Na quinta feira passada a Laura teve a sua primeira grande febre. Chegou a 39,5, mas ainda bem que baixou logo. Na verdade ela ficou febril até sábado, mas nada demais.
Como mãe de primeira viagem, fiquei com o coração na mão, com medo que desse uma convulsão na Belezinha, me perguntando o motivo da febre, sem saber o que fazer. O Bruno levou tudo mais tranquilo, afinal, é pai de "segunda viagem", e já passou por isso com a Luiza.
Com o passar do tempo, enquanto a gente aguardava que a febre baixasse, fiquei pensando nas atitudes das mães e como elas refletem na vida dos filhos.
Sou oito ou oitenta em vários aspectos na vida, mas ando aprendendo muito com a maternidade. Ando menos exagerada, mais ponderada, calma e penso umas 3 vezes antes de tomar qualquer atitude, diferente de antigamente, que agia totalmente por impulso, e sempre metia os pés pelas mãos.
Penso bastante nas mamães que estão surgindo aí: a Beta, a Ana Amélia... Então vamos à uma das lições que a maternidade está me ensinando: já imaginou se eu me escabelasse a cada febre da Laura, ou a cada tombo dela nessa fase de altas caminhadas? Ela seria a criança mais insegura e chorona de Santa Rosa. E com certeza, se tornaria uma chatinha depois de adulta, cheia das nove horas e dodóis.
O negócio é manter a calma, por mais preocupada que se esteja, e passar segurança pros nossos filhos. Somos referência pra eles, e não adianta nada chorar, se escabelar e correr a cada problema. Sangue frio, sorriso no rosto e muito carinho e amor na frente deles.
Depois, lá no quarto com a porta fechada, dá pra chorar, arrancar os cabelos e berrar à vontade. Mas aposto, que, depois do sufoco, o que as mamães mais vão querer é agradecer à Deus por estar tudo bem e dormir, esquecendo de todo o resto.
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