Segue um breve desabafo de uma mãe, sozinha com sua filha numa noite de um feriadão. Sábado gelado, feriadão quase terminando, tecnicamente estamos no domingo, 10 de junho (00:10). Estou na casa dos meus pais em Santo Angelo e a Laura está deitada na cama comigo, brincando feliz da vida enquanto eu aguardo o sono da pequena retornar. Não sei porque, mas acho que esta vai ser uma noite bem longa. Peguei dois filmes do Almodóvar na locadora a fim de curtir um programa que há meses não faço, mas pelo jeito meu programinha foi-se por água abaixo...
Meu excelentíssimo esposo encontra-se na Argentina, num encontro de motos desde quinta feira. Detalhe, ele vendeu a moto semana passada e foi pro tal encontro de Fusca, sem ar quente, nesse frio. Bueno, tem louco pra tudo nessa vida. Já eu não tivem muita opção. Queria muito ter ido visitar a Carol e a Luana (e o restante da turma) em Santa Maria, mas não me animei em viajar léguas e léguas nesse frio com a Laura. Então, fiquei em Santa Rosa mesmo e hoje vim pra cá.
Nessas horas fico me perguntando quando que vou poder me dar ao luxo de viajar sozinha de novo, caminhando contra o vento, sem lenço, sem documento e sem a Laura, como o Bruno fez. Resposta: não tenho nem idéia. Primeiro pelas questões práticas que a amamentação materna envolve, depois porque não sei se aguentaria de saudades.
Mas hei de conseguir suportar a falta da pequena e me aventurar - obviamente de carro, ônibus ou avião, moto e fusca estão completamente fora de cogitação - por alguns dias, assim como papai Bruno.
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