O brinco de concha

Quando a Laura nasceu, minha mãe, gentilmente, nos emprestou um lindo brinco em forma de conchinha que era da Camila, minha irmã, para que a Laura usasse. Ou seja, um a "jóia de família" que nos caompanha há quase 26 anos. Revezamos o brinco de conchinha com um que a Dinda Moni presenteou a neninha no Natal.

Ontem a noite, na mamada das 21:00, dei por falta de um dos binco de conchinha na orelha da Laura, fato este ue me deixou muito triste. Depois de colocá-la na cama, procurei o dito brinco em todos os lugares que pensei que pudesse ter sido perdido, refiz todos os passosdo dia , procurei nas roupas, na banheira, na cama... e nada. Comentei com o Bruno o episódio do brinco e ele também ficou cheteado e assim como eu , se pôs a procurar o brinco.

Hoje de manhã fomos atrás de um relojoeiro que fizesse uma cópia fiel do brinquinho e aproveitamos pra comprar um par novo pra Laura. Eis que ao meio dia, quando chegamos em casa, ele entrou no quarto dela, e, numa última tentativa de busca, se agachou e encontrou o brinco perdido!!!

Segue o diálogo do desfecho da história:

Bruno: - Achei!!

Eu: - Achou?!  O brinco?! Ah, que bom!! E a tarrachinha?

Bruno: - Mas aí tu já quer demais, né?!

Sim, é exigir demais encontrar a tarrachinha também, admito...

Amiga Giana

     Essa semana tive que providenciar uma pessoa de confiança e que goste muito de criança pra poder ficar com a Laura enquanto eu trabalhava, em Santo Angelo. A nona Mana e o nono Roque não estavam na cidade, e o Bruno tinha muitas coisas a fazer em Santa Rosa na segunda feira, não podendo nos acompanhar na estadia semanal em Santo Angelo, pra ficar com a neninha.  Ninguem mais indicada do que a Giana, mana da Li, a minha amigona que citei alguns posts atrás. Tudo certo. A Gi se saiu melhor que a encomenda! A Laura adora ela e as duas se deram muito bem. Fiquei tranquilona em saber que ela estava sendo bem cuidada, ainda mais por uma pessoa tão legal como a Giana. Meu agradecimento especialíssimo à ela. Espero retribuir o carinho à altura.

     Na volta à Santa Rosa, fomos fazer a consulta dos 7 meses. 6,300 Kg 64 cm. Mais alguns medicamentos contra  a ranheira citada esses dias e contra uma possível infecção no ouvido. Tudo por conta do tempo seco que anda fazendo no Estado. Mas no geral a Laura está bema. Está tantando se levantar sozinha se apoiando na gente ou no que estiver mais próximo.

Chegou o Antônio!

     Ontem recebemos via SMS a boa nova da chegada do Antônio, filho dos compadres Ado e Dica e mano da Mariana. Junto com a notícia, os desejos escritos dos pais para o pequeno que acabava de vir ao mundo: ".. que ele cresça forte e saudável, seja humilde, honesto, tenha vontade de trabalhar e seja o grande comanheiro da mana Mariana." Me emocionei ao ler as palavras do Ado, e tenho certeza que o Antônio vai se tornar sim, um guri louco de bom!

     Hoje fomos conhecê-lo no hospital e parabenizar os papais corujas. Acabamos presenciando um momento maravilhoso e de muita felicidade: a alegria da Mari em conhecer o maninho. Ela ficou nitidamente eufórica com o bebê. Levantava os bracinhos e vibrava pelo mano, fazia positivo com as mãos,  ria muito e distribuía sorrisos pra todos que estavam ali! Os familiares que estavam presentes tiraram muitas fotos pra registrar a carinha de felicidade dela.

     Ganhei o dia vendo essa cena! E me deu uma saudade enorme da Laura de quando ela era pequenininha... agora já com 7 meses, e daqui um tempo vou estar escrevendo pra vocês contando as peripécias dela com 7 anos... e por aí vai.

     Desejo do fundo do coração que o Antônio seja o maior companheiro da Mariana, que o recebeu com todo o amor e alegria do mundo.

O sono

     O que vocês fazem quando estão com sono? Deitam na cama, ou no sofá da sala, fecham os olhos e dormem. Certo? Agora me expliquem porque as crianças não fazem assim também? Sempre digo pra Laura quando ela começa a choramingar de sono: "Filha, fecha os olhinhos e dorme, meu bem. É tão fácil!". Claro que quando a gente tá com sono e não pode dormir, o mau humor toma conta da pessoa, mas podendo deitar e se entregar ao bom do sono... não deveria ter mistério!

     Agora mesmo passei um bom tempo sem saber o que fazer pra pequena pegar no sono. Os sinais da soneira eram visíveis, mas ela não se entregava. Fui pro pátio mostrar os passarinhos, cantei, coloquei ela na cama, ninei (o que sou contra...), desentupi o nariz dela e nada.  A cada minuto que passava a brabeza da  Belezinha aumentava e consequentemente os decibéis do choro também. Até que, pela quarta ou quinta vez, cocoquei-a na cama e ela, exausta, dormiu instantaneamente.

    

Amigos

     Hoje, eu, o Bruno, a Laura e a Bella viemos em comitiva a Santo Ângelo pra dar um abração no Gabriel, nosso afilhado que faz aniversário junto com o Bruno, no dia 25 de maio.  O guri tá uma figura, fala tudo, corre e brinca sem parar e é muito carinhoso com as outras crianças. Brincou com a Laura e bateu uma bolinha com a Bella, atividade que deixou a nossa peluda feliz da vida.

     O Gabi é filho de uma das minhas poucas grandes amigas, daquelas que nem o tempo, nem a distância, nem os tropeços da vida conseguem afastar. Nos conhecemos desde os 5 anos de idade e fomos colegas de aula da pré escola até o final do primeiro grau. Esse termo - primeiro grau - mostra o quanto estamos ficando velhas...  Não vem ao caso agora escrever tudo o que passamos juntas, mas que fique aqui registrado que nós temos histórias pra contar.

     O Leonardo, pai do Gabriel também é dos meus. Amizade um pouco mais recente se comparando à da Liana - mais ou menos 18 anos. O mais legal é que ele e o Bruno se dão super bem, ficaram amigos também  e acho que se falam mais do que eu e a Liana ultimamente.

      Tem pessoas que se tornam especiais na vida da gente, e esse trio tem um lugar garantido no meu coração. Espero que a Laura tenha a sorte de ter bons amigos assim como eu tenho a Liana e o Leonardo. Melhor ainda! Espero que quando ela e o Gabriel crescerem, eles não se refiram um ao outro como "o (a) filho (a) da amiga da minha mãe" e sim como amigos, bons amigos.

Sétimo mês e a mágica da tia Márcia

     Nossa neninha completou 7 meses hoje, junto com os 36 anos do papai Bruno. Não a levamos na pediatra por falta de tempo mesmo, mas semana que vem teremos as medidas do novo mês.

As grandes novidades desta nova etapa se resumem em ficar sentada sozinha (uma grande conquista pra táta Angélica e para os papais!) e só se alimentar decentemente na presença da tia Márcia, como mostra a foto abaixo.

     Não sabemos a magia que acontece quando a Márcia chega perto da Laura, o fato é que somente com a presença da titia ela se rende às colheradas de comida. Comigo essa quimica não acontece nem com reza braba, com o Bruno e a minha mãe ela só come fazendo escândalo ou na enganação (se faz de conta que vai dar a chupeta e quando ela abre a boca, se coloca a colher cheia de comida), com a Angélica, ela come quando lhe dá na telha. Já com a tia Márcia, ela abre a boca com gosto!!! Tentamos desvandar a mágica: Será o brinquedo? A rapidez? A experiência? Vá saber!! Só sei que estamos prestes a nos mudarmos de mala, cuia e cadeira de alimentação pra casa da Márcia!

     Ah! Outra novidade! A Laura é fã de suco de laranja com mamão. Toma mais que água, literalmente. E sem fazer cara feia como de costume em se tratando de bebidas e comidas.

A tia Márcia e a boca aberta. Conquista mais que comemorada pelos papais!!



Bem sentada e faceira brincando independente dos nossos braços e pernas ao redor dela.

Final de semana de folga

Aproveitamos o final de semana em que a TAO estava fechada pra viajarmos. Pegamos e Belezinha e a Bella e fomos à Porto Alegre e depois Gramado. Paparicos dos dindos Camila e Dani, dos tios (avós...) Tani, Fábio e da Martina, que queria porque queria ver a ''Lalinha''.

Mais paparicos pra laura dos dindos Tuchos, Moni e Álvaro e do primo Luca em Gramado.

Esta viagem foi marcada por encontros muito legais. Além da família acima citada, no sábado tive o prazer de conhecer pessoalmente a talentosíssima Martha Medeiros, escritora da qual eu sou muito fã. Graças a minha cunhada, a Moni, pude participar de um evento com ela em Gramado, sentei há poucos metros dela, me emocionei de poder escutar as experiências da Martha  e confirmei o que já achava dela ao ler os seus livros: uma mulher culta, inteligente, humilde e super divertida. Quando eu crescer quero ser como a Martha.

No domingo reecontrei uma colega de faculdade muito querida e especial, a Cátia.  Foi um encontro super rápido pelo tempo que não nos víamos, quase 9 anos. Mas deu pra matar um pouco a saudades e ver que ela está feliz. Há mais ou  menos 6 anos, todas as vezes que vou à Canela e Gramado, procuro a Cátia. Este ano consegui encontrá-la! Quando começamos a conversar sobre a vida, contei que tinha ido aos EUA ver o Bruno, ela me perguntou baixinho: ''Esse é AQUELE Bruno?''. Que engraçado!!!! Sim, esse é aquele que eu já cobiçava há muitos e muitos anos atrás. Um dia escrevo um resumo da nossa história aqui pra quem ainda não conhece. Adianto que é uma história cheia de encontros de desencontros e pode dar um livro bem bacana.

A Laura se resfriou e anda ranhentinha. Mas que palavra mais feia: ranhenta... anda congestionada. Por isso demorei pra escrever o post do final de semana. Temos nos envolvido bastante com ela no tempo em que ficamos em casa. Não ando com tempo pra nada, pois os cuidados com a pequena consomem os minutos que tenho de folga.

O marco do sexto mês

A primeira bolacha foi deliciosamente degustada aos 6 meses.

     Hoje estava fazendo o almoço e pensei: quanta coisa mudou depois que a Laura completou 6 meses. Tudo na primeira infãncia tem seu marco aos 6 meses: o leite em pó vaira com a faixa etária, acabei de ler na embalagem: de 0 a 6 meses. As chupetas e bicos de mamadeira também. As fraldas descartáveis vairam de tamanho conforme o peslo, mas foi agora, aos 6 meses, que e Belezinha começou a usar fraldas M. A introdução de alimentos e bebidas aconteceu também agora, no sexto mês. Ela também está quase sentando sozinha, sem o nosso apoio.

     Na foto acima registramos o célebre momento onde pela primeira vez nossa pequena comeu, chupou, babou e esfarelou uma bolacha.

Dia das Mães

     Então é quase meia noite de segunda feira e se finda o meu primeiro dia das mães. Com um marido que trabalha nos sábados de madrugada, nossas comemorações em datas como essas são um tanto diferentes.

Fui acordada na manhã de sábado com flores entregues pelos meus amores Bruno e Laurinha. Antes do meio dia já tinha ganho o presente, um perfume delicioso.

     Hoje o dia foi lindo. Ensolarado, fresquinho e especial por eu passar ao lado da pessoinha que transformou a minha vida. É indescritivel o que eu sinto quando vejo a Laura. Acho que esse é o amor incondicional que a maternidade proporciona às mulheres.

     E está só começando... nos próximos anos vou me lavar chorando com as apresentações na escolhinha, me derreter com os presentinhos singelos feitos por ela e aguardar ansiosamente pelo próximo segundo domingo de maio.

     Feliz dia das mães, todos os anos à todas nós.

    Um agradecimento especialíssimo ao Bruno, por ter me proporcionado ser mãe.

Cadê o apetite?

     Alguém aí sabe como se coleta urina de um bebê pra fazer exame? Pois eu também não fazia idéia! Ontem levamos a Laura na pediatra, e ela nos requisitou um exame de urina. A coleta se faz com um saco lacrado nos quatro cantos e uma abertura no meio de um dos lados que gruda na titaca ou pintinho do bebê e espera-se que ele faça xixi. Depois é só despejar o conteúdo no pote do laboratório e pronto. Achei o máximo!

     Isso tudo pra descartar a hipótese de infecção urinária (assintomática) na Belezinha, suspeita essa levantada pela Dra. devido à falta de apetite que acomete a nossa filha. Há uma semana ela se recusa terminantemente a ingerir qualquer coisa além de leite materno. A hora da refeição tem sido uma luta, que ela acaba sempre vencendo. A Laura se reveza em três ações: ficar com a boca muito fechada, forçar o vômito quando engole  a comida (ainda bem que isso acontece raramente) ou ficar com a boca cheia, conversando e não engolir nada, até que tudo vire uma meleca misturada a saliva e comece a sujar o babeiro, as mãos, a cadeirinha de alimentação e quem estiver dando de comer a ela.

     Fomos instruídos pela Dra. Maria Antonia a variar o cardápio, fazer refogados de carne moída com legumes, purê de batata e mandioquinha com caldo de feijão ou lentilha e acrescentar o Mucilon junto com as frutas no lanche da tarde.

     Bueno, começamos com o novo cardápio ontem. Não dá pra dizer que está sendo um sucesso estrondoso, mas continuamos nos esforçando. O Bruno assumiu o papel de dar papinhas, frutas, refogados e afins, pois comigo o buraco é mais encima, pois ela sente o cheiro do titão e aí sim não quer saber da comida. Incrível.

Noite sem sono

     O que me motivou a escrever este post foi o ocorrido noite passada, episódio este que lembra e muito um outro post - Festa no apê - escrito lá em março.Vamos ao relato: pela primeira vez na semana, a Laura dormiu no horário certo. Às 21:00 ela estava no bom do sono, como deve ser, sem Kuduro nem nada. O problema foi depois. oucordou às 23:00, tranquila, brincando com o cubo colorido que está pendurado no berço, conversando... e lá ficou por um bom tempo. Eu e o Bruno ficamos suervisionando tudo pela babá eletrônica, até que resolvi dar de mamar pra ver se ela embalava no sono até âs 6:00, como sempre. Ledo engano. Ela terminou de mamar e continuou acordadíssima. Pensei comigo que se deixasse ela no berço, ela dormiria sozinha quando o sono chegasse. Mas ele não chegou. Fomos deitar lá pelas 00:15 e ela continuava conversando, brincando e se virando de bruços no berço. Quando estávamos pegando no sono, ela quiz se levantar e começou a reclamar, dando aquelas choradinhas de manha.

     Vou resumir a via sacra: ficamos em função da Belezinha por algumas horas ainda. Ela não chorou desesperadamente nem nada disso, simplesmente estava acesa, querendo brincar, como se fosse dia. Rolou massagem, titão (que ela recusou terminantemente), televisão, sofá, brinquedos, livrinhos, naninha do pai e da mãe... até que o sono finalmente chegou; às 3:30 da manhã. Como que por um passe de mágica, ela mamou e capotou. Acordou às 8:00 com fome e dormiu de novo (e eu fui dar de mamar movida por uma força maior, de tanto sono...) até às 10:00.

     O Bruno levantou lá pelas 9:00 e foi trabalhar, eu levantei logo em seguida. Não posso falar por ele, mas sei que essa noite mal dormida acabou comigo. Passei o dia com os olhos fechados e com um mal humor do cão. Colouei a Laura na cama agora há pouco e espero que a noite passada não se repita.

Papo cabeça da Laura II

Esse vídeo foi feito há algumas semanas atrás, quando a Laura ainda estava com 5 meses.  Papo e papo! Linda!!!

O vídeo do Kuduro

     Bem baixinho, ao fundo, está passando a abertura da novela Avenida Brasil, com a famosa música do Kuduro. Ficamos tão afoitos em registrar a Laura que esquecemos de aumentar o volume da TV. Mesmo assim, dá pra ver a alegria da pequena ao som do Kuduro.

Laura, a fã do Kuduro

     Hoje houve uma mudança no horário de dormir da Laura e na hora da novela das 9 da globo ela estava acordada. Pra nossa surpresa, na abertura da novela ela se virou correndo pra TV pra escutar e dançar o Kuduro. Arregalou os olhinhos e começou a pular  sem parar no meu colo, além de dar gritinhos e rir euforicamente. 

     Eu e o Bruno acompanhamos boquiabertos, cantando junto, eu segurando a dançarina e o Bruno batendo palmas pra acompanhar a coreografia dela. Hilário!! Ela saracoteou durante toda a abertura e a cada intervalo, assim que começava a tocar a música, ela se virava pra TV imediatamente. Muito, muito engraçado! 

     Fizemos um pequeno vídeo de um desses intervalos, mas vamos esperar pra filmarmos a dança completa, pois isso merece ficar registrado em imagens. É a primeira vez que ela reage a um estímulo televisivo com tanto entusiasmo e mesmo sendo o Kuduro achamos uma graça.

O tombo

     Nem sei direito como relatar o que aconteceu hoje. Mas vamos nessa. Eu e o Bruno fomos no Nacional e levamos a Laura na cadeirinha do carro, pra não usar aquelas que tem acopladas nos carrinhos do supermercado, que não são muito limpas e tal. Na saída, peguei a cadeirinha com ela dentro e quando fui abrir a porta do carro, não sei como a cadeirinha escapou da minha mão e caiu com a Laura de rosto no chão. Desvirei a cadeirinha na hora, apavorada, e vi que a Laura estava com o rosto todo sujo do lado direito e chorando. O Bruno veio correndo, desfivelou o cinto e ficou com ela no colo. Enquanto ele me dizia que estava tudo bem, que era pra eu me acalmar, vi que a roupa dela estava suja de sangue. Mais do que rápido, comecei a procurar de onde vinha o sangue. 

     Constatei que ela tinha cortado a boca, e como de boca eu entendo, já examinei e vi onde tinha cortado. Na mesma hora o lábio superior começou a inchar. Viemos pra casa e colocamos gelo na boquinha dela com uma fralda, e ela continuava chorando. Liguei pra Dra. Maria Antonia que me tranquilozou. Repasso porque isso é muito importante: Ela disse que quando a criança bate a boca numa queda assim, significa que não bateu a cabeça. A altura também não foi das maiores, o que isenta a necessidade de radiografia da cabeça. Me receitou uma pomada a base de camomila pra passar no corte da boca e Tylenol infantil pra dor.

     Corri pra farmácia, e quando voltei com os medicamentos, ela continuava chorando no colo do Bruno. Era hora dela mamar e comecei a pensar se por causa do corte e do lábio inchado ela iria conseguir mamar legal. Pro meu alívio, coloquei ela no peito e ela se acalmou instantaneamente e mamou bastante. E aí eu comecei a chorar, chorar, chorar... me achando a pior mãe do mundo, relapsa, irresponsável, desastrada... como eu pude deixá-la cair? O Bruno sentou ao meu lado e tentou me acalmar, dizendo que criança sempre tem os anjos da guarda de prontidão, que não tinha sido nada, que ela já estava bem... e eu continuava chorando. Quando ela terminou de mamar, abriu um sorrisão pra gente com aquele beiço inchado que me deixou com o coração mais apertado ainda, Como é querida!!!! Depois de tudo o que aconteceu, ela ainda sorri pra gente! 

     Tudo se acalmou, coloquei a Laura no acampamento montado no chão e ela brincou bastante, como se nada tivesse acontecido. O Bruno foi trabalhar na Fenasoja e em uma hora ele me ligou 3 vezes pra saber da Laura e de mim, Disse que não era pra eu me sentir culpada e que eu sou uma boa mãe. Chorei ao ouvir isso e comecei a chorar de novo agora, escrevendo isso.

     A Márcia veio aqui depois que contei o ocorrido por telefone pra ela. Conversamos e como sempre, ela me deu muita força, me acalmou contando as proezas que ela tinha feito quando o Tiago e a Bruna eram pequenos,  me disse pra me acostumar, que esse foi só o primeiro de muitos sustos e disse que todas as mães do mundo já se sentiram culpadas por tombos, quedas, fraturas e cortes dos filhos. Depois das risadas, me senti um pouco " menos pior". 

      O lábio desinchou e ela ficou só com um vermelhinho na sobrancelha direita. Acho que raspou no chão na hora da queda. A neninha mamou de novo e agora dorme como um anjo.

     Já fui alertada pela Márcia que hoje não vou dormir bem pra ficar zelando o sono da Laura e verificar se está tudo bem. Minha culpa, minha máxima culpa. Se passar uma noite preocupada e sem dormir direito me eximir um pouco da culpa que eu estou sentindo, tudo bem.

A neninha do papai

     Domingo o trio do arrepio (eu, Bruno e Laura) foi pra Fenasoja, a fim de prestigiar o evento da nossa cidade. Não foi um dia bonito como ontem e hoje. Estava nublado, o sol pouco deu as caras e por isso fez muito frio. Andamos por alguns pavilhões e ao ao livre quando o sol aparecia.

     Quem convive com o Bruno sabe que ele conhece um mar de gente, que adora papear e que toda Santa Rosa o conhece. No nosso passeio pelo parque de exposições, encontramos um monte de gente conhecida por mim e outro monte (bem maior) que conhece o Bruno.

     Mas o que eu quero contar é que na maioria das vezes que éramos abordados por alguém, ele prontamente olhava pra Laura e dizia: "Olha só, a nossa pequena!" ou "Olha aí, que lindeza!!" ou ainda "Pois é, tenho uma moça de 12 anos que vem nos ver daqui uns dias - se referindo à Luiza - e agora a pequeninha aqui!". A Laura, por sua vez, parecia que sabia o que ele dizia, pois abria um sorriso largo, de orelha a orelha, pra deleite do papai e do pessoal.  

     As respostas seguiram a linha: "Essa vai dar trabalho!" ou " Ela é muito linda!" ou "É a tua cara, Bruno!!". Aí era a vez dele abrir um sorrisão! 

     Assim como a ligação dele com a Luiza é forte, o mesmo acontece com a Laura. Com a Luíza é nítido pela idade e pelo jeito dela, que lembra demais o Bruno. Com a Laura, fora a semelhança física (que não há como negar...) ainda é tudo muito subjetivo, mas identificável em pequenos gestos e atitudes dela em se tratando do pai.

     Que essa ligação paterna continue pra sempre, mas que em algum momento ela se pareça fisicamente com a mamãe também!!

Vacinas

     Às vezes ser mãe é muito difícil. Pra mim se torna doído quando chega a hora das vacinas da Laura. Até agora me safei bonito, só tinha presenciado a BCG, no braço, ainda no hospital, quando ela nasceu. Depois mandei a Márcia e a Nanda levar ela no primeiro mês e o Bruno se encarregou das outras.

     Como ele levou ela pra fazer exame de sangue semana passada, achei por bem eu levar ela este mês pra vacinar. Ele agradeceu, pois também não gosta muito desses momentos. Já cheguei no posto de saúde sofrendo, com o coração na mão, louca pra dar meia volta com a Laura e voltar pra casa e pras nossas brincadeiras.

     Se desse pra dar aquelas malditas picadas na gente... que dó da minha pequena. Tinha uma vacina atrasada, que era pra ter dado no início de abril, e nós esquecemos. Pois bem, no total ela levou 4 picadas nas pernocas, duas em cada lado e mais duas gotinhas.

     Quase chorei junto!! Mas fiquei firme e forte, porque tinha que acalmar a Laura. Não ia eu me atracar a chorar na frente da enfermeira, né?! Por causa das tais vacinas, ela passou o dia choroninha e um pouco amoada . E demorou pra dormir agora de noite.

     Sei que as vacinas são pra evitar males maiores, que e melhor uma picadinha agora do que uma doença séria no futuro... mas com o avanço tão grande da medicina, será que não poderiam inventar outro jeito de imunizar as crianças?  Porque não fazer tudo via oral, com as gotinhas? Essas picadas acabam com a gente!

O fim dos cocôs cheirozinhos

     Com a introdução das papinhas e frutas na alimentação da Laura, obviamente seu intestino está trabalhando diferente. Mas até então, a mudança só tinha ocorrido na cor e consistência do cocô dela.

     Eis que estávamos nós quatro, eu, o Bruno, a Laura e a Bella no sofá da sala, curtindo o domingo à tardinha frio, quando senti um cheiro cacterístico. Olhei ao redor tentando adivinhar de onde vinha o budum. Parecia a Bella farejando. Assim descobri que nossa filhota está fazendo cocô como gente grande. Fato confirmado na troca da fralda. Socorro!!!

     Agora não convém deixar o lixinho cheio como antes na cômoda dela. O melhor é colocar  a fralda no lixo lá da área de serviço.