quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Petit Laura

     Sábado passado a Laura completou 10 meses. Ontem a levamos na Dra. Maria Antônia, pra ver a quantas anda a nossa neninha. A cada mês, o escândalo que a Laura faz na hora da consulta aumenta consideravelmente. No exame dos ouvidos, nariz e gargante, a gritaria é homérica, e o choro segue na pesagem e medida. Ela só se acalma quando toda a roupa é vestida novamente. Acredito que isso seja normal, porque a Dra. Maria não se alarda nem nada. Fico pensando nos decibéis a mais que ela escuta diariamente, e tiro o chapéu pra ela (sempre tiro, ela é ótima).

     Perguntei pra Dra. porque será que a Laura estava acordando durante a noite, e ela respondeu que é por causa da fase de motricidade que ela está. A partir do oitavo mês, as crianças tendem a ter certa dificuldade em dormir a noite toda, pois se viram, levantam, se sentam no berço, querem mamar. Bem o que anda acontecendo com a Laura. Ela anda mamando no peito umas duas vezes por madrugada, fora as acordadas em que ela se senta no berço e tal. Se ela continuar querendo o peito na madruga, o conselho da pediatra é desmamar de vez. Essa madrugada ela acordou só uma vez, mas não dei o titão. Vou tentar não dar mais o peito de madrugada. 

     Eu e o Bruno sempre ficamos na expectativa de quanto ela engordou e quanto cresceu de um mês pro outro. Este mês, foram míseras 200 g, num total de 7, 300 Kg, e o crescimento foi de meio centímetro, chegando a 65,5 cm. Segunda a Dra. Maria, tudo certo, pois a Laura é pequenininha mesmo, petit. Com um pai e uma mãe de tamanho P, certamente que a Laura não seria GG. O desenvolvimento dela está excelente, a saúde nota 10 e a simpatia também. Tanto ela está bem que quando passou a choradeira da hora do exame, ela foi direto pro chão pra caminhar e explorar a sala da Dra. Que siga petit, que nós temos o nosso charme.

     Sobre os gostos gastronômicos da Laura, estamos descobrindo coisas novas. Já comentei aqui que ela adora sushi (por enquanto só damos o arroz do sushi pra ela). Ontem comeu duas peças de niguiri e queria mais. Ervilha verdinha ela adora. Colocamos as bolinhas verdes no prato e ela come sozinha. Já batata doce caramelada, tão apreciada pelo papai e pela mamãe, é persona non grata no prato da Beleziha. Não tem jeito dela comer tal iguaria. Quem sabe se colocarmos no prato e ela tentar comer sozinha ela passe a gostar... vamos tentando!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Dança, chutes e mordidas

     A Laura descobriu o encanto da dança. Quando alguma música que ela gosta toca, primeiro ela pula enlouquecida, depois balança o corpo numa dança toda particular. Se está sentada, mexe o tronco pra frente e pra trás, e outras vezes balança os braços. Uma fofa. 

     Outra novidade do momento: chutes. Muito calmamente, ela chuta todas as bolas que encontra pela casa, tanto as dela quanto as de borracha da Bella. Se fosse menino, já iriam dizer que daria um baita jogador de futebol. Aliás, ela anda mais calma ultimamente. Parou de querer correr pela casa e fica brincando mais  tempo sentada e engatinha sem reclamar.  O intensivo de caminhadas sozinha continua, mas agora ela anda mais comedida, não se solta tão rapidamente e estabanadamente quanto antes. Mas em "longas distâncias" (mais de 4 passos sozinhas), ainda fecha os olhos pra chegar até o destino, como se estivesse com medo.

     A vítima das mordidas da Laura sou eu, ou melhor, meus seios. Na primeira vez que isso aconteceu, não foi muito forte. Mesmo assim ela foi devidamente avisada que não era mais pra fazer isso, pois machucava a mamãe. Infelizmente, tive que ser mais enérgica nas outras 2 ou 3 vezes que as mordidas se repetiram. Uma porque foram inesperadas e outra porque foram mais fortes. Dei um grito (de dor e sem querer assustá-la, claro), tirei ela do peito e repeti o sermão: "Assim não, filha!  Machuca a mamãe!".  Da outra vez, um pouco mais incisiva: "Se a Laura morder a mamãe de novo, vai ficar sem titão!". Rolou um choro de mágoa após essas breves intervenções. E o que acontece desde então é muito engraçado. 
      Ela está mamando, bem querida, aí vai levantando os olhos devagarinho em minha direção, como se estivesse me analisando e ao mesmo tempo começa a morder o mamilo.   Na hora repreendo o gesto com um: "Não morde a mamãe, Laura.". Aí ela solta o peito, olha bem nos meus olhos, dá um sorrisinho amarelo e vai baixando a cabecinha, como quem diz: "Tá bom, desculpa. Mas é que me deu uma vontade de te morder!".  A cada mamada, ela faz isso umas 3 vezes.  Me seguro pra não rir na frente dela. Sem vergonha!!     

sábado, 25 de agosto de 2012

O preço da ignorância

     Tem certas coisas nessa vida que podem me explicar duzentas, quinhentas vezes e mesmo assim eu não aprendo, não consigo entender. Não adianta. Tenho um bloqueio por exemplo com o tal de truco, jogo que faz a cabeça da gauchada e que já tentei aprender inúmeras vezes.  Outra coisa que não me entra na cabeça, é o Imposto de Renda. O leão, o cálculo, as notas fiscais... não entendo.

     Quando fiz a pós sobre Gestão e Marketing em Saúde, tive uma aula só disso. Pensei que tivesse entendido. Mas foi só sair pro intervalo que tudo se embaralhou de tal forma na minha cabeça que passei a compreender o assunto menos que antes.

     Pra isso tenho mandado fazer minha declaração do Imposto de Renda desde 2007, 2008 (não me lembro nem quando comecei!!) em um profissional do ramo: uma contadora. Meu pai é contador de formação, mas sabe como é: casa de ferreiro, espeto de pau. Até esse ano, achei que minhas declarações feitas nos anos anteriores estavam certas. Mas como dizia Jack, o Estripador, vamos por partes.

     Desde o ano passado, os assuntos do consultório e coisaradas referentes à impostos etc, estão aos cuidados da querida e competente Marlene, amiga do pai e da mãe e indicada por eles. Depois de entregue a minha declaração deste ano, ela encontrou "pendências" minhas com a Receita Federal. Sem entrar muito em detalhes, mesmo antes de ser notificada, minha dívida com o leãozinho chegou a um valor que ultrapassa 5 dígitos, isso antes da vírgula e dos dois zeros. Dois anos seguidos declarando coisas absurdas. Não quero me eximir da culpa, mas se pagava uma pessoa pra fazer isso, é porque não sei como se faz. No mínimo, esta cidadã deveria ter feito a coisa certa. Pela confusão, obviamente não fez.

 Quando recebi a notícia, ontem de manhã, pensei cá com meus botões: "Agora lascou-se." E a Marlene tentando me explicar o que tinha acontecido e o que poderia fazer pra diminuir o valor devido. Aí, explicação vai, explicação vem, ela me perguntou se eu tinha guardado os recibos que eu tinha dado naqueles anos. Por meio deles, ela daria um jeito em tudo e o valor da dívida cairia bastante.

     Me larguei pra Santo Ängelo pra procurar as tais notas no meu aquivo morto, na casa do pai e da mãe. Achei tudo, entreguei pra Marlene, que depois de calcular tudo, me mandou as guias de recolhimento pra eu pagar. Diante do número de 5 dígitos, esse novo valor virou troco. Fiquei aliviada, mesmo raspando minhas economias do banco pra quitar tudo.

     A lição que eu tiro de tudo, ainda sem entender como funciona o tal Imposto de Renda:
- Não brincar com o leão. Ele abocanha mesmo, não é fábula.
- Mantenha uma relação de confiança com o seu contador.
- Dinheiro vai, dinheiro vem. Não é o fim do mundo raspar as economias pra pagar impostos, mas que dá raiva, ah, isso dá!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Luíza

Desde 2010, temos o imenso prazer de receber na nossa casa a Luiza, primogênita do Bruno. Quiz o destino que ela morasse nos EUA, com a mãe Lu, o mano Duda e o padrasto Eduardo (carinhosamente chamado de pai), e que ficasse longos 7 anos sem vir ao Brasil pra conviver com os avós, tios e tias, primos e primas, o pai... enfim, uma grande parte da família.

     Conheci a Luiza em 2005, quando ela tinha 5 aninhos, na minha primeira visita ao Bruno, nos EUA. Eu e ela nos acertamos de cara. Passamos dias muito legais juntas. Ele disse que só namorou comigo porque a Luiza foi com a minha cara, se ela não tivesse gostado de mim, iria me despachar de volta pro Brasil e eu ficaria a ver navios... 

     Com a volta ao Brasil do Bruno, veio a incerteza de quando ele voltaria a ver a filha. Acompanhei de perto a tristeza e o sofrimento dele por estar longe dela, de não poder acompanhar o seu crescimento e as etapas da vidinha dela. Nosso contato com ela se dava principalmente por telefone, algumas vezes pelo computador. Infelizmente ela não pode estar presente no nosso casamento, mas foi lembrada com carinho por fotos e muita, muita saudade.

     Mas há três anos, a saudade vem sendo devidamente diminuída com a sua vinda anual. Logo que a Luiza chegou, na primeira vez, me perguntou como que ela deveria me chamar: mãe, mãe 2 ou Déia. Ficou Déia mesmo. Achei muita pretensão da minha parte pedir pra que ela me chamasse de mãe... Meus pais viraram vô e vó, e adoram ser chamados assim por ela! Junto com a primeira visita da Luíza, nossa família ganhou uma nova integrante;  a Bella, uma cadelinha shitzu, a filha peluda da Luíza, nossa "neta", portanto. Ela mora conosco e enche nossos dias de alegria e a casa de pêlos.

     Nunca pensei que seria madrasta algum dia, mas como a vida é uma caixinha de surpresas... cá estou. Encho a boca pra apresentar a Luiza. Digo que é minha filha grande. E quando as pessoas pedem mais detalhes, brinco: " Não sofri as dores do parto, ela fala inglês tri bem e me adora! O que mais eu preciso?" 

     Além de mana da Laura, a Luíza também é dinda da pequena, aliás está se saíndo muito bem no papel de dinda. A Laura deu os seu primeiros passinhos aos cuidados da Dinda Mana, já teve as fraldas trocadas pela Dinda Mana (inclusive com cocozumba) e é muito paparicada por ela também. 

     A Luiza é uma menina muito especial e mora no meu coração.  É extremamente educada, querida, simpática e inteligente. Quero demais que a Laura e a Luiza tenham um laço eterno de amizade e cumplicidade, apesar da distância.

     Querida da Déia, ano que vem estaremos de braços abertos te esperando de novo.

Foto tirada no dia que eu conheci a Luiza. Afinidade á primeira vista.

O trio depois de um final de semana de praia.

Laura e Luiza.

Step by step







Euforia total!!! É assim que a Laura tem reagido aos passos que tem dado solita. Esse vídeo foi feito no domingo. Hoje ela dá alguns passos a mais, mas quando vê que o trajeto é longo, fecha os olhos sem saber pra onde vai. Como quem diz: "Ah! Agora eu vou caminhaaar!!"

Boca fechada e outros relatos

Boca Fechada: Quando não quer comer, a Laura deixa a comida na boca, não engole e não cospe fora. Fica com a boca cheia e bem fechada, pelo tempo que ela julgar necessário. Ela sorri, resmunga, aponta pras coisas que quer... tudo com a boca cheia e bem fechada. Esses dias chegou a bocejar de boca fechada, pra não dar chance de metermos mais uma colherada de comida boca a dentro.

Luz: Ela anda fascinada por lustres, lâmpadas, ventiladores de teto e luminárias. Quanto mais cheio de penduricalhos então, melhor. Em todos os lugares que chega, logo levanta a cabeça pra ver o que o teto tem de legal. As luminárias estão sendo alvo de admiração, quase que ela já quebrou algumas, mas tô de olho pra que nenhum acidente aconteça. Quando perguntamos pra ela onde está a luz, prontamente aponta pro teto e tenta apagar a luz assoprando a lâmpada.

La la la la la lava a mão: Tem uma música do DVD da Galinha Pintadinha 3, que faz ensina as crianças á lavarem as mãos. Semana passada eu comecei a cantar a tal musiquinha na hora do banho da Laura e esfregar as mãozinhas dela com sabonete. Agora, quando pedimos pra ela lavar as mãos, ou quando escuta a música, prontamente ela junta as mãozinhas e as esfrega. 

Sono: O sono da Laura anda agitado. Acho que ela fica muito elétrica com as caminhadas e engatinhadas durante o dia, e isso está refletindo de noite. Quando estou em Santo Ângelo com ela consigo prestar mais atenção á isso porque dormirmos as duas no mesmo quarto. Ela se vira, se vira, até que senta na cama. Tem vezes que ela se deita de novo e dorme, outras, chora e só dorme quando pego ela no colo e faço um carinho. Ás vezes, ela senta, fica parada e simplesmente dorme sentada, aí desaba pro lado e segue dormindo.

O porquinho rosa: o bichinho de pelúcia tem sido o fiel companheiro das noites de sono da Laura. Quando ela pega o porquinho, logo deita a cabecinha nele ou se deita no nosso colo. A deixa pra hora das sonecas ou pra dormir de noite é: "Acho que o porquinho está com sono, Laura. Vamos fazer ele dormir?".  


Neninha capotada pro lado depois de dormir sentada e o porquinho rosa do lado.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Atitudes maternas

     Na quinta feira passada a Laura teve a sua primeira grande febre. Chegou a 39,5, mas ainda bem que baixou logo. Na verdade ela ficou febril até sábado, mas nada demais. 

     Como mãe de primeira viagem, fiquei com o coração na mão, com medo que desse uma convulsão na Belezinha, me perguntando o motivo da febre, sem saber o que fazer. O Bruno levou tudo mais tranquilo, afinal, é pai de "segunda viagem", e já passou por isso com a Luiza. 

     Com o passar do tempo, enquanto a gente aguardava que a febre baixasse, fiquei pensando nas atitudes das mães e como elas refletem na vida dos filhos.

     Sou oito ou oitenta em vários aspectos na vida, mas ando aprendendo muito com a maternidade. Ando menos exagerada, mais ponderada, calma e penso umas 3 vezes antes de tomar qualquer atitude, diferente de antigamente, que agia totalmente por impulso, e sempre metia os pés pelas mãos.  

     Penso bastante nas mamães que estão surgindo aí: a Beta, a Ana Amélia... Então vamos à uma das lições que a maternidade está me ensinando: já imaginou se eu me escabelasse a cada febre da Laura, ou a cada tombo dela nessa fase de altas caminhadas? Ela seria a criança mais insegura  e chorona de Santa Rosa. E com certeza, se tornaria uma chatinha depois de adulta, cheia das nove horas e dodóis.

     O negócio é manter a calma, por mais preocupada que se esteja, e passar segurança pros nossos filhos. Somos referência pra eles, e não adianta nada chorar, se escabelar e correr a cada problema. Sangue frio, sorriso no rosto e muito carinho e amor na frente deles.  

     Depois, lá no quarto com a porta fechada, dá pra chorar, arrancar os cabelos e berrar à vontade. Mas aposto, que, depois do sufoco, o que as mamães mais vão querer é agradecer à Deus por estar tudo bem e dormir, esquecendo de todo o resto.

sábado, 18 de agosto de 2012

Trinta e poucos

     Hoje a Liana, minha amigona (desde os 5 anos de idade) e comadre veio me fazer uma visita aqui na casa da mãe com o Gabriel (nosso afilhado). Desde que ele e a Laura nasceram, nossos encontros são em meio à brinquedos, andadores, cercadinhos, motocas e demais apetrechos infantis.

     Nunca mais sentamos calmamente pra tomarmos uma gelada como antigamente. E hoje, função foi grande. A Laura querendo caminhar, o Gabriel brincando por cima da gente e eu e a Liana no chão, como duas mãezinhas dedicadas que somos. As conversas são rápidas e geralmente não tem fim, porque sempre fica um assunto pendurado pra próxima junção.

     Entramos no assunto saúde, exames e tal. Aí percebi que apesar de estarmos na flor da idade, como dizem, o tempo passa pra todo mundo. Onde já se viu uma mulher de trinta e poucos anos com pressão alta como ela?

     Aí perguntei pra Liana se ela ainda se lembra quantos anos tem. Sim, porque eu tenho que pensar bem antes de responder essa pergunta. Sei que tô nos trinta, mas trinta e quantos mesmo?  Ela arregalou os olhos e disse: "Não sei!! Tenho que pensar: sou de 79... aí começo a calcular, huahuahua!!".

     Ainda bem que não estou sozinha nesse barco, e que bom que temos trinta e poucos e não trinta e todos...

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

On Off

     Atire a primeira pedra a mãe que nunca quis "desligar" seu filho por pelo menos 15 minutos. Estou procurando o botão on off da Laura. Segunda feira, dia 13 de agosto, foi exaustivo ao extremo, ela estava carregada com pilha Duracell, ligada em 220 W, com a corda toda!

     Pouco dormiu de domingo pra segunda, e durante o dia, saracoteou como nunca. Arrastou cadeira, engatinhou na grama, caminhou comigo, com o Daniel, com o pai e a mãe... todos se envolveram nos cuidados com a Laura e se revezaram no auxílio das corridas e caminhadas da neninha.

     Meu banho foi rapidíssimo, porque ela não parou de xaropiar e chorar com o Dani. Lá pelas 19:00, fui amamentar a Laura, que estava caíndo de sono. Acordei uns 40 minutos depois, com o peito à mostra, cabeça caída no sofá e vi que ela estava dormindo nos meus braços. Pensei: ufa, agora ela dorme até amanhã. Bom se fosse! Às 21:00 ela acordou e logo ficou em pé no berço. Aí eu chorei, de cansaço.

     Os poucos instantes que a Laura ficou quietinha, como antigamente, foi quando a vó Mana apresentou as ervilhas presentes na sopa de capeletti pra ela. Minutos preciosos nesse dia tão cansativo. Depois da janta, eu, a mãe e o pai mantivemos ela num brete improvisado, feito com o sofá, nossas pernas e a mesinha da sala, pra que ficasse numa área delimitada.

     Falei com o Bruno e ele sentiu o drama do dia. Rimos quando constatamos que este é o começo de uma fase que vai durar muito tempo ainda.

     Às 23:00 eu estava de arrasto, e a Laura com a corda toda. Foi quando a mãe levou ela pra sala e eu desmaiei na cama. Não sei que horas ela pegou no sono, só vi a mãe colocando ela no berço. Quando constatei que ela dormia profundamente, virei pro lado e capotei. Sonhei a noite toda que ela estava correndo sem parar e eu atrás.

     No outro dia, providenciamos um andador. Santo remédio. E dizer que eu era contra este acessório!!! Agradeço imensamente á tia Márcia Sala, que lembrou do andador e dos benefícios que o mesmo proporciona aos pais. 

9 anos atrás...

Este post deveria ter sido publicado ontem, mas devido á febre que deu a Laurinha, saí correndo e acabei me esquecendo do resto do mundo. Mãe é isso, pessoal!!! Mas vai aí uma singela homenagem aos formandos de Odontologia Ato 2003/1.


     Hoje estava trabalhando no consultório, como de costume, quando numa folguinha li no Facebook o relato de uma colega do tempo de faculdade, a Fernanda Beza, se referindo aos 9 anos em que estamos formadas. Pois é, quase que esse dia passa desapercebido. Hoje, dia 16 de agosto, faz 9 anos que me formei.

      Depois, vários outros colegas escreveram no Face, uma delas, a Michele Steiner, diz que está vivendo uma relação de amor e ódio com a Odontologia no momento, mas que o dia da formatura foi e sempre será inesquecível pra ela. Ri muito por pensar exatamente como ela. Minha relação com a Odonto sempre passa por altos e baixos e com certeza o dia da formatura nunca será esquecido. Me lembro de ter ficado feliz e ao mesmo tempo muito triste. Sabia que tinha chegado ao fim uma das melhores etapas da minha vida.

     Sempre me lembro dos tempos de faculdade. Dos colegas, das grandes personalidades que tive o prazer de conhecer e conviver. Fiz grandes e verdadeiros amigos naqueles 4 anos e meio. A Cátia, o Bahiano, a Calgaro, Carolzinha, Cris, Zilli, Karko... foram vários super amigos. É pena o que o tempo e a distância podem fazer com a gente. Mas sei que estão todos "encaminhados" e por menos que os veja, ainda moram no meu coração.

     Gostaria muito de rever todos os colegas, inclusive os mais enfarentos e chatos, só pra ver como estão: se barrigudos e carecas, as gurias todas com filhos ou maridos á tira colo... matar a saudade dos bons tempos.

      Me lembro também dos professores, de alguns mais que outros. Cada vez que vou fazer uma RAP (raspagem, alisamento e polimento para os leigos) impossível não lembrar da Sabrina (professora carrasca da Periodontia) nos fuzilando com os olhos atrás do mocho. E quando vou ocupar vaselina, me lembro do ataque histérico do Professor Rafael, de Oclusão, quando lambuzou a mão na maçaneta da porta da clínica. Começo a rir sozinha!!

     Bueno, não posso me alongar muito nos relatos porque graças à Deus tenho muitos pacientes pra atender hoje ainda.

     O meu desejo pra toda essa galera que completa nove anos de profissão hoje se resume em duas pequenas palavras: muitos pacientes. Sejam felizes e espero que possamos nos encontrar novamente!





sábado, 11 de agosto de 2012

Novidades do nono mês



 






     A Laura está querendo caminhar a todo custo. Não se apóia nos móveis e vai dando passinhos devagar, como outros bebês. O negócio dela é voar as tranças. Já deu dois passinhos sozinha, com a Dinda Luiza supervisionando, mas logo caiu. Antes ela procurava as duas mãos pra caminhar, agora, está achando que com uma pode se apoiar e sair correndo.
Poucas vezes ela engatinha tranquila, geralmente chora querendo ficar em pé. Quando ela sai sem olhar pro chão, achando que pode caminhar sozinha, noto nela um certo ar de estabanada, idêntico ao meu. Se fisicamente ela se parece muito com o Bruno, em certas situações me vejo nela, impressionante!

     A hora de impor limites começa nessa fase, por isso não dá pra deixar passar. Os tombos e as batidas de cabeça também fazem parte. Quando acontece, não saio correndo a fim de acudi-la, apavorada. Vou com calma, digo que já passou, sem muito alarde, aguardando o choro passar. 

     As tomadas, mesas e objetos considerados perigosos são os alvos prediletos. Porque criança é assim? Sempre mete a mão onde não deve! Até a ração da Bella já foi alvo de exploração da Laura. Por conta disso, "Não pode!!" tem sido a frase mais dita aqui em casa nos últimos tempos.


     Os buchinhos decorativos são dos poucos objetos da casa temidos pela Laura. Eles ficam embaixo do aparador da sala, que tem um espelho que vai do chão quase até o teto, coisa que deixa a neninha alucinada! Espelho e duas grandes bolas verdes... era tudo o que ela queria! Então ela vai se aproximando do espelho, engatinhando ou caminhando com o nosso auxílio, sorri, dá aqueles gritinhos lindos e vai com a mãozinha bem perto dos buchinhos, e então recua. Eles são pontudos e acho que da primeira vez que ela encostou neles, provavelmente pinicou, por isso o receio.  Quinta à noitinha, consegui registrar alguns momentos de quase interação com os buchinhos.

     O ônus dessa fase tão legal são as dores nas costas, nas pernas e o cansaço que ando sentindo. O Bruno e eu revezamos as passeadas com ela pela casa, porque um sozinho não aguenta o tranco. 
Outra coisa, o sono da Belezinha não é mais o mesmo. Há semanas que ela acorda 2, 3 até 4 vezes por noite, quase sempre querendo mamar. Aí, a mamãe que tem que fazer a mão, não adianta. Até peço ao Bruno que vá acalmar ela, mas quando vejo que ela continua inquieta passado alguns longos minutos, me levanto e assumo a situação. 

     Ainda hoje comentei que tudo o que eu não me cansei logo que ela nasceu, estou me cansando agora. Mas como tudo, há de passar! E os sorrisos e afagos que ando recebendo da pequena compensam a canseira! /

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O primeiro chimarrão da Laura


     A gauchinha  Laura é de fundamento! Tomou seu primeiro chimarrão hoje, e fez a cuia roncar!

domingo, 5 de agosto de 2012

Férias de Inverno

    Depois do batizado da Laura, a família Turra Sala saiu de férias. Ah, férias, que coisa boa!
Saímos na segunda feira, eu, a Laura, o Bruno e a Luíza num carro e o pai, a mãe, a Camila e o Daniel em outro. Destino: Foz do Iguaçú. 

     Atalhamos o caminho pela Argentina, já que se fossemos pelo Brasil, percorreríamos uns 800 km. Assim, fizemos menos de 700 km, entre ida e volta, além de conhecermos as cataratas do lado dos hermanos. 

     Passamos um breve sufoco na primeira noite. A Laura acordou vomitando muito na madrugada de terça feira, mas depois de mais ou menos uma hora, melhorou e começou a brincar, como se nada tivesse acontecido. Entramos em contato com a pediatra dela, a Dra, Maria Antônia, que, como sempre foi muito solícita e nos acalmou indicando um remédio pra pequena. 

     Conhecemos Itaipú, as cataratas do lado do Brasil, o Templo Budista, a mesquita Muçulmana (onde fomos muito bem recebidos e tivemos uma breve introdução sobre a religião) e curtimos a linda cidade de Foz do Iguaçú. A amiga Denise, natural de Foz, me deixou a par das coisas boas que a cidade oferece. Seguimos as dicas e aproveitamos bastante.

     Fomos ao Paraguai também. Não compramos quase nada, só uns brinquedos pra Laura e uma chapinha pra Luiza. A neninha fez sucesso nas lojas, todos paravam e elogiavam a Laura (muy hermosa!!). Foi a primeira viagem ao exterior da nossa filha. Que que achou!!!!! E o passaporte da mana Luiza recebeu mais alguns carimbos (guria viajada essa Luíza, hein!!!)

     A Luiza já está se acostumando com as aventuras quando sai viajar conosco (mato, cachoeiras, trilhas, muita água...). A Laura conheceu várias aves com o pai, a mãe e a Camila enquanto eu, o Bruno, a Luiza e o Dani nos molhávamos até por dentro dos ouvidos no passeio de bote nas Cataratas. Tudo ótimo!

     Aí embaixo estão algumas fotos da nossa viagem.

   https://www.facebook.com/media/set/?set=a.439320292779387.99606.100001042609617&type=3

Coisas que só a Déia faz por você - parte V

     O quarteto dos Turra tinha acabado de chegar lá em casa, pro batizado da Laura. Estávamos todos curtindo a pequena quando chegou a hora de arrumá-la para o grande evento. 

     Em maio, eu e o Bruno compramos a roupa e o sapato que a Laura usou no batizado. Nada de roupa branca, comprida, bordada... nossa neninha é modernosa. Usou um vestido xadrez, meia calça cinza e sapatos pretos, de verniz. 

     Ela tem um sapato igual, porém branco, que já foi usado algumas vezes. Compramos os dois do mesmo número e pelas nossas contas, ambos os pares servirão por mais alguns meses.

     Na hora de colocar o sapato chiquérrimo de verniz preto, ele não entrou no pé! Mas como?? Tentei de novo, e de novo... e a Laura ficava com os dedos encolhidos dentro do sapato. Já estava pegando o sapato branco (igual ao preto) pra colocar nela, quando a Camila (não basta ser dinda, tem que participar!!) pegou o sapatinho preto e colocando os dedos dentro, disse: "Olha, que estranho... tem uma coisa aqui dentro!" Era uma bucha de papel. 

     Nem preciso comentar muito o que aconteceu em seguida: a mãe e a Camila se rolando de tanto dar risada, e eu tirando as buxas dos sapatinhos, que daí sim, entraram perfeitamente nos pezinhos da Laura.  Como sempre, ri junto. E ri muito! Ainda bem que tenho pessoas mais ajuizadas e atentas do meu lado.

O batizado



O padre José, muito gente boa.

Os padrinhos.



Geralmente, o batizado de um bebê é feito logo depois do seu nascimento ou alguns poucos meses depois. No caso da Laura, esperamos a vinda da mana (e agora Dinda) Luiza para batizar a neninha.
Sendo maior, ela participou ativamente de toda a missa e da cerimônia do batismo. Até segurou a vela junto conosco e os padrinhos. Falando neles, eis os nomes que aparecem na certidão: Mirta e Amilton Loro (tio Grilo e tia Ita), Amarildo e Claudia Andrade (Ama e Claudia), Camila e Daniel Turra (Casô e Kissi), Simone e Alvaro Zanchi (Tucho e Moni) e mana Luiza Mota Sala.

Participaram da missa e da janta (no Aromas) além de nós e dos padrinhos o restante da família: tia Márcia, tio Temi, Tiago, Bruna, Gabi, Laura (amiga da Gabi), tia Nanda e os vovôs Bruno, Lurdinha, Mari e Roque.