quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Que cesariana?

     Terça vi num programa de TV os prós e contras (mais contras) sobre a cesariana, dessa história de marcar hora pra criança nascer e tal. A discussão girava em torno do alto índice de cesarianas feitas no Brasil, que já ultrapassa o de partos normais, segundo o Ministério da Saúde.

     Conheço um monte de mulheres que assim que recebem o teste contendo o "positivo" da gravidez, têm como primeiro pensamento: "Vou fazer cesariana." Não julgo. Cada uma com suas convicções e preferências. Mas é sabido que o ideal é a mulher entrar em trabalho de parto pra depois, se for o caso, ser submetida a uma cesariana. Mas enfim, o motivo que me faz escrever sobre cesariana é outro.

     Ontem, conversando sobre esse mesmo assunto com a dinda de um bebê lindo aqui de Santa Rosa, fiquei sabendo de uma coisa que  me deixou não só com a pulga, mas com um pulguedo atrás da orelha.

     A mãe desse bebê o teve de parto normal, aqui em Santa Rosa, há uns 6, 7 meses atrás, não sei bem. Pois conta ela que semana passada recebeu do governo federal (Ministério da Saúde) uma carta mostrando os gastos com a sua cesariana.

     Certamente quem está lendo esse post deve estar pensando a mesma coisa que a mãe, a dinda e eu pensamos: "Que cesariana???".


     Todos sabem que o valor de uma cesariana é maior em comparação a um parto normal. Então o Ministério da Saúde mandou dinheiro pro município, médico, hospital... sei lá eu pra quem ou que instituição, para cobrir os gastos de uma cesariana que não foi feita.

     O pulguedo se dá pelas simples dúvidas:
- Quantas e quantas vezes cesarianas foram pagas sem serem feitas de fato, só aqui em Santa Rosa?
- Com quem fica esse dinheiro?
- Será mesmo que o número de cesarianas é maior que o de partos normais ou isso é um dado errôneo devido ás falcatruas como a acima citada?

     Faço um apelo pras futuras mamães que terão seus bebês pelo SUS: se liguem nas falcatruas, fiscalizem e caso recebam uma carta dessas não tendo feito cesariana, denunciem. 

     Se fizermos a nossa parte, na cidade em que vivemos, quem sabe um dia esse país se livre de tanta corrupção e falcatruas. Não custa tentar. 

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