domingo, 13 de outubro de 2013

Parceiras de birra

     Ontem, dia da criança, tínhamos uma programação intensa, que foi resumida mais da metade devido a chuva e demais acontecimentos cotidianos. Conseguimos comparecer somente em um dos três eventos marcados. Fomos ao aniversário do médico que nos acompanhou até Porto Alegre na ambulância no episódio dos amendoins, o Piekala.
Lá chegando, avistei a Fran, mulher do Forigo, nossos conhecidos de longa data, e mãe da Vitória, de 2 anos e 5 meses. Vou descrever a cena que eu vi ainda dentro do carro, pra vocês poderem entender o desenrolar do assunto.

     Estava a Fran tentando convencer a Vitória da necessidade dela deixar a mãe colocar um casaco nela, pois estava chovendo e batia um vento gelado no local do churrasco (que era aberto). A Vitória, por sua vez, estava sapateando, chorando,, contrariada com a ideia de vestir o casaco. A Fran estava com uma cara muito familiar pra mim, do tipo: "Vou contar até 10... não, até 20... acho que até 30. Dai-me paciência, oh Senhor!!!".

     Descemos do carro, a fui apresentar a Laura pra Vitória. A reação da Laura foi dar aquele grito estridente, que chega a coçar la dentro do ouvido da gente. E quando as pessoas vinham cumprimentá-la, lá vinha mais um grito daqueles. E eu com aquele sorriso amarelo, tentando remediar a situação.

     Com um olhar de compreensão, a Fran me olhou como quem me diz: "Calma, eu te entendo." E eu perguntei pra ela se a Vitória também fazia dessas. Pra meu alívio, ela me relatou várias coisas que a Vitória faz e que a tiram do sério. Eu também comecei a contar tudo o que a Laura faz de birra e que eu não sei mais como agir (gritos, tapas em mim e no Bruno quando alguém chega perto dela, jogar as coisas no chão...). Até que ela disse:
- Ai, que bom! Achei que o problema fosse só comigo.
- Que bom mesmo, sinal que não somos mães ruins e que nossas filhas não são anormais!

     O resultado da conversa foi o seguinte: birra faz parte da idade, as mães perdem a paciência sim, temos maridos que graças aos céus nos ajudam e acreditamos que a fase de birras irá passar.

     E tem outra, vou conversar mais seguido com a Fran, pois trocar uma idéia com alguémque tem uma filha com o gênio parecido com a Laura é de grande valia.

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