Semana passada eu e o Bruno viajamos á Porto alegre pra assistirmos ao show do Jorge Benjor no Araújo Vianna. O show e as impressões causadas em nós é assunto para outro post.
Viajamos eu e ele de carro, sem a Laura (que ficou na vó Mari), nem a Bella (que ficou na vó Lulu). Deu tempo de escutarmos música e conversarmos bastante sobre os mais variado assuntos.
Lá pelas tantas, comentei o quanto é comum entre os pais - principalmente os de primeira viagem - criarem expectativas de como será o (a) filho (a), do que ele (a) vai gostar, o que vai ser quando crescer, pra que time vai torcer... vi (e chorei, como sempre) o Boas Vindas no GNT naquela semana, onde um pai disse que a filha que nasceria naquele episódio tinha que gostar de bateria, ser flamenguista e não me lembro mais o que.
Aí disse pro Bruno que eu jamais criei expectativas em relação à Laura. Até porque a vida é dela; não minha nem dele. Não sei se ela vai começar a namorar cedo, se vai gostar de meninos ou meninas (pois é... vá saber!!!), se vai querer conhecer o mundo ou morar no interior do interior do RS; se vai ser médica, engenheira ou dondoca.
A resposta do Bruno me surpreendeu:
- Eu só achava que a Laura seria loira e com os cabelos bem lisos, uma "alemoa aguada" como tu. Errei feio. Mas uma coisa eu tinha certeza sobre ela: que ela seria muito esperta. E está nos mostrando que isso ela é!
Depois que ele disse isso, percebi que sim, que criei uma única expectativa em relação à Laura: que ela seria uma alemoa aguada, como eu.
Também errei feio, Bruno. E adoro aqueles cachos cor de mel.
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