de semana fomos ao casamento dos queridos Tiago e Daia. A Daia é minha comparsa aqui no consultório em Santa Rosa. Eles estão entre os casais mais animados que nós conhecemos. Festeiros em quantia, estão sempre prontos pra uma folia. 


     A Laura ficou aos cuidados da tia Márcia e da vó Lulu, e o papai e a mamãe se esbaldaram na festa. Fomos escolhidos pelos noivos como o casal mais animado do evento, e ganhamos troféu e tudo! Na minha modesta opinião, merecemos o prêmio. Dançamos tanto, mas tanto... que não teve pra mais ninguém! 
O Bruno se encheu de folhas no peito e começou a se intitular de Bruno "Ramos". Pegou o prêmio que o noivo sorteou das mãos do ganhador (pobre Diego, ficou sem nada!). Fora as coreografias que fazíamos a cada música que tocava.

     Voltamos pra casa por volta das 5 da manhã, e só porque estourei meu joelho e não tinha mais como caminhar (nem dançar, infelizmente). Não fosse pelo joelho doendo, iríamos ter visto o dia raiar na festa. 

     O domingo foi de muito cansaço, ressaca e risadas, quando  me lembrava da festa. Almoçamos com os noivos frescos em Giruá e depois descansamos.

     Adoro casamentos. São as festas mais animadas que existem. Esse foi o primeiro casamento que nós fomos depois da chegada da Laura. Fico feliz em ver que não perdi o embalo desse tipo de festa depois que me tornei mãe.

     Hoje, segunda feira, o joelho dói menos, mas o corpo todo me dá sinais de sábado: o saracoteio valeu como uma aula de academia, das bem puxadas...

O noivo, mais faceiro que lambari em sanga!


Bruno "Ramos" Sala Júnior, sua esposa e a noiva balançando o esqueleto.

Merecido troféu. Valeu Daia e Tiago!

Os ganhadores do mimo que o noivo jogou.   

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Enfim, caminhando.

     Dez meses e dezessete dias. 11 de setembro de 2012. Neste dia emburrado aqui em Santa Rosa, nossa pequena Laura começou a caminhar. Se soltou de vez, está fazendo atá curvas!! Não quer mais os nossos dedos como auxílio.  Caminhou por todos os cômodos da casa, dava meia volta, fazia curvas (como já comentei), às vezes se apoiava nos móveis e gargalhava. Muito querida!!! Tentei filmar os primeiros passos de independência, mas a filmagem não ficou lá aquelas coisas. 

     Infelizmente o Bruno não pode estar presente nesse momento, pois saiu em viagem alguns minutos antes do acontecimento do mês. Mas foi devidamente avisado via celular. 

     Como a maratona foi grande, a Laura caiu no sono sem maiores dificuldades. E a mamãe aqui está entregue; mas muito feliz com mais essa conquista da neninha. 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Caminhando e gargalhando

     Em se tratando de quilometragem, acho que a Laura está quase quase alcançando a querida Dra. Rosa e o Zeca, que estão fazendo o caminho de Santiago de Compostela, lá na Espanha.

     Hoje à tardinha, enquanto esperávamos a visita da Marcella e da Isabelli, a Laura deu altas caminhadas sozinha. Não quis mais o meu dedo e saiu caminhando pela sala, dando gargalhadas. Claro que eu fiquei atrás o tempo todo, e salvei ela de umas boas batidas de cabeça. Mas me diverti muito com a independência dela e do modo que ela reagiu a isso. Gargalhando!

    Não sei se estou me apressando em achar isso, mas acredito que a Laura vai caminhar antes de completar 11 meses. Minhas costas agradecem. se tal previsão se concretizar.

domingo, 9 de setembro de 2012

Merecia uma filmagem...

     Imaginem a cena: eu, sentada no chão, com a colher cheia de comida à postos, o Bruno segurando nas mãozinhas da Laura, ela caminhando na minha direção, fazendo festa. A Bella me rodeando esperando ganhar um pouco da janta da neninha. Assim que ela abre a boca e eu consigo colocar a comida lá dentro, nós dois começamos a gritar: "Viva a Laura!! Ehhhh!!!" Em seguida, o Bruno sai com ela caminhando pela sala, dando a volta completa no cômodo, os passos dois dois ao ritmo do nosso coro: "Eu sou comilona, eu sou comilona!!".  A cena se repetiu por no mínimo umas oito vezes.

     Foi essa a única forma de fazer com que a Laura fizesse uma refeição completa, desde quinta feira á noite. Da maneira convencional, com um brinquedinho por perto não obtivemos nenhum exito. Ela cerrava a boca e não comia de jeito nenhum. Nem o doce gostoso que a vó Lulu trouxe ela quis! Não filmamos a cena porque não podíamos perder o foco da tarefa. Mas que merecia ser registrada, ah isso merecia!

     Depois que ela comeu o necessário sem choradeira, manha e estresse da nossa parte, nos olhamos e rimos. O que os pais são capazes de fazer pra que as crianças comam. Parecíamos dois patetas! No final das contas foi divertido.

sábado, 8 de setembro de 2012

"Meu Deus..."

     Esse feriadão da república está sendo bem legal. Revi pessoas que eu adoro e que fazia horas que não encontrava. O Fábio, a Tani e as crianças, a Greici e o Rafa, o Felipe e a Maíra, a Preta e o Éder, os pais dela (que eu gosto demais!), a Gabi, filha da Deni e do Jair (figuraça!).

     E hoje de tarde a Fabi veio aqui em casa. Ela é uma guria muito legal, que conheci por intermédio da Vânia, que a acompanhou na visita. Pois vi na Fabi hoje reações minhas de tempos atrás e me diverti com isso.

     Ela e a Vânia vieram aqui em casa porque a Laura estava dormindo. Mas quando chegaram, a Belezinha já estava acordada e, como sempre, com a corda toda. Conversava com as duas caminhando com a Laura pela casa, tentando fazer com que ela sossegasse por 5 minutos com os brinquedos (em vão). As duas, muito solícitas, auxiliavam a Laura nas caminhadas enquanto eu tomava o chimarrão, e assim passamos o tempo nos revezando.
Conseguimos com que ela ficasse uns 7 minutos no andador. Foi o tempo em que as três permaneceram sentadas.

     A cada reclamatória da Laura (por não querer ficar no cercado, no andador ou sentada brincando), ou a cada tombo de bunda que ela caía, ou ainda, a cada encontrão dela nos móveis da casa, a Fabi dizia: "Meu Deus..." com um olhar um tanto apavorado.

     Depois de incontáveis "Meu Deus..." da Fabi, dei uma gargalhada e disse pra ela que eu fazia exatamente igual a ela antes de ser mãe. Quando via as mães troteando de um lado pra outro com seus filhos, pensava: "Meu Deus... nunca vou conseguir exercer esse papel! Isso é pra louco! Como elas aguentam?".

     Agora que a Laura finalmente dormiu, estou dando gargalhadas de mim mesma. De como as coisas mudam na vida da gente. Eu que pensava exatamente como a Fabi, agora estou às voltas com uma neninha que consome todas as minhas energias, conseguindo tomar chimarrão e bater papo ao mesmo tempo.

     A mãe da Preta (a queridíssima Ladi) disse estar surpresa comigo, pois nunca me imaginou mãe. Confesso que eu também estava curiosa em saber como me sairia!! Claro que a Laura é um anjo de criança e colabora, mas a fase que ela está cansa até maratonista.


     Bueno, Fabi, se Deus quizer um dia tu vais ter o prazer inenerrável (e cansativo, não vou omitir...) da maternidade. E vai rir da reação das tuas amigas que ainda não são mães, se vendo nelas como eu me vi em ti hoje. E o melhor de tudo: tu vais se sentir capaz de muito mais quando olhar pro rostinho do teu (a)  filho (a) e ele (a) abrir aquele sorrisão pra ti.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Os ouros da Laura

     A Laura ganhou de batizado, entre outros presentes, três jóias: uma pulseirinha com bolinhas de ouro (Dinda Moni e Dindo Alvaro) e dois pingentes (Dinda Ita e Dindo Grilo e Dinda Claudia e Dindo Ama), também de ouro. Um deles eu coloquei na berloqueira que ela usa desde que nasceu e o outro coloquei na pulseirinha nova, a de bolinhas.

     Eis que esses dias, na hora do banho, dei por falta da pulseirinha de bolinhas e do pingente. Comentei com o Bruno a perda, bem triste, já que achei que jamais encontraríamos as jóias. Até rezei pra Santo Antônio, pra ver se ele poderia dar uma mãozinha na procura. No final das contas, nem tivemos tempo de procurar nada, logo em seguida fomos dormir e na manhã seguinte, saímos cedo de casa.

     No outro dia, depois do meio dia, coloquei a Laura no cercadinho - que vive cheio de brinquedos dentro - e fui me arrumar pro trabalho. Enquanto a Angélica estendia as roupas molhadas no varal, fui da tchau pra Laura e notei que ela tinha algo na boca. Coloquei o dedo dentro da boca dela e encontrei a pulseirinha de bolinhas.  Surpresa e aliviada por ela não ter engolido a pulseira, olhei dentro do cercadinho e encontrei o pingente. Fiquei ainda mais aliviada por encontrá-lo, pois me poupou do trabalho de escarafunchar os cocôs da Laura dos dias posteriores.

     Depois dessa, o Bruno achou por bem guardar as jóias quase engolidas. Provavelmente vamos reforçar o engate da pulseira pra evitar futuras novas perdas.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Petit Laura

     Sábado passado a Laura completou 10 meses. Ontem a levamos na Dra. Maria Antônia, pra ver a quantas anda a nossa neninha. A cada mês, o escândalo que a Laura faz na hora da consulta aumenta consideravelmente. No exame dos ouvidos, nariz e gargante, a gritaria é homérica, e o choro segue na pesagem e medida. Ela só se acalma quando toda a roupa é vestida novamente. Acredito que isso seja normal, porque a Dra. Maria não se alarda nem nada. Fico pensando nos decibéis a mais que ela escuta diariamente, e tiro o chapéu pra ela (sempre tiro, ela é ótima).

     Perguntei pra Dra. porque será que a Laura estava acordando durante a noite, e ela respondeu que é por causa da fase de motricidade que ela está. A partir do oitavo mês, as crianças tendem a ter certa dificuldade em dormir a noite toda, pois se viram, levantam, se sentam no berço, querem mamar. Bem o que anda acontecendo com a Laura. Ela anda mamando no peito umas duas vezes por madrugada, fora as acordadas em que ela se senta no berço e tal. Se ela continuar querendo o peito na madruga, o conselho da pediatra é desmamar de vez. Essa madrugada ela acordou só uma vez, mas não dei o titão. Vou tentar não dar mais o peito de madrugada. 

     Eu e o Bruno sempre ficamos na expectativa de quanto ela engordou e quanto cresceu de um mês pro outro. Este mês, foram míseras 200 g, num total de 7, 300 Kg, e o crescimento foi de meio centímetro, chegando a 65,5 cm. Segunda a Dra. Maria, tudo certo, pois a Laura é pequenininha mesmo, petit. Com um pai e uma mãe de tamanho P, certamente que a Laura não seria GG. O desenvolvimento dela está excelente, a saúde nota 10 e a simpatia também. Tanto ela está bem que quando passou a choradeira da hora do exame, ela foi direto pro chão pra caminhar e explorar a sala da Dra. Que siga petit, que nós temos o nosso charme.

     Sobre os gostos gastronômicos da Laura, estamos descobrindo coisas novas. Já comentei aqui que ela adora sushi (por enquanto só damos o arroz do sushi pra ela). Ontem comeu duas peças de niguiri e queria mais. Ervilha verdinha ela adora. Colocamos as bolinhas verdes no prato e ela come sozinha. Já batata doce caramelada, tão apreciada pelo papai e pela mamãe, é persona non grata no prato da Beleziha. Não tem jeito dela comer tal iguaria. Quem sabe se colocarmos no prato e ela tentar comer sozinha ela passe a gostar... vamos tentando!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Dança, chutes e mordidas

     A Laura descobriu o encanto da dança. Quando alguma música que ela gosta toca, primeiro ela pula enlouquecida, depois balança o corpo numa dança toda particular. Se está sentada, mexe o tronco pra frente e pra trás, e outras vezes balança os braços. Uma fofa. 

     Outra novidade do momento: chutes. Muito calmamente, ela chuta todas as bolas que encontra pela casa, tanto as dela quanto as de borracha da Bella. Se fosse menino, já iriam dizer que daria um baita jogador de futebol. Aliás, ela anda mais calma ultimamente. Parou de querer correr pela casa e fica brincando mais  tempo sentada e engatinha sem reclamar.  O intensivo de caminhadas sozinha continua, mas agora ela anda mais comedida, não se solta tão rapidamente e estabanadamente quanto antes. Mas em "longas distâncias" (mais de 4 passos sozinhas), ainda fecha os olhos pra chegar até o destino, como se estivesse com medo.

     A vítima das mordidas da Laura sou eu, ou melhor, meus seios. Na primeira vez que isso aconteceu, não foi muito forte. Mesmo assim ela foi devidamente avisada que não era mais pra fazer isso, pois machucava a mamãe. Infelizmente, tive que ser mais enérgica nas outras 2 ou 3 vezes que as mordidas se repetiram. Uma porque foram inesperadas e outra porque foram mais fortes. Dei um grito (de dor e sem querer assustá-la, claro), tirei ela do peito e repeti o sermão: "Assim não, filha!  Machuca a mamãe!".  Da outra vez, um pouco mais incisiva: "Se a Laura morder a mamãe de novo, vai ficar sem titão!". Rolou um choro de mágoa após essas breves intervenções. E o que acontece desde então é muito engraçado. 
      Ela está mamando, bem querida, aí vai levantando os olhos devagarinho em minha direção, como se estivesse me analisando e ao mesmo tempo começa a morder o mamilo.   Na hora repreendo o gesto com um: "Não morde a mamãe, Laura.". Aí ela solta o peito, olha bem nos meus olhos, dá um sorrisinho amarelo e vai baixando a cabecinha, como quem diz: "Tá bom, desculpa. Mas é que me deu uma vontade de te morder!".  A cada mamada, ela faz isso umas 3 vezes.  Me seguro pra não rir na frente dela. Sem vergonha!!     

sábado, 25 de agosto de 2012

O preço da ignorância

     Tem certas coisas nessa vida que podem me explicar duzentas, quinhentas vezes e mesmo assim eu não aprendo, não consigo entender. Não adianta. Tenho um bloqueio por exemplo com o tal de truco, jogo que faz a cabeça da gauchada e que já tentei aprender inúmeras vezes.  Outra coisa que não me entra na cabeça, é o Imposto de Renda. O leão, o cálculo, as notas fiscais... não entendo.

     Quando fiz a pós sobre Gestão e Marketing em Saúde, tive uma aula só disso. Pensei que tivesse entendido. Mas foi só sair pro intervalo que tudo se embaralhou de tal forma na minha cabeça que passei a compreender o assunto menos que antes.

     Pra isso tenho mandado fazer minha declaração do Imposto de Renda desde 2007, 2008 (não me lembro nem quando comecei!!) em um profissional do ramo: uma contadora. Meu pai é contador de formação, mas sabe como é: casa de ferreiro, espeto de pau. Até esse ano, achei que minhas declarações feitas nos anos anteriores estavam certas. Mas como dizia Jack, o Estripador, vamos por partes.

     Desde o ano passado, os assuntos do consultório e coisaradas referentes à impostos etc, estão aos cuidados da querida e competente Marlene, amiga do pai e da mãe e indicada por eles. Depois de entregue a minha declaração deste ano, ela encontrou "pendências" minhas com a Receita Federal. Sem entrar muito em detalhes, mesmo antes de ser notificada, minha dívida com o leãozinho chegou a um valor que ultrapassa 5 dígitos, isso antes da vírgula e dos dois zeros. Dois anos seguidos declarando coisas absurdas. Não quero me eximir da culpa, mas se pagava uma pessoa pra fazer isso, é porque não sei como se faz. No mínimo, esta cidadã deveria ter feito a coisa certa. Pela confusão, obviamente não fez.

 Quando recebi a notícia, ontem de manhã, pensei cá com meus botões: "Agora lascou-se." E a Marlene tentando me explicar o que tinha acontecido e o que poderia fazer pra diminuir o valor devido. Aí, explicação vai, explicação vem, ela me perguntou se eu tinha guardado os recibos que eu tinha dado naqueles anos. Por meio deles, ela daria um jeito em tudo e o valor da dívida cairia bastante.

     Me larguei pra Santo Ängelo pra procurar as tais notas no meu aquivo morto, na casa do pai e da mãe. Achei tudo, entreguei pra Marlene, que depois de calcular tudo, me mandou as guias de recolhimento pra eu pagar. Diante do número de 5 dígitos, esse novo valor virou troco. Fiquei aliviada, mesmo raspando minhas economias do banco pra quitar tudo.

     A lição que eu tiro de tudo, ainda sem entender como funciona o tal Imposto de Renda:
- Não brincar com o leão. Ele abocanha mesmo, não é fábula.
- Mantenha uma relação de confiança com o seu contador.
- Dinheiro vai, dinheiro vem. Não é o fim do mundo raspar as economias pra pagar impostos, mas que dá raiva, ah, isso dá!