quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

É uma menina!

     De volta das férias de inverno, era hora da tão esperada ecografia para ver o bebê e o sexo do mesmo. Cheguei ao consultório antes do Bruno e da Luiza. Falei pra médica que a minha enteada estava chegando a qualquer momento com o Bruno e que ela não sabia que era um menino, e que seria legal fazer uma onde bem grande como se nós também não soubéssemos, pra que se criasse um clima de surpresa e tal. Ela me disse: “ Mas eu te disse isso quando tu estavas com 12, 13 semanas, né? Temos que confirmar se é um menino mesmo, era muito cedo pra ter certeza naquela época!”.    
    
     Foi ela colocar a ponteira do aparelho na minha barriga para dar uma risadinha e exclamar:  “Eu falei que tínhamos que confirmar aquele exame... É uma menina!!!” Ahhhhhhhh!!!!!! Huahuahua!!!!! As minhas gargalhadas fizeram o exame ser interrompido por alguns instantes, pois além de eu me sacudir inteira, a médica também ria muito! Neste exato momento, alguém bate na porta. Era a Luiza acompanhada pelo Bruno. Pediram licença, entraram e se posicionaram ao meu lado. E a médica fez conforme eu havia pedido; enrolou, fez suspense... mostrou a perninha, a bundinha, a outra perninha do bebê... e o pobre do Bruno achando que sabia do resultado. Foi então que ela disse: “A Luiza vai ter uma maninha! É uma menina!!”

     A reação dele: uma cara de susto, primeiramente um rosto sério e uma expressão que com certeza queria dizer: “Como assim? Mas era um guri!!” e depois um sorriso amarelo, muito, mas muito engraçado. A minha reação foi a de uma atriz de primeira: “Uma menina!!! Ai, que legal, né Luiza?!” Aí olhei para o pai das meninas com uma expressão de compaixão, a mesma que figurava no rosto da médica, que também olhava para o único exemplar masculino da sala. Ele, percebendo as nossas caras disse que tudo bem, que estava tudo certo...
 Eu sabia que aquela história de menino, Marcelo, Pedro Piça não estava certa. Agora sim, parecia que tudo fazia sentido!!! 100% é 100%, e com capô de fusca presente na tela não restavam dúvidas!

     Preparamos a Luiza para ser a única menina, a princesa das duas casas, já que ela tem um meio irmãozinho de 4 anos (por parte da mãe) e ganharia outro, até aquela manhã. Então agora teríamos que mudar a tática e convencê-la que de ter uma irmã seria ótimo, pois ela ensinaria tudo o que sabe para a pequena: pintar as unhas, arrumar o cabelo, combinar as roupas... depois de alguns instantes de uma conversa descontraída conseguimos o resultado esperado.

     E a teoria do Bruno? Ele alegou que ela só é válida para o primeiro filho, já que ele virara um homem sério há muito tempo. Só me restava acreditar, mesmo porque não existe pesquisa científica que comprove tal teoria. Saímos do consultório e começamos a avisar o pessoal que tínhamos caído na pegadinha do Malandro;  viria uma menina, glu glu!!

    

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