sábado, 4 de outubro de 2014

O algodão doce e a massa curativo

     Estamos com a Laura em casa nas manhãs de novo, pelo trabalho do Bruno exigi-lo nos horários que fica difícil o convívio diário com a crespa. Por conta disso, ela está fazendo as principais refeições conosco. Não vou alardear muito, pois quando a gente elogia demais... mas farei um brevíssimo comentário: Ela está comendo bem melhor. Pronto, falei.
 
     O cardápio da noite é flexível, e o prato "pavorido" (preferido) da crespa é a massa fusilli, que não sei porque cargas d´água ela chama de massinha curativo. Aqui em casa, chamamos a massinha de parafuso, mas pra Laura, é a massa curativo.
 
     O significado do curativo ela sabe, entende que quando temos algum machucado fizemos um curativo e tal, mas ainda não consegui decifrar a associação da massa parafuso com isso. Nós achamos engraçado e obviamente sabemos do que se trata quando ela pede que façamos o prato.  Acho que vou começar a avisar o pessoal da existência da massa curativo, caso ela peça pra mais alguém.
 
 
 
 
     Não costumo dar porcarias pra Laura comer, nem incentivo que ela morra da amores por bala, chocolate, Danoninho... acho que por isso ela não dá muita bola pra essas coisas. Mas ela sabe que na casa da Dinda Ita tem um pote de bala na mesinha da sala, que a vó Lulu tem Danoninho na geladeira... e desde que isso não se torne hábito alimentar, tudo bem.
 
     No sábado passado, a crespa foi com a dinda Ita, a dia Ete, a vó Mari e a Nona até o parque de exposições, aproveitar o dia lindo de sol que fez. Eu e o Bruno chegamos mais tarde, pois tínhamos coisas a ajeitar no apartamento. Depois de correr e brincar com ela, sentamos na grama pra tomar um chimarrão. Ela estava sentada no colo do Bruno e me chamou, arregalando os olhos e colocando as mãozinhas ao redor da boca como se fosse me falar algo em segredo. Na verdade, a voz dela nem saiu. Fiz leitura labial pra entender. 
 
- Algodão doce??
Ela fez que sim com a cabeça e o pessoal todo riu.
 
- Tu comeste algodão doce?? E quem deu essa porcaria pra ti?
     Prontamente ela apontou pra Dinda Ita, dando um olhar de cumplicidade pra ela, que foi muito legal. A dinda, rindo muito, entregou o jogo:
- Eu disse que esse era o nosso segredo, Laura!
 
      A crespa riu e riu. E nós, mais ainda! 

Algodão doce, doce!!

Figuras!
 

A arte da dinda Ita.

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