O mês de outubro foi recheado de estreias
na vida da Laura. Num ensolarado sábado a tarde, rumamos pra Fenadi/ExpoIjuí. A
motoca, como sempre, foi companheira inseparável em passeios como esse. Pela
primeira vez a levamos no parque de diversões. Os brinquedos apropriados pra
idade dela se resumiam nos carrinhos que ficam dando voltas e mais voltas ao
redor do eixo central. Ela andou nos três mais seguros: carro, jeep e caminhão.
Fizemos mais festa do que ela. Quando os carrinhos em que ela estava andando
passavam por nós, abanávamos, chamávamos...e a Laura nada. Estava mais
interessada em segurar nas direções e explorar os cintos de segurança e os
bancos dos automóveis. Pulava de um banco pro outro, olhava todo e qualquer detalhe
presente nos carros e pra quem estava olhando, parecia mesmo que ela estava
dirigindo e curtindo a paisagem. Depois,
acompanhamos a Laura na roda gigante. Na primeira volta ela estranhou um pouco,
mas em seguida já dava os gritinhos de euforia (“Uhuuu!!”) quando estava nas
alturas. A pequena ficou impressionada com o helicóptero que fazia voos
panorâmicos pela cidade, e tinha o parque de exposições como ponto de partida. Sempre
que ele se aproximava, ela fazia a festa.
A outra estreia ficou por conta
do circo. Muito do fraco, pra ser sincera. Achávamos que faríamos uma grande
coisa levando a Laura no circo. Mas nem. Ela pouco se interessou e pedia pra
passear durante a apresentação. Na verdade esse circo era muito xumbrega. Sem
aquele glamour que pelo menos eu e o Bruno estávamos acostumados. O mestre de
cerimônias, na nossa época, usava fraque, gravata borboleta e cartola. O
palhaço, nos áureos tempos, usava peruca colorida, chapéu e uma roupa larga,
cheia de detalhes que chamavam a atenção, fora o sapatão enorme. No circo em
questão, o mestre de cerimônias usava calça jeans apertadíssima, uma camiseta
mais justa ainda e um tênis com amortecedor. O palhaço estava mal e porcamente
com o rosto lambuzado e usava uma camiseta listrada embaixo de uma calça larga,
além de ser adepto ao tênis também. Um fiasco. Tudo se resumiu em consumo.
Bolinhas, espadas, comes e bebes...não venderam a mãe por detalhe. Saímos
decepcionados e a Laura com sono.
A terceira estreia foi a aula de
natação. Era pra ter início na primeira semana de outubro, mas devido ao gripão
da Laura, o papai Bruno só pode levá-la na última aula do mês. Segundo o Bruno
ela logo se soltou e aproveitou bastante. O problema foi na hora de sair da
piscina. Choradeira por não querer sair da água e cansaço total devido ao agito
na aula. Ao chegar em casa, mal conseguiu almoçar e capotou o jipe. A prima Belli é colega de natação.
O mais legal é que agora ela
conta o que fez e se lembra das coisas que aconteceram há tempos atrás. A aula
de natação é narrada com riqueza de detalhes. O passeio de roda gigante e nos
carrinhos também. Já do “circulo” não há comentários da parte dela.
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