Domingo emburrado em Santa Rosa. O sol escondido e nós enfurnados em casa. O programa da tarde foi irmos ao mercado em comboio, só a Bella ficou "cuidando" da casa.
Nos dividimos nas compras. Fiquei com a parte saudável e o Bruno com as guloseimas. A Laura ficou com ele, e quando os encontrei, ela estava pedindo insistentemente que ele abrisse um pacote de Passa Tempo (a bolacha recheada predileta do papai). Como a fila do caixa estava gigantesca, nos rendemos ao pedido e abrimos o pacote de bolacha. Ela comeu uma inteirinha, e quando pediu mais, ao me debruçar sobre o carrinho pra pegar o pacote da bolacha, ela viu um brócolis verdinho na embalagem. Arregalou os olhos e disse: "Fossinha!!!" - na tradução simultânea: florzinha.
Não quis mais saber da bolacha, o negócio agora ela comer florzinhas. Queria abrir a embalagem do brócolis e se atracar nele ali mesmo. Pacientemente expliquei a ela que a florzinha estava dura e que era preciso cozinhá-la antes de comê-la. Não adiantou nada. Ela continuou insistindo muito em abrir o papel filme que envolvia o brócolis. O restante da imensa fila observava a cena sem acreditar que uma criança pequena preferiu um brócolis a uma bolacha recheada.
Ao chegarmos no caixa, a moça que nos atendeu (muito simpática por sinal, exceção em se tratando dos funcionários do Nacional) ficou observando a Laura pedindo pelo brócolis e comentou:
- Nunca vi um nenê trocar uma bolacha por um brócolis.
Pois é... ela já trocou um bombom por uma bergamota certa vez, na casa da Nona.
Chegamos em casa, cozinhei o brócolis e ela comeu as "fossinhas", acompanhada por suco de couve e maçã, feliz da vida.
Concordo com a caixa do Nacional. Agora, quero ver uma criança trocar um iphone por um brócolis...uhauaha. Abs
ResponderExcluir