segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Conversar? Não deu tempo.

     O mês de agosto de 2013 entrou pra história da família Turra Sala como o mais intenso de todos os meses de todos os nossos anos como família. Entenderam? Aconteceram muitas coisas do dia primeiro até agora (26) e, sinceramente, estou aguardando ansiosamente  a chegada do dia 31.

     Ficamos sabendo da vinda da Luiza de última hora, ainda em julho. Por isso já sabíamos que a rotina da casa em função dela mudaria durante a sua estadia. Tudo devidamente programado com o Bruno, que ficou no encargo de buscá-la e levá-la a São Paulo, já que eu teria que trabalhar.

     Aí vem a história dos amendoins, que promoveu uma desestrutura imensa na nossa vida. Eu e o Bruno pouco conversamos durante aquela semana. O assunto girava em torno do estado da Laura, eram boletins médicos que eu relatava pra ele, no mais, tudo ficou em segundo plano.

     A vinda pra Santa Rosa, depois do episódio dos amendoins foi cansativa. Estávamos os quatro no carro: eu, a Laura, o Bruno e a Luiza. Devido ao cansaço, não trocamos meia dúzia de palavras. Só a Laura e a Luiza brincaram no tempo em que ficaram acordadas. 

     Nas semanas que seguiram, trabalhei dobrado pra colocar em ordem o consultório,  tendo que dividir o tempo com a Laura (como sempre) e com a Luiza. O Bruno se dividiu entre o boliche, a Tao e curtiu bastante e Luiza. Por isso também, eu e ele pouco conversávamos. Ou estávamos assistindo filme com a Luiza, ou brincando com a Laura, ou jogando Knet com as duas... (sei lá se é assim que se escreve isso, mas mer efiro àquele video game que usa o corpo pra jogar, sem joystick nem nada). 

     Semana passada, fiquei sozinha até sexta, quando nos encontramos novamente. Na quinta, o Bruno foi á São Paulo levar a Luiza. Durante a formatura da Gabi, fizemos festa e mais festa. Estava tudo muito divertido e aproveitamos pra dançar e rir muito. Conversar? Não deu tempo.

     No sábado á tarde, quando estávamos voltando pra Santo Ângelo pra irmos no casamento da Paola,  perguntei pro Bruno: 
- E aí, como é que tu tá?
A resposta veio em forma de outra pergunta:
- Tu percebeu que a gente não conversou ainda esse mês?
 
     Não sou daquelas que pregam que o casal deve ter uma "DR" por semana pra deixar a vida conjugal em ordem, mas sempre é bom e necessário manter o diálogo.  

     Então, depois de vinte e tantos dias de atribulações, viagens, preocupação, cansaço, correrias... eu e o meu excelentíssimo marido tivemos uma longa e prazerosa  conversa. Espero que os 4 meses restantes desse ano sejam mais calmos, e que os próximos agostos também.

Nenhum comentário:

Postar um comentário