sexta-feira, 12 de julho de 2013

A cara do pai, o gênio da mãe

     O título do post já diz tudo. O meu lado que predomina na Laura não é o físico, mas o "genial". Cada dia mais me convenço disso. Os sinais? Querer tudo na hora, pra ontem, teimosia, brabeza e uma certa tendência á brigar. Como diz o ditado, que sai aos seus não degenera. 

     Duas situações essa semana mostram que mesmo tendo o gênio da mamãe aqui, a Laura tem um lado mais calmo, ponderado (lado este que eu também tenho, mesmo demonstrando pouco).

     Levei o seu Bruno e a Dona Lurdinha pra conhecer a Cirene, minha profe de yoga de Santo Ângelo. E a Laura estava junto. Chegamos os quatro na casa da Cirene e eu logo pensei que assim que a visse, a pequena daria aqueles gritos a lá Cacá Brun, que é o normal quando ela encontra alguém pela primeira vez ou quando faz muito tempo que não vê tal pessoa (a profe Cissa conheceu a Laura bebezinho, ano passado ainda).

     Surpreendentemente, ela ficou calma, deu "oi" pra tia Cissa, foi no colo dela pra explorarem os "oms" da casa, conversou bem querida e não queria ir embora! Fiquei pasma! Falei pra minha sogra que aquela não era a Laura que conhecíamos. Ela concordou.  A Cirene disse que a Laura e ela já se conheciam do tempo que a pequena estava na minha barriga e que eu fazia yoga. Não duvido que o reconhecimento existiu ali, pois o comportamento da Laura foi ímpar.


     Levei a Laura na Dra. Maria Antônia essa semana, pra ver se ela está bem recuperada da gripe que teve há alguns dias. Sempre que vamos até o consultório da Dra., ao vê-la, a Laura abre o berreiro. Dessa vez, preparei o terreno antes, dizendo pra ela durante todo o dia que iríamos visitar a Tia Maria Antônia, que ela é amiga da Laura e que não precisava chorar quando chegasse a hora de visitá-la. "Tá", respondia a neninha a cada discurso meu.

     Durante a espera pela consulta, tudo tranquilo. Na hora que a Dra. chamou pelo nome da Laura, ela se agarrou no meu pescoço e começou a choramingar. Expliquei de novo que a tia era amiga dela e que não precisava ter medo e chorar. A Dra. estava falando no telefone quando entramos na sala, e até nos acomodarmos na cadeira, ficou olhando e sorrindo pra Laura, que disse: "Tonha, miga."

     Olhando meio desconfiada pra Dra., ficou bem quietinha, brincando até a hora do exame. Choradeira na hora de examinar, pesar, medir... mas depois, enquanto eu a vestia, ela parou de chorar e começou a conversar com a "Tonha", na saída a Dra. ganhou um "Tchau, Tonha miga!".



     Estamos evoluíndo!


Nenhum comentário:

Postar um comentário