quarta-feira, 11 de junho de 2014

Do contra

     Então amanhã começa a Copa do Mundo Fifa 2014, no Brasil. Faço parte do grupo de não concorda que tal evento seja feito aqui, mas como meu voto não elegeu esse governo que aí está e portanto não me representa, a única coisa que me resta fazer é lastimar. Ou melhor, nem isso, pois sei que vão me chamar de chata pra baixo. Os que concordam com a papagaiada estão tão eufóricos que minha opinião pouco importa pra eles. Espero que os que dividem da mesma opinião, sintam-se um pouco melhores por não estarem sozinhos nessa.

     Não concordo com a construção de um monte de estádios de futebol em Estados que não tem sequer um time que os represente, não concordo com o investimento de bilhões e bilhões, sendo que "falta verba" pra educação e saúde. E principalmente, sou contra, completamente contra os desvios e maracutaias nacionais que envolvem a copa e o padrão Fifa de ser.

     Li vários artigos em revistas, blogs e afins, declarações de pessoas conhecidas ou nem em redes sociais que  defendem ou criticam a Copa no Brasil. Respeito a opinião de quem torce, mas ainda discordo. A maioria diz que devemos revindicar mudanças em Outubro, nas urnas. Com isso eu concordo. Acontece que a Seleção Brasileira de Futebol periga ganhar o campeonato, e o povo brasileiro certamente esquecerá da grana desviadas, das maracutaias e de todo carnaval feito com o dinheiro  público. O resultado? Veremos em outubro...

     O Brasil não funcionará durante os jogos da Seleção Brasileira.  Fábricas, lojas, empresas... a maioria de tudo o que faz o país produzir, decretou ponto facultativo durante os jogos. Se alguma gestante entrar em trabalho de parto durante os 90 minutos em que o jogo estiver acontecendo, provavelmente a equipe médica vai se dividir entre as contrações, as respirações e os pênaltis.  Escolas, creches, repartições públicas... todos estarão com os televisores ligados assistindo a bola rolar, menos eu. Não irei assistir a nenhum jogo da copa, nem torcer pra nenhuma seleção. Melhor, não irei assistir televisão durante o evento. Mas, como disse lá no início, que diferença faz pra um país futebolístico a minha opinião?


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