segunda-feira, 8 de abril de 2013

Lixo

     Educação vem de casa. É a coisa mais certa que existe. Meus pais me ensinaram um monte de coisas boas que ponho em prática diariamente. Uma delas é nunca, jamais, em hipótse alguma jogar lixo no chão. Minha bolsa vive cheia de papel de chiclete, nota de mercado e demais papeizinhos inúteis (jogo no lixo de casa no fim do dia), meu carro é um amontoado de caixinha de suco, garrafinha d'água, embalagem de comida... mas nunca toco nada pelo vidro do carro ou largo as coisas na rua. E se você, caro (a) leitor (a), for daqueles (as) que jogam lixo no chão, acho bom tirar algo de útil deste post.

     É muita falta de educação! Duvido que essa gentalha joge lixo no chão da sua própria casa! Eu tenho vontade de bater nos viventes que fazem isso. Mas daí eu seria a pessoas mais ranzinza da cidade, porque o que tem de gente folgada por aí... Certa vez, isso há uns 9 anos atrás, me lembro de estar entrando no Banco do Brasil, em Santo Ângelo, quando me deparei com um guri encapetado, de uns 11 anos, mais ou menos. A sarna saiu do banco correndo e esbarrou em todo mundo (inclusive em mim) e jogou no chão uma caixinha de fósforos. Isso há menos de 2 metros de uma das raras lixeiras do centro da cidade. Dei meia volta e gritei pro guri:

- Custava colocar a caixinha no lixo, piá?
Como resposta, recebi um sonoro e risonho:
- Vai á merda!

     Aí vi o nível da educação do guri e senti o sangue me subir pelas bochechas. Peguei a caixinha de fósforos, furiosa e joguei no seu devido lugar: a lixeira. Me deu uma raiva tão grande daquele fedelho que comecei a xingar ele valendo. Resumindo, e em um tom mais polido, pois isso será lido por muitas pessoas (espero), respondi que se ele não sumisse do meu campo de visão, enfiaria a caixinha de fósforos em um orifício da sua anatomia que não pega muito sol.

     Dias depois, tomando uma gelada com o Leonardo (pai do Gabi, nosso afilhado), ele me perguntou:

-Alemoa, vi uma cena tua na frente do Banco do Brasil esses dias. Tu tava brigando com um piazinho? E o que que tu jogou no lixo braba daquele jeito?

     Bom, ele deu muita risada quando contei a história. E eu também. Parei e analisei a situação. Parecia uma retardada gritando com uma criança (mal educada, mas uma criança...).

     Daquele dia em diante, quando me deparo com gente porca (desculpe o termo, mas é verdade!!!) em pleno ato de porquice, chamo o vivente e digo:

- Oi! Tu deixaste cair a embalagem do picolé no chão!
A pessoa fica morrendo de vergonha, junta o lixo do chão e fim de papo.

     Essa tática mais  "civilizada" aprendi com a minha mãe. Educação vem de casa. E se não vem, cabe se tocar que jogar lixo na rua é uma baita falta de educação.

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