segunda-feira, 10 de junho de 2013

A mesma.

     Volta e meia, graças ao advento do Facebook, tenho notícias de alguns colegas do tempo de faculdade.  Cito duas figuras que infelizmente nunca mais vi ao vivo e a cores. A Mérupe, que mora na Itália e o Adelar, que foi meu colega de turma e se formou comigo. Vai ver eles nem se lembram um do outro, mas certamente se cruzaram pelos corredores e na clínica da Ulbra.

     A Mérupe me disse que se lembra até hoje de um episódio meu da faculdade. Algo do tipo enrolar a caneta de alta rotaçào na touca... nào me lembro disso. Mas ela me escreveu esses tempos contando que ainda dá muita risada se lembrando de como eu contei a história num almoço do pessoal.

     O Adelar, esses dias comentou uma publicação minha no Face, dizendo que eu não devo ter mudado nada do tempo de faculdade pra cá.

     Fiz toda essa introdução pra contar que que me lembrei dessas duas figuras semana passada no consultório. Adentremos então ao maravilhoso mundo odontológico. Um dos itens de biossegurança  aqui do consultório são os saquinhos de sacolé, colocados sob as canetas e a tríplice ( ao pessoal que não é da área: o instrumento que faz o barulho que vocês detestam e a mangueirinha que sai água e ar...). Quando preciso utilizar algum deles, furo a ponta do saco pronto. 

     Vamos ao fato: Estava fazendo a manutenção mensal de um paciente de orto quando achei que tivesse furado a ponta do sacolé da caneta de alta rotação (a que faz o pior barulho...). Quando acionei o pedal, o saco estourou, o paciente deu um pulo da cadeira por causa do estouro, e eu, assustada também, mas com o intuito de relaxar o clima, dei um grito a là gauderiês: "Ihuu!!" (entenderam o "Ihuu!!"?? Pena que não tem um dispositivo pra eu gravar esse meu grito gaudério e reproduzir aqui no blog.)

     Quando olhei pro paciente, ele estava rindo, a Fabi (fiel secretária) rindo também, e eu rindo mais ainda. Pedi desculpa ao paciente pelo "descontrole", olhei de ladial pra Fabi e segui rindo, mas eles não viram por causa da máscara.  

     Aí me lembrei da Mérupe e do Adelar. É pessoal, não mudei muito do tempo de faculdade pra cá. Continuo tendo meus rompantes que fazem muita gente rir, mesmo em momentos que minha seriedade deve prevalecer. 

     Em tempo: sou uma profissional responsável, trabalho sério e procuro proporcionar tratamentos resolutivos aos pacientes que me procuram. Mas bem sei que não é todo mundo que curte sentar na cadeira de um dentista, por isso uma gracinha de vez em quando vai bem. Ou não?

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