quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Creche full time

     Tentei escrever este post umas 3, 4 vezes. Mas sempre que parava pra ler a introdução e o primeiro parágrafo (não consegui passar disso) via o tamanho do drama que continha naquelas linhas. 

     O negócio é o seguinte: desde a última sexta feira, dia 15, a Laura está indo pra creche em tempo integral. Motivo: a birra eterna na hora das refeições. Protelei o quando consegui essa decisão, já que agora tenho mais tempo pra ficar com ela e tentei de tudo pra que ela tomasse o café da manhã, almoçasse e jantasse conosco. Nada feito. Minha paciência é (bem) mais curta que a do Bruno, mas a dele também se esgota uma hora. E essa hora chegou.

     A única que consegue fazer com que a Laura se alimente sem declarar uma guerra é a minha mãe, a vó Mari. Mas como ela mora em Santo Ângelo e a pequena precisa fazer no mínimo 3 refeições por dia, ou teríamos que nos mudar pra lá (olha o drama... ) ou teríamos que tomar uma atitude mais viável. Então decidimos pela permanência da neninha da creche em turno integral.

     O lado ruim: me sinto como se estivesse "terceirizando" o papel que me pertence (olha o drama...). Mas aí me recordo que conheço várias mães que também deixam seus filhos na creche o dia todo. Outra coisa ruim é que dá uma saudade dela...

     O lado bom: almoçar calma e tranquilamente, sem choradeira, birra, correria nem gritaria. Rotina. Que por mais que tentemos estabelecer uma em casa, nunca é como na escolinha... quando chegamos em casa, brincamos bastante, seguindo o ritual caseiro do banho e tal e a hora de dormir chega calma e tranquilamente também.

    Em conversa com o pessoal da creche, concluímos que na hora das refeições a Laura encontrou a brecha que queria pra nos testar. É aí que perdemos a paciência e ela sai soberana. 

     Quando me deparo com situações assim, penso numa série de coisas: Será que estamos agindo certo? Não estamos cobrando demais dela? Será que quero que tudo ande na linha por ser a minha primeira filha? Se eu tiver mais filhos vou relaxar mais em certos aspectos? Mas e se eu deixá-la por conta (ela e os próximos que virão - se virão...) , não vou mimar a guria (e os outros filhos)?

     Acho bom parar de pensar, que cada vez as perguntas aumentam, as respostas não vêm e o drama tende a aparecer...

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