quarta-feira, 19 de março de 2014

Coisas que se pode achar na pracinha

     Sexta á tardinha, final de expediente, temperatura excelente pra aproveitar o final do dia ao ar live. Eu e a Laura fomos encontrar o papai Bruno numa loja localizada do outro lado da rua do parcão aqui de Santa Rosa.  Saindo de lá, obviamente atravessamos a rua e fomos brincar com a neninha nos balanços de pneus, no trepa trepa e encher os sapatos de areia.

     Esse foi um momento espontâneo, típico de família que tem criança em casa. Corremos, nos balançamos, cantamos... fizemos tudo o que tínhamos direito. Quando estávamos indo em direção a um outro brinquedo da pracinha, eis que o Bruno avista um objeto verde enterrado na areia. Também avistei a tal coisa verde, que só tinha uma pontinha verde aparecendo. Uau!!! Pára tudo! Rapidamente, ele chamou a atenção da Laura e fez uma cena pra desenterrar o objeto da areia pra finalmente descobrir do que se tratava.

     Nova linha, parágrafo, letra maiúscula. Quando se tem filhos nessa idade, a melhor coisa é ensinar como o mundo funciona. Ver a expressão de surpresa e a alegria das pequenas descobertas diárias nos seus rostos. Os olhinhos arregalados e as expressões vocálicas dos que já falam são impagáveis. Voltando à cena: Não me lembro exatamente as palavras usadas pelo Bruno, mas algo do tipo: 

     - Laura! Olha o que o papai achou aqui!

     Ela vaio correndo e indagando: ": O que, o que, pai?" . Expectativa dos três estampada no rosto (afinal, entrei na onda junto). Ficamos cuidando o Bruno remover o "tesouro" da areia. Aí, mil possibilidades passam na nossa cabeça: Será uma pazinha de areia? Será um pedaço de algum carrinho quebrado? 

      Tcharaaaaan!!! Um pente de catar piolho!! 

     Caímos na gargalhada! A Laura fez uma cara como se estivéssemos desenterrado o tal tesouro da nossa imaginação.  Sem saber a real utilidade daquilo, queria pegar o "brinquedo" a qualquer custo. Explicamos pra que aquilo servia e mostramos a sujeira que ali continha. Mesmo assim, o desejo de pegar o pente continuava. Então, conseguimos  distraí-la até que ela esquecesse o pente. 

Mas vejam bem, não era qualquer pente. Tratava-se de um pente de catar piolho de metal (possivelmente aço inoxidável) e com um cabo de plástico, de um verde vivo, bonito mesmo. Sorte nossa que não precisamos dele, e o mesmo foi dispensado na primeira lixeira que encontramos.  







 

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