sexta-feira, 12 de abril de 2013

O elogio

     Ontem a noite recebi um elogio que me surpreendeu. A Dona Ereni, que trabalha com o Bruno há um tempão na Tao e agora no Boliche, me disse que eu estou super em forma, que nunca tinha me visto tão magra. 

     Olhei pra ela como uma cara de denunciou minha desconfiança diante de tal comentário. Mas ela foi enfática em dizer que sim, que eu estou magra como nunca na vida. Agradeci o elogio e logo me lembrei o que acontece quando alguém me diz que eu estou magra: como enlouquecidamente, sem culpa nenhuma de inflar minhas cartucheiras. Não estou magra? Então vou aproveitar!

     A verdade é que depois da gravidez meu corpo mudou. Não pra pior nem pra melhor, só mudou. Na balança, alguns quilos a mais do que antes da Laura (aqueles 3 malditos, que toda mulher sempre tem que perder...), e fora alguns detalhes (braços de gringa polenteira, as cartuchas velhas de guerra...), mesmo assim gosto do que vejo quando me olho no espelho. Mas daí me acharem mais magra do que nunca... jura Jurandir!!!

     Ando tão tranquila em relação a isso, que até meus peitos, que eram motivo de preocupação depois que deixei de amamentar, deixaram de ocupar meus pensamentos. Está tudo tri. Voltei a usar todas as roupas de antes e até parece que elas estão me caindo melhor agora.

     Na verdade, quando se tem filhos, a mulher amadurece. As prioridades mudam e a gente pára de se preocupar tanto com celulites, balança, rugas e com a gravidade de um modo geral. Claro que não vamos embagulhar só porque nos tornamos mães, mas ficar brincando e ganhando abraços, afagos e beijos do (a) rebento (a) é muito mais prazeroso do que puxar ferro.

     Como me eximi da culpa da gula devido ao elogio que recebi, comi um hamburguer com batatas fritas e tomei um shopp de janta. Deixei a saladinha e o suco natural de lado na noite de quinta feira. 

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