domingo, 16 de março de 2014

A neninha cresceu...

     Definitivamente, não temos mais bebê em casa. O trocador foi aposentado, o bico largado e até o nãna foi deixado de lado. Um pacote de fraldas dura muito tempo, pois elas são utilizadas somente na hora de dormir. Na hora do xixi ou cocô, temos que esperar ela nos chamar quando fica pronta. Nada de ficarmos esperando no banheiro. A comunicação da Laura é clara, o vocabulário bem diverso e as pecas que ela diz são impagáveis.
     Um exemplo: Todas as noites, depois da historinha de algum livro, apago a luz e conto a  "história do escuro". Geralmente conto a ela fatos que aconteceram no dia, como a visita de alguma amiguinha, brincadeiras com os primos ou com os avós... e ela muitas vezes pede:
- Mãe, conta a tória da Laura e da Camila.
Ou:
-Mãe, conta a tória da mamãe e da Bella, quando ela foi tomar banho.
Uma noite dessas, estava pronta pra apagar a luz e começar com a história do escuro quando ela colocou uma bonequinha por baixo do pijama, na barriga, e disse:
- Olha mãe, igual a Helena que tá na barriga da Larissa!

     Semana passada, quando a Helena nasceu, a Laura estava com um rinovírus que a deixou bem ranhentinha. Evitamos levá-la para conhecer a recém nascida pra evitar que o rinovirus se instalasse na pequena. Mas como todos só falavam na Helena, e era Helena pra cá, Helena pra lá... a Laura perguntou por que ela não podia ver a Helena no hospital. Eu expliquei que era por que ela estava com o nariz escorrendo e tal, que assim que melhorasse, nós a levaríamos conhecer a Helena.
Dois dias depois, ela colocou o dedo indicador no nariz, deu uma fungada e disse:
- Mãe, o nariz tá melhorado, agora dá pra visitar a Helena!  

     É inevitável a comparação do carnaval do ano passado com este. 
No ano passado, a Laura  estava com um ano e três meses. Passamos os dias de folia numa fazenda. Lá, inesquecivelmente, dia 9 de fevereiro ela disse "mamãe" pela primeira vez.

     Este ano, o carnaval foi quase um mês mais tarde, e a diferença na evolução das palavras é impressionante.
Passamos de sexta a terça feira de carnaval na casa dos meus pais, em Santo Ângelo, com dois casais de amigos (Marilia e Giofranco, Betuel e Lu), o Dani e sua turma. Enquanto eles viajavam, nós cuidávamos da casa (hehehe!!!).

     Ela estava foleando um livro da Vila Sésamo e me apontou pra um desenho de um  dos personagens varrendo o chão.
- Olha, mãe, ele tá vassourando!

     Já tinha escutado da Angélica a história da música da Baleia, que a Laura havia cantado pra ela. Mas eu nunca tinha ouvido a canção, até esses dias.

     "A baleia, a baleia, é amiga da sereia, olha o que ela faz, olha o que ela faz, tchu, tchu a, tchu, tchu a." Ela se ajoelhou no chão e demonstrou como a baleia faz com a calda, balançando os pés. Enchi os olhos de lágrimas...




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